Produtora musical que teve seu nome em álbuns de outros artistas faz álbum solo que desafia os padrões da indústria e questiona a falta de equidade para mulheres e pessoas trans no mercado fonográfico
por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com
A experiente produtora musical Malka Julieta, 40 anos, acaba de lançar seu primeiro trabalho solo, como cantora e compositora, o maravilhoso “Chão”, assinando como Malka e, segundo o Spotify, foi o que eu mais ouvi em maio. O álbum foi feito com a companhia de amigos, como Deize Tigrona, Nomade Orquestra, Zopelar, Brisa Flow, Dharma Jhaz, BADSISTA, Vênus Garland, Leoa, Synto e Ashira, com elementos de pop, indie pop, rap, funk e house, “música de casa”. “Espero que, nos próximos anos, possam enxergar nosso trabalho como um trabalho que está sendo feito no mesmo nível e de igual pra igual com outros artistas e que a impressão de segregação não seja latente”, me falou, sobre a inserção da música feita por pessoas LGBTQIA+ e mulheres nos mecanismos da indústria. “Acho que, em geral, falta um pouco de consciência de classe pro meio musical. Precisamos lembrar a indústria que eles dependem de nós, e não ao contrário”, dispara, nesse papo reto para a Sexta Sei.

Moreira – Nos conhecemos em um bate-papo aqui em Jufas sobre a Trava Recs, sua gravadora que lançava álbuns de artistas travestis. É impressionante como temos uma produção consistente, nos últimos anos, de artistas trans, como Liniker, um dos maiores nomes da indústria hoje, Irmãs de Pau, Assussena, Candy Mel, Majur, A Travestis, que acaba de transicionar, Marina Mathey, Klüber, Viridiana, Mavi Veloso, Ventura Profana, que lançou um álbum belíssimo, MC Xuxú… Para além da democratização dos meios de gravação e dos estúdios caseiros, temos mais visibilidade trans na cultura?
Malka – O cenário melhorou muito nos últimos anos, o que não quer dizer que está bom. Ainda existem muitas barreiras para contratantes e espaços na mídia e nas playlists. Se uma pessoal LGBT lança um piseiro, por exemplo, ela não tem entrada em playlists de piseiro e sim alguma lgbt tipo “glow”, “gênero não sei das quantas”. O mesmo vemos com o som feminino que geralmente é jogado em playlists genéricas de “som das minas”, etc. O mesmo acontece nos festivais. Porém, sinto que existe uma batalha das artistas para mudar esse cenário. Espero que, nos próximos ano,s possam enxergar nosso trabalho como um trabalho que está sendo feito no mesmo nível e de igual pra igual com outros artistas e que a impressão de segregação não seja latente.
Moreira – Esse é um álbum feito com a companhia de amigos, né, Deize Tigrona, Nomade Orquestra, Zopelar, Brisa Flow, Dharma Jhaz, BADSISTA, Vênus Garland, Leoa, Synto e Ashira. Como pintou a colaboração com cada um desses artistas e como eles colaboraram no álbum, como foram essas trocas? A colaboração é um elemento importante hoje no fazer artístico?
Malka – Foi muito importante a participação de todes envolvides no álbum. Foi uma experiência muito rica deixar cada um colocar seu molho dentro do meu som e permitir que essas visões somassem na minha própria. Eu amo demais a chance de poder deixar minha música crescer com o dedo que cada pessoa coloca no trabalho e, nesse, foi essencial.
Moreira – O disco une elementos de pop, indie pop, rap, funk e house, “música de casa”, para pautar uma música brasileira inovadora que se apoia na mistura como caminho. Quais foram as suas motivações ao tomar esse rumo?
Malka – Eu acredito que o rumo foi natural, não pensei muito nisso no começo do álbum e, no fim, foi como ele se desenhou. Acho que foi um movimento fluido, tendo como ponto de vista minha carreira como produtora, na qual passei por todos esses estilos de produção de música brasileira. No processo de composição e participações, isso aconteceu da forma que sempre acontece nos últimos anos. Quando componho uma música não penso em gênero musical, eu faço o que precisa ser feito para cada música e, depois, eu vejo o que resultou disso.
Moreira – Em “Chão”, com a Nômade Orquestra e Zopelar, você brinca com a ideia da indústria de músicas mais curtas, com 4:40 de duração. “Música de casa”, uma das minhas favoritas, tem 4:51. Acho que é algo que a Liniker fez também com as suas canções imensas em “Caju” (2024) e vai contra a Tiktokização da música, com músicas curtas que mais parecem vinhetas, o que eu curto também, vide “Calma amiga”, do álbum da Pabllo, que acho a melhor do volume e foi a música que mais ouvi em 2023, segundo o Spotify. Lembro que você disse, no Instagram, “prometo que continuarei a fazer músicas que vão durar o quanto tiverem que durar”. O próprio vídeo é sobre o tempo, a velocidade, e foi gravado com versões em velocidades diferentes da música e depois ajustado pra chegar no efeito desejado. Música é sobre tempo, né?
Malka – Eu acho que falamos muito sobre como o mercado atual da música adoece pela forma que ele é gerido e o que ele exige de nós para sermos bem sucedidas comercialmente. Estou completamente ciente dos riscos e consequências de começar o disco com duas músicas de quase cinco minutos. Porém, acredito que, se nós cedermos às vontades da indústria sempre, nada muda, e continuaremos a reclamar sem tomar ações que revertam isso. Acho que, em geral, falta um pouco de consciência de classe pro meio musical. Precisamos lembrar a indústria que eles dependem de nós, e não ao contrário. Me recuso que minha arte seja pautada em fazer algo mais palatável, seja pelo tempo de música ou pelo arranjo quase de inteligência artificial que o algoritmo prospera. Penso que o legado vale muito mais que o momento, e isso é sobre tempo e história.
Moreira – “Meu pau de mulher” é um tapa na cara da sociedade, né?. A arte serve para provocar. “Bota o beat pra mamar”. É gostoso chocar um pouco também, né, depois de tantas barras como pessoa trans?
Malka – Olha, eu nem acho que é pra chocar. Acho que é a minha realidade. Cada qual canta sua realidade, se ela choca os outros isso está mais na pessoa que recebe do que em quem canta. Para os conservadores, o que eu canto é uma afronta, vimos agora a prisão do Poze justamente porque o mesmo acontece com ele. O funk vem pra falar de realidades que eles consideram chocantes, mas aí, quando um corpo normativo quer contar as nossas histórias, fazerem filmes sobre nós, isso é arte. O que me cansa é a hipocrisia social sobre certas visões e retratos da realidade. Enquanto continuarmos com isso, o Poze vai ser visto como bandido, eu vou ser vista como degenerada e por aí vai. Quando Chico canta “taca merda na Geni, taca bosta na Geni”, isso é arte pura? Quando eu problematizo e escancaro a transfobia de uma forma não óbvia falando do meu pau de mulher eu serei chocante? Por essas e outras, fiz o álbum como fiz, pra gerar questionamentos e incomodar, porque a realidade incomoda mesmo. Existe uma ideia errada de que arte precisa ser agradável. Toda arte que perdura precisa incomodar. Foi assim com o rock, no começo, quando parou de incomodar, ele estacionou, tem sido assim com o rap e o funk também, e vai ser até certo ponto até o próximo movimento que faça o mesmo.
Abaixa que é tiro!💥🔫

Já tem um tempo que estou viajando e acompanhando o trabalho, pelo Xuíter, a “estética ignorante” do paulistano Invocad0, Ivo Cabo, 29 anos, e a “tattoo sinistra” do paraense radicado em São Paulo Fumorreu, Emanuel, 29, (ele prefere não falar o sobrenome), ambos representantes de um novo estilo de tatuagem que, em tempos de AI, investe no desenho feito pelos próprios punhos e busca inspiração em memes e gírias de internet. Ser jovem é bom demais, e é uma explosão de juventude o trabalho dessa dupla, que trabalha junto na Casa Feia, na Barra Funda, em São Paulo. Acho que a única vez que cogitei em perder a minha virgindade de tatuagem (risos) foi com esse Sonic viado Motomami do Invocad0. Bati um papo com os dois, por áudios de Xuíter, para entender melhor essa nova estética suja e urbana, desenhada à mão. Ivo estava no último ano da faculdade de Artes Visuais, em 2017, quando ganhou uma maquininha de tatuar de presente dos amigos, que já viam seu potencial, “Me apaixonei, comecei a fazer nas pessoas ao redor, tinha uma maca portátil e cobrava R$ 50, fazia em domicílio, itinerante. Já era um blackrokzão”, conta.
Até chegar à Casa Feia, ele passou pelo Coletivo artítisco NFTR, que cedeu uma sala, pela Pain House e por uma barbearia, tudo ainda em Campinas. “Quando comecei a tatuar, não tinha muita referência, mais old school, clássica, tinha só a Malfeitona, que é sujeira total, totalmente não-técnica, que foi uma inspiração, com muita potência na mensagem. Gosto muito dessa estética ignorante, que não segue padrão mais técnico de aplicação, o grande mérito do trabalho é a mensagem e o que comunica, as referência de internet, sempre tentando escapar do convencional, ser original. Faço desenhos na mão, na contramão do digital, fica uma estética mais crua, orgânica, que reflete e minha vivência urbana e underground. Eu e Fumorreu fazemos desgraças acontecerem”, brinca. Fumorreu, “Fumo, Fummor ou até Fu, Fufu, para os mais íntimos”, como ele mesmo conta, é nascido e criado em Belém do Pará, mas se mudou para São Paulo em 2023. “Eu desenho desde criança, mas foi um longo processo até entender que poderia viver de arte. Sou de família conservadora, de direita, tinha sempre aquela pressão de ser alguém na vida, ser alguém importante, fazer faculdade, Direito, Medicina, Engenharia, Administração”, desabafa, em papo por áudios, pelo Xuíter. “Tive vários empregos e me demiti de todos, até que, em 2020, estava de saco cheio, trabalhando como designer em agência, fazendo publicação para rede social, e decidi ser artista. Não tinha como fugir desse chamado de vida, só falta coragem para enfrentar minha família”, desabafa. A cidade de São Paulo influenciou muito o artista, com grafite e pixo na rua. “Essa coisa suja, rua, do vilão que vai tacar fogo em tudo e dominar a parada. Comecei a colocar elementos de grafite, letras, umas coisas mais agressivas, símbolos, a frase ‘chora agora, ri depois’, ‘tony country’ que vem da marca Town and Country, mas também é o simbolo do yin yang da filosofia chinesa, comecei a criar um universo de personagens e símbolos e também a fazer conteúdo, na web também, bem agressivo. ‘Arruine a sua vida com uma tatto sinistra’ e ‘Tatuagem delicada se fuder’ eram alguns dos slogans. Ataquei o realismo e o old school. A tatto sinistra quer recuperar esse papel de contracultura na tatuagem, que hoje, todo mundo tem tatuagem, normalizou. É agressiva, incomoda. Sou eu tentando encontrar uma linguagem que surta uma reação na sociedade. Eu queria recuperar esse lado contracultural, tatuagem é pra incomodar, é agressivo, é rua”, ensina. Amei demais conversar com esses dois 😉
Com o boom dos livros de colorir da editora Bobbie Goods, o ilustrador paulistano Guilherme Krol, 35 anos, especializado em ilustração para bandas nacionais e internacionais, como Esteban, Thrice e Emery, criou a versão nacional e emo, “Emo Goods”. “Por ser fascinado por música, principalmente por post hardcore e emo, fiz uma brincadeira de desenhar a banda Fresno em um estilo infantil imitando a estética dos livros de colorir que estão na moda. A receptividade foi tão grande que montei o projeto de fazer um livreto de 30 páginas no qual, além da Fresno, tem as bandas que vão tocar no festival Emo Vive (Anberlin, Emery e Mae), My Chemical Romance, Paramore, Blink 182, Panic! at the Disco e McFly, entre outras. A pré-venda já está rolando.

Assunto da Sexta Sei mais lido do quarto ao aqui da página, com a premiere do clipe “Eu só quero aprender a amar”, o italiano mais brasileiro Rohma lança o clipe para a única faixa inédita do seu EP “Tábula Rasa”, do qual falei aqui em janeiro, “A Loba”, presente da compositora Laura Diaz, da banda Teto Preto e também da festa Mamba Negra, que se transformou em um sombrio e experimental samba, com produção de Pedro Sá e SZTU, metais de Maria Beraldo e percussões e programações de Bica Tocalino e Entropia que criam a atmosfera densa que impulsiona a interpretação do artista. No clipe, Roma foi pouco, e nosso herói aparece chiquérrimo, enigmátic0 e iluminatti. O clipe foi dirigido por Bruno Ropelato e gravado quase inteiramente no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), inspirado nos filmes noir dos anos 40, no suspense de Hitchcock, na estética pasoliniana de “Bellissima” e no mito da loba capitolina, sobre a fundação da cidade. O EP ganhou edição física limitada, com encarte de alto luxo: cada uma das 30 unidades inclui obras de arte únicas, além de textos exclusivos, que podem ser adquiridos por DM.

Jufas – Nossas orações mais demoníacas foram atendidas, e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) está trazendo o trio Katy da Voz e as Abusadas, um dos grupos mais interessantes da cena atual, o DJ K, de SP, aquele “que não tá mais produzindo, tá fazendo bruxaria”, acompanhados de Valesca Popozuda, para a sua calourada, o “Bailão Selvagem: Deu Bicho!”, com open bar, no Terrazzo. A noite ainda conta com a DJ da gente Amanda Fie. Potente. Melhor mesmo, só se fosse na sede do antigo DCE, na esquina da Getúlio Vargas com a Floriano, aonde vivemos demais.
O melhor show que eu assisti na última década foi o dos mineiros da Black Pantera, na última edição do festival gratuito Dia de Rock, que chega à sua quarta edição, na Praça da Estação, com noite de abertura na quinta (12), às 18h, com os nossos kingos de Uberaba com o seu crossover e thrash antirracista, dois nomes importante da cena local, Obey! e Valla (com a vocalista braba empunhando uma enxada) e ainda Kimera e o DJ MCastro. Na próxima Sexta Sei, relembro o restante da programação.
No Clube Contra da gente, sexta (6) tem OnlyFunks,e sábado (7) tem ContraPop, sempre às 23h.
Leo Jaime, Frejat e Samuel Rosa tocam no Arena Music Festival, sábado (7), às 21h, no Terrazo.
Rio – Diogo Nogueira faz duas apresentações nesta sexta (6), às 13h, ele comanda roda de samba, “Pagode do Nogueira”, no Armazém do Engenhão, e às 19h, ele pisa, pela primeira vez, no palco do Theatro Municipal, junto à Orquestra MPB Jazz, às 19h.
O querido e talentoso amigo virtual Dani Bessa faz show do seu álbum de estreia, “Hiperdrama”, inspirado pelo drama e pela ficção científica e lançado em setembro último, sábado (7), às 19h, na Audio Rebel, em Botafogo.
O Circo Voador recebe o Presença Festival, com Urias e Jaloo, na sexta (6), e Rico Dalasam e Lia Clark, no sábado, sempre às 20h, com ballroom nos dois dias.
A Morta faz edição Party 4 U, sábado (7), às 22h, na Praça Tiradentes, celebrando os cinco anos de lançamento do álbum “How I’m feeling now”, de Charli XCX.
Os Paralamos do Sucesso vão celebrar 40 anos de estrada com show, no sábado (7), no Farmasi Arena, com abertura de Dado Villa-Lobos e André Frasteschi.
Os paraibanos do Seu Pereira e coletivo 401, donos da bolacha que não pára de rodar aqui em casa, “Obsoleto” fazem show no Kingston Club, na Lagoa, no domingo (8).
A Wobble está de volta à rua, aonde começou, neste domingo (8), das 16h às 2h, na Praça XV, no Mauacba Skate Coffee , de graça e com ingresso colaborativo, recebendo o recifense, DJ e produtor Pedro Mota, o Holandês.
A tour Emo Vive passa pela Fundição Progresso, na sexta (6), e segue pra São Paulo na Audio, sábado (7), e domingo (8), às 16h, com Anberlin, Fresno, Emery Mae e Hateen.
“Cazuza Exagerado” é a maior mostra já realizada sobre o poeta, cantor e compositor carioca Cazuza e estreia na quinta (12), no terraço do Shopping Leblon, com nove salas imersivas e centenas de itens pessoais ocupando mais de 1.500 metros quadrados. A curadoria é assinada por Ramon Nunes Mello, que organizou os livros “Meu lance é poesia” e “Protegi teu nome por amor”. Ambientes cenográficos, recursos tecnológicos e experiências interativas criadas com inteligência artificial e hologramas estão na jornada. Entre os destaques do acervo de itens, estão roupas e figurinos de palco, cartas, documentos, manuscritos de letras e poemas, objetos pessoais, desenhos e registros raros em áudio e vídeo. Ingressos a R$ 80.
“Djavan, o musical” começa temporada no Teatro Multiplan VillageMall, na Barra, até o dia 20, quintas e sextas, às 20h, e sábados e domingos, às 16h. A direção musical é do baixista alagoano Fernando Nunes e do baterista carioca João Viana, filho de Djavan.
Petrópolis – O projeto Fado em cidades históricas chega à segunda edição e rola de sexta (5) a domingo (7) no Palácio de Cristal, em Petrópolis, com Carminho, Edu Neves e Gafieira de Bolso (5) Natasha Llerena e Cuca Roseta (7), João Fel, Maria Emília e Alceu Valença (8).
São Paulo – Com dramaturgia de Ciro Barcelos, a peça “Dzi Croquettes Sem Censura” celebra a história do grupo dos anos de 1970, com curta temporada em São Paulo (SP), a partir do dia 12, de quinta a domingo, às 20h30, e no mês de julho, sábado e domingo, às 20h30, no Teatro Itália, no República.
A exposição “Fullgás – Artes visuais e anos 1980 no Brasil” fica em cartaz no CCBB São Paulo com entrada franca até 4 de agosto com mais de 300 obras de mais de 200 artistas de todas as regiões do país que dão um panorama da década no País. Com curadoria de Raphael Fonseca, a exposição tem obras de Paulo Paes, Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Daniel Senise, Leonilson, Luiz Zerbini e Leda Catunda, do Rio, mas também nomes importantes de todas as regiões do país, como Jorge dos Anjos (MG), Kassia Borges (GO), Sérgio Lucena (PB), Vitória Basaia (MT), Raul Cruz (PR), entre outros. A visitação acontece todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças.
Na Pinacoteca de São Paulo, está em cartaz “Pop Brasil: vanguarda e nova figuração, 1960-70”,“Pop Brasil: vanguarda e nova figuração, 1960-70”, com 250 obras de mais de 100 artistas, como Nelson Leirner, Claudia Andujar e Claudio Tozzi, entre outros. A curadoria é de Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, é a mostra fica aberta até 5 de outubro de 2025.
O 17º In-Edit Brasil, Festival Internacional do Documentário Musical, acontece de 11 a 22 de junho, em São Paulo e on-line, e anunciou os selecionados brasileiros, que conta com diversas estreias nacionais, como “As Dores Do Mundo: Hyldon”, de Emílio Domingos e Felipe Rodrigues, “As Travessias De Letieres Leite”, de Iris de Oliveira e Day Sena, “A Última Banda De Rock”, de Lírio Ferreira e “Baile Soul”, de Cavi Borges, são algumas das dicas do craque Renan Guerra. O festival ocupa as salas de CineSesc, Cinemateca Brasileira, Spcine Olido, Spcine Paulo Emílio (CCSP), Cine Bijou e Cine Matilha (Matilha Cultural).
O Teatro Oficina está com duas peças de Nelson Rodrigues em cartaz: “Senhora dos afogados”, com direção de Monique Gardenberg, até 28 de julho, sextas, sábados e segundas, às 20h, e domingos, às 18h, e “Os sete gatinhos” , com direção de Joana Medeiros, de 10 de junho a 23 de julho, às terças e quartas, às 20h, no Teatro Oficina, no Bixiga.
No sábado (7), às 19h, a eliminadorzinho apresenta no Porta o show que inaugura a nova fase do trio, junto com as apresentações de Wong, O Nó e uma festa com DJ set da Cavaca Records.
A Batekoo faz edição pride, sábado (7), às 23h, no Espaço Usine, na Barra Funda, com Linn da Quebrada.
Comemorando seus 25 anos, a icônica banda gaúcha de rock Cachorro Grande faz show, no Carioca Club, no sábado (7), às 20h.
Jennifer Souza está de volta para um show exclusivo no Porta, no dia 11, às 18h, com participação especial da Catto, essa pantera, e produção da Balaclava Records da gente.
Tudo vai dar Sesc: Nilze Carvalho e Joyce fazem show nesta sexta, às 20h, no Pompeia; Chico César está (6) e sábado (7), às 20h, no Pompeia; a musa Silvia Machete sexta (6), às 20h, no 24 de Maio; os calientes do Samuca e a Selva completam uma década de “labaredas de prazer”, sexta (6), às 21h, no Pinheiros; Los Sebosos Postizos, sábado (7) e domingo (8), no Pinheiros; João Camarero e Assucena interpretam o álbum “À Flor da Pele”, sábado (7) e domingo (8), no Pompeia;
Ott0papi, projeto solo do Otto Dardenne, Rod Krieger e o artista paulistano de punk experimental MonchMonch, que será o entrevistado aqui da página no próximo dia 27, após o lançamento de seu álbum experimental “MarteMorte”, que ele lança na semana do feriado, no dia 17, fazem show na Casa Rockambole, na sexta (6), às 20h. A discotecagem será com a amiga virtual Marina Mole e Marina Reis, da Pluma.
No sábado (7), na Casa Natura Musical. às 21h, por lá, é noite do bom rap com Febem e Sain.
O sangue vai ferver na Casa de Francisca, sexta (6), com Sidney Magal, em cima, e Edgar, no porão, ambos às 20h.
Na quinta, às 19h, no Cine Joia, tem show dos Clap Your Hands Say Yeah, dentro de uma turnê mundial que celebra os 20 anos da banda americana de indie rock.
Campinas – MC Naninha, Victin, Majestade Babilônia, Dark Buda, dan3u e Irmã Victoria estão no line up da Bicuda, “a famosíssima desordem”, “servindo balbúrdia quente”, no sábado (6), às 22h, em locação secreta.
Beloryhills – Os cearenses do Selvagens à procura da lei e os pernambucanos do Mombojó são as atrações da Autêntica, nesta sexta (6), às 21h. A noite ainda tem DJ set de Tatá Aeroplano.
Tem Rara DJs, o duo formando pelos queridos amigos cariocas e craques Bernardo Campos e Leo Janeiro, sábado (7), às 15h, na Casa Rosa do Bonfim.
No Deputamadre, no sábado (7), às 23h, tem Noise Music Showcase, com o mestre Anderson Noise, Carla Elektra, Alvinho L Noise e Lelê DPTMDR.
Brasília – A icônica abseduzida Mãeana canta JG: o piseiro de João Gomes e a bossa nova de João Gilberto, no sábado (6), às 18h, na Infinu Comunidade Criativa, com abertura da trupe forrozeira candanga As Fulô do Cerrado.
No domingo (8), Bem Gil também estará com o pai, Gilberto Gil, em mais uma sessão do show de encerramento de carreira, “Tempo Rei”, às 20h30, na Arena BRB Mané Garrincha. Já estão abertas as venda também para o Navio Tempo Rei, que sairá do Porto de Santos com destino ao Rio de Janeiro, no período de 1 a 4 de dezembro, com participações de Gilsons, Nando Reis, Jorge Vercillo, Os Paralamas do Sucesso, João Gomes com Mãeana, Liniker e Elba Ramalho.
Josyara e Martins apresentam o show “Dem match”, na Caixa Cultural, até domingo (8), sendo sexta (6) e sábado (7), às 20h, e domingo (9), às 19h.
Porto Alegre – “Uma das coisas que a enchente do ano passado levou foi nossa data de apresentação da nossa viagem inédita no átrio do Farol Santander POA”, conta Ian Rammil sobre o show que ele, Bel e Bruno Coelho fazem no sábado (7), às 19h, transformando em instrumento a ressonante sala de vidro. A noite ainda tem show da multiartista Carina Levitan.
Duda Beat passa com a “Tara & Tour”, sexta (6), às 23h, no Bar Opinião.
Fortaleza – Essa semana, “queria dar minha x*reca ouvindo” Carlos do Complexo e conhecer a Atrita, essa festa bapho cearense. No line up, ainda tem Babita, Duda Quinderé, Viúve Negra, Mutante, Rennó, RyanBNOG, Tuusmyr e Tuxe, com performance de Eclipsa.
Salvador – Vanessa da Mata faz show do recém-lançado álbum “Todas elas”, domingo (8), às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador.
Curitiba – Klüber apresenta o show “Melindre”!, na Caixa Cultural Curitiba, de 6 a 8 de junho, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Por motivos de naitebruk na assistência técnica, a página está de recesso até o retorno do equipamento.
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