Sexta Sei: > Estreia > Clipe “Eu só queria aprender a amar”, Rohma

Artista italiano que escolheu o Brasil como casa lança clipe do projeto “@rroboboy”, seu último álbum, produzido pelos craques Jonas Sá e Thiago Nassif

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

Artista italiano que escolheu o Brasil como casa, o professor de língua italiana, linguística e tradução na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sergio Romanelli, 53 anos, e também cantor e compositor Rohma, lança aqui, na Sexta Sei, clipe do projeto “@rroboboy”, seu último álbum, produzido pelos craques Jonas Sá e Thiago Nassif, que eu destaquei como um dos dez álbuns de 2022 na Revista Híbrida. A música, “Eu só queria aprender a  amar”, intimista, ganhou clipe dirigido por  Bruno Ropelato com imagens  acrobáticas do atleta Henry Delmondes gravadas na Gym-X, Centro Internacional de Ginástica Artistica Irano  Carvalho, em Florianópolis (SC). Como Rita Lee em “Barriga da mamãe”, ele volta a um útero metafórico, no primeiro clipe no mundo real, após alguns vídeos no Metaverso, como “KOBRA”, com nossa amiga em comum Letrux, que foi finalista na categoria Inovação do Music Video Festival (m-v-f-). O que é a coreô dele em “Manda Nudes”? Batemos um papo muito franco, um dos melhores da página, no qual ele fala, carinhosamente, sobre o conceito de liberdade que aprendeu no Brasil. “Não precisa se preocupar com regras, normas, se está seguindo o fluxo dos outros ou não, se jogue nesse Carnaval que é a vida, viva conforme suas regras e dance até tudo acabar”, ensina. Ele também aproveita o papo para se afirmar com um artista independente e autônomo que não está nem aí pro algoritmo. “Se não tiver números, sinceramente, foda-se, estou preocupado sempre em produzir arte de qualidade que possa permanecer”.

Moreira – Esse é o quarto clipe do álbum “@rroboboy” e também o mais reflexivo, íntimo e vulnerável deles, né? Conta mais das inspirações do clipe, desse “útero futurístico” do release e a história que quis contar…

Rohma – Sim, este é o quarto clipe, o primeiro em que saio do Metaverso e da animação e vou mais para o real. Essa música é muito especial, a minha preferida do álbum, e queria que tivesse sido o single de trabalho, mas, por ser menos pop e dançante, optamos por outras. Acho que é a música que mais me representa neste momento como pessoa e como artista, a escrevi sozinho, música e letra, a partir de um pedido do Jonas Sá, que queria músicas que mostrassem menos minha militância e mais minha vulnerabilidade… E aqui está… Nela, revelo minha incapacidade em amar no sentido do amor romântico mesmo, não sou uma pessoa sentimental, nunca acreditei muito nisso, nunca tive relações  duradouras, sempre fugi um pouco disso,  pois sou, mais que qualquer coisa, uma pessoa livre e sempre vivi toda relação como uma prisão, uma limitação da minha liberdade, então, na música e no clipe, peço a quem me trouxe aqui nesta Terra que me ensine ao menos nesta passagem terrena o que é amar... O vídeo queria tivesse essa mesma dicotomia entre a prisão e a leveza que busco, daí a ideia do útero “futurista”,  recriado tecnologicamente, no qual estou confortável, aquecido e protegido, como na placenta da mãe, mas que é também uma forma de não encarar  a construção que o amor é, a mesma construção das acrobacias do ginasta sensacional do clipe, o Henry Delmondes. Pois aquela aparente leveza de seus movimentos é, na verdade, resultado de uma disciplina rigorosa… Com Bruno Ropelato, o diretor,  queríamos  destacar isso, e pensar que precisamos dessa leveza, dessa beleza e desse refinamento num mundo que encontrou como chave de tudo a violência, o embrutecimento, a grosseria. Espero que gostem.

“Kobra”, com Letrux

Moreira – Eu adoro o álbum “@rroboboy”, como foi trabalhar com os produtores Jonas Sá e Thiago Nassif, quais as principais contribuições que eles trouxeram ao trabalho? Eles também brilham nos discos da Ava Rocha, sou fã.

Rohma – Sim, o álbum foi produzido por Jonas e Thiago e (pré) co-produzido pelo Binho Manenti aqui em Floripa. Trabalhar com Jonas e Thiago foi um grande privilégio, para mim, foi um upgrade em todos os sentidos. Cheguei a eles por meio de um amigo em comum, o Rodrigo Bastos, eles curtiram meu material e, como estava no Rio fazendo meu pós-doutorado, em 2021, aproveitamos para começar a trabalhar no álbum. Eu tinha curtido demais o álbum do Thiago, “Mente” (2020), escutei realmente muito, achei que fosse o som que eu buscava, aquele meio termo entre tradição brasileira e som internacional; logicamente, minha ideia era algo menos experimental, mas que tivesse essa estética e esses timbres. Claramente, conhecia muito  o trabalho do Jonas como autor, cantor e produtor, e foi um espetáculo não somente lapidar com eles as músicas que já tínhamos, mas criar algumas novas juntos, um grande aprendizado que meu deu muita confiança e maior domínio das minhas habilidades de compositor e cantor. Foi muito curioso também, pois durante a produção e gravação do meu álbum, eles estavam trabalhando também no da Ava (“Néktar”), e tanto ela ficou escutando as minhas, quanto eu fiquei escutando as dela de primeira mão, e foi um grande prazer isso tudo. O novo álbum dela é sensacional. Importante lembrar que, durante as gravações, tive o prazer de conhecer também o Pedro Sá, que não só tocou em “KOBRA”mas que também ficou escutando as músicas do álbum todo; com ele tive conversas muito estimulantes e também tocou no show de lançamento do disco, no Rio, na Audio Rebel. Inclusive, estamos bolando outras coisas juntos, em breve vai sair material novo.

“Samba sbagliato”

Moreira – Como você veio morar no Brasil? Você é completamente apaixonado pelo país, né? Até “samba errado” em italiano você fez. Você sambando é um desastre? Sobre “Samba Sbagliato”, ficou muito linda a homenagem à cultura nacional, e achei interessante você ter trabalhado com Del Nunes, que já sextou aqui. Adoro o trabalho dele.

Rohma – Eu vim em 1998 para passar um tempo com meus tios na Bahia, em Salvador. Sem muitas pretensões, queria só conhecer o Brasil, que já amava por causa do álbum “Carioca” da Loredana Berté, que, em 1985, gravou músicas de Djavan em italiano. Acabei conseguindo trabalho como professor e tradutor  de italiano na Casa Itália de Salvador e comecei minha carreira acadêmica aqui, fiz Mestrado, Doutorado, anos e anos de ralação como professor e tradutor até passar no concurso de efetivo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2008. Amo o Brasil, me identifiquei desde o primeiro dia em que botei o pé nesta terra única, poderosa, mágica, acolhedora…  Aqui vivi ao menos uma década a 300 km por hora, fiz tudo, vivi todo o excesso possível, todas as contradições deste país passaram pelo meu corpo e pela minha mente, e este álbum é sobretudo uma homenagem e um agradecimento ao Brasil, a música “@rroboboy” conta exatamente isso. “Samba Sbagliato”que lancei em abril, é uma extensão deste álbum, sempre produzida por Jonas e Thiago com participação do baixista italiano Saturnino, é um neo-tropicalismo, eu também junto sons, vivências, totalmente opostas, complementares, híbridas, dos dois lados do Atlântico, para gerar algo novo, meu, uma cifra peculiar que acho me identifica imediatamente. Samba “errado” porque cada um pode escolher os passos que quiser, acho que o conceito de liberdade que aprendi no Brasil é este, não precisa se preocupar com regras, normas, se está seguindo o fluxo dos outros ou não, se jogue nesse Carnaval que é a vida, viva conforme suas regras e dance até tudo acabar. Os europeus (e o italiano, sobretudo) ainda hoje se preocupam muito com aparência, com o que os outros acham de nós, o brasileiro não, e eu também nunca me preocupei com isso. E, diga-se de passagem, eu sambo muito bem, sim!  Del Nunes, conheci graças ao Franco Cava, um outro ítalo-brasileiro sensacional que me ajudou muito na idealização de todo o álbum. Ele quem teve a ideia de “KOBRA” com a Letrux e quem fez a versão fenomenal dessa letra em português. Gosto muito de olhar para frente, de buscar o novo, a inovação, o não repetido, não curto fazer sempre a mesma coisa, encaro a carreira artística como uma evolução, uma forma de crescer e aprimorar minha vida. No álbum, mergulhei no Metaverso para a realização dos clipes, e na animação, com Chico Salles e Laser Demon, e quando vi trabalhos do Del Nunes, achei fenomenal, e aí fizemos esse clipe lindo.

“Manda nudes”, com Mauro Telefunksoul

Moreira – Achei muito esperta a reedição de “Manda nudes”, com Mauro Telefunksoul, outro grande da Bahia, dando sobrevida ao álbum. O mercado hoje exige que o artista sempre esteja fazendo lançamentos, né? Quase uma pressão para a prevalência dos singles? Mas sem álbum, como contar histórias? Tenho visto muito lançamentos progressivos (com faixas liberadas antes, já em um “álbum” criado que vai sendo preenchido, e depois do lançamento, com faixas bloqueadas)…

Rohma – Eu sempre trabalhei com remixes nos meus lançamentos, nos dois álbuns anteriores, “Anomalous” e Brazileiru”, fiz vários featurings e remixes das músicas após o lançamento, eu sempre amei remixes; na verdade, quando era adolescente, comprava muitos e sempre gostava mais dos remixes que da música original, até porque sempre amei dançar, nunca curti muito o formato tradicional da canção, o remix deixa a fantasia solta, quebra os paradigmas e, sobretudo, gosto de ver como outro produtor vê e reinterpreta minha música, acho lindo isso,  eu faria sempre, de todas as músicas. Claro, essa também é uma estratégia para dar sobrevida a um disco, a um projeto que custou muito em todos os sentidos e que acho absurdo hoje em dia ser esquecido depois de 15 dias, essa superficialidade da indústria musical atual me deprime, essa entrega à ditadura do algoritmo por parte de muitos artistas, inclusive na cena indie, me cansa. Eu sei que muitos precisam viver de música, mas na verdade, quase ninguém  consegue, e essas normas padrão que enfiaram em nossas cabeças, esses pseudo experts de marketing são somente uma bosta capitalista para nos prender e nos tornar todos iguais. Eu uso cada vez menos as redes, sobretudo depois que cancelaram meu instagram por causa de “Manda Nudes” (exatamente pela capa do remix com Telefunksoul, já viram?), um absurdo pensar (e aceitar)  que nosso trabalho como artistas tenha que ser julgado por uma máquina ridícula que não sabe distinguir entre um fato artístico e um fato qualquer, eu não vou mais aceitar isso e nem vou modificar uma vírgula de minhas criações para agradar a ninguém ou entrar em mecanismos de comunicação esdrúxulos, quem gostar goste, se não tiver números, sinceramente, foda-se, estou preocupado sempre em produzir arte de qualidade que possa permanecer. Sei lá se, daqui a cem anos, alguém vai descobrir um vídeo meu e pode fazer a diferença no meio de milhões de coisas todas iguais que tiveram milhões de streamings, mas que já ficam velhas e superadas depois de 15 dias do lançamento, estou fora! Isso não é arte! Sempre fui anárquico, na vida e, na arte, eu escolho as normas que me interessam e torno elas minhas, das outras, pouco me lixo.

“Solo Io”

Moreira – Você é professor de Letras na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), né, o professor Sérgio Romanelli. Como conciliar arte e educação? O trabalho artístico ainda é mais uma militância? Quais as maiores dificuldades de ser artista independente no Brasil?

Rohma – Sim, sou um rigoroso e prolífico acadêmico há quase 30 anos. Acredito muitíssimo no papel do ensino, da educação, da pesquisa na nossa sociedade. A cultura fez a diferença na minha vida, fui o primeiro a se formar na minha família, todos camponeses que não tiveram possibilidade de estudar. Eu pude ascender e levar minha família junto, graças aos estudos; a minha persistência e a de minha família em buscar sair da pobreza que era destinada para nós, nos salvou. Esse é o caminho para o Brasil também, para todos, não há outros. Sem educação, nada e ninguém evolui, nem um país, nem uma pessoa. A música para mim nunca foi só entretenimento, acho que se não sairmos dessa ideia também capitalista, que música é algo para entreter pessoas e fazer dinheiro, não teremos evolução nenhuma, nem na sociedade e nem no meio artístico. A música pode até ser entretenimento, mas antes de mais nada, deve ser cultura, trabalho, profissão, paixão, seriedade, evolução, aprimoramento. Nesse sentido, educação e arte para mim são duas militâncias, sim, são essas as ferramentas que eu tenho e sempre tive para melhorar minha vida e a dos outros, pelo menos, sempre tentei e continuarei fazendo isso, se, depois, isso também se torna dinheiro e entretenimento, ótimo, mas esses não podem ser os critérios para mover tudo na nossa vida. Essa é  uma visão muito pobre de vida que não compartilho. Infelizmente, hoje não vejo tanta diferença assim entre música indie e mainstream, essa praga do algoritmo já é transversal, poucos produzem de forma realmente independente, livres dessas armadilhas do mercado. Eu sou realmente independente, uso o meu dinheiro, meu salário (e não sou milionário, sou professor) para produzir o que quero, com quem eu quero, quando quero, do jeito que eu quero… Ponto final! Isso para mim é ser independente, e esse não é privilégio como muitos falam, esse é um “privilégio” que eu construí para mim, ninguém me deu de presente, não venho de família rica e nem recebo dinheiro de ninguém desde que eu tinha 18 anos, ralei muito e, agora, uso dessa estabilidade para ser livre, como artista e como ser humano. 

Abaixa que é tiro!💥🔫

Uma das páginas mais bacanas que eu fiz no ano passado aqui na Sexta Sei foi com o guitarrista baiano Jotaerre, conhecido entre as suas legiões de fãs como “O Bruxo”. Digo legiões porque o cara tem muito fã. Ex-guitarrista da banda Psirico, ele é um tremendo boa-praça e lança, nesta sexta, a pedrada sideral que é “Depois da Tempestade, pt 1”, uma mistura vibrante de pagodão baiano com outros gêneros, como future bass, amapiano, kompa e metal, um hino à superação e ao renascimento. Quando toca, ninguém fica parado.

Glaucus Linx (saxofones e teclados) e Sandro Lustosa (percussões), o duo Cafuzø

Quem acompanha aqui as playlists já saca a viagem sonora empreendida pelo duo Cafuzø em uma sequência de belos singles que culmina, nesta sexta (24), com o EP “Conselho dos Guardiães”, com direito à inédita “Vovô Falou”. O som é uma verdadeira viagem sensual para os sentidos 🐆. O projeto é formado pelos músicos legendários Glaucus Linx (saxofones e teclados) e Sandro Lustosa (percussões), duas potências sonoras da cena instrumental brasileira, que mostram, aqui, sua visão ancestral, transformando sensações e texturas em músicas celebrativas. “Conselho dos Guardiães” é uma homenagem aos povos indígenas, enquanto “Gato Preto” hipnotiza e amplia os sentidos aos “miados” do saxofone com Wah-Wah e a envolvente atmosfera latina das percussões. “Krepúsculo Solar”, é sobre o universo, enquanto “Vida de Formiga” leva a refletir sobre a sincronia e a solidariedade presentes na sociedade dos pequenos seres. No último single antes do álbum, “Objeto de Desejo”, uma epifania do universo afro latino com uma sensualidade original e profunda. O projeto é inspirado pela vivência de Sandro na Amazônia, mais precisamente, no Acre.

Busco Esposa em fotos de Gabriel Baessa
Lís Ferreira (bateria), mulher trans, e Mar Milagres Mattiello (baixo e vocais), agênero, com a bandeira trans

Atenção, é o “O carro da rua passando no seu ovo”, avisa, aos gritos, a banda de cringecore capixaba Busco Esposa em “O carro do ovo passando na sua rua”, faixa que abre seu segundo EP, o vigoroso e juvenil “Estamos vendendo nossas coisas porque estamos falidos”, que chega nesta sexta (24). Como diria Tom Zé, “eu sofro de juventude”, e adorei a energia e as fotos de divulgação, feitas no melhor estilo “do it yourself” que inspira gerações. A identidade musical é calcada em hardcore, crossover e thrash metal, e a banda é formada por Pedro Baessa (vocal), Vini Thrash “El Pocho” (guitarra e vocais), Mar Milagres Mattiello (baixo e vocais) e Lís Ferreira (bateria). Lís é mulher trans, enquanto Mar se identifica como agênero, motivo da foto com a linda bandeira trans (acima). Já Baessa é não-binário. O nome da banda veio da faixa homônima, originalmente, um status de Facebook de Pedro que hitou. A banda é conhecida por suas letras irreverentes e de tom satírico que causam identificação. O EP foi produzido por Luan Albani. 

Capa por Lucas Sanches
Fotos: Mateus Augusto Rubim

Conheci o cantor e compositor carioca Dani Bessa pelo Twitter e comecei a acompanhar seus lançamentos desde “Flutuar”, que esteve aqui na playlist. Nesta  semana, ele lançou o quarto single de seu álbum de estreia, “Felícia”, com melancolia intimista e textura orgânica, com um arranjo que começa com voz e violão até explodir em guitarra e sintetizadores. As referências são o trio Tuyo e Ana Frango Elétrico. O single revisita esses momentos iniciais de um relacionamento após o fim da convivência. Um encontro não planejado com uma pessoa que marcou muito. A produção é de Leandro Bessa. Dani já lançou um EP, “Despedidas” (2020).

O trapper Yunk Vino em foto de Jef Delgado
O lendário baterista Tony Coleman faz show gratuito na Versus
A D-Edge Rio abriu
D-Edge
IRA! comemora 35 anos do álbum "Psicoacústica", foto Ana Karina Zaratin
Vincent Fenton, conhecido como French Kiwi Juice - ou apenas FKJ. Foto : Jack McKain
"L’Uomo Sulla Strada" no Festival de Cinema Italiano no Brasil
Amélia, Stéphanie, André e Victo: o quarteto mineiro André Medeiros Lanches. Fotos por Caio Dezidério.
Laura Conceição em foto de Natalia Elmor
Os autores Rashid e Guilherme Match

O trapper Yunk Vino faz show, esta sexta (24), às 22h, no Cultural, com abertura de Kalli. No sábado, tem Legrand.

O lendário baterista Tony Coleman, que tocou com B.B. King, Otis Clay, Bobby Blue Bland, Etta James e muitos outros gigantes, faz show gratuito, no sábado (25), às 20h, na Versus. A entrada é franga, ingressos aqui.

No sábado (25), a partir das 13h, tem o VI Encontro Internacional de Mulheres na Roda de Samba,  na Praça Armando Toschi Ministrinho. 

A D-Edge Rio, novidade no pedaço no bairro Saúde, recebe dois dos coletivos mais importantes do underground carioca, a Wobble e a Brasil Grimes Show, metendo  grime, garage, drum and bass e break beat, no sábado (25), às 23h. Fotos pra babar no clube novo aqui.

Na sexta (24), a IRA! comemora 35 anos do álbum “Psicoacústica”, com Vespas Mandarinas e DJ set do jornalista Silvio Essinger. Na quinta (30), FKJ (French Kiwi Juice), apelido do multi-instrumentista, cantor e compositor francês  Vincent Fenton, faz show no Circo Voador, no Rio, em iniciativa do Queremos!, com abertura de Bruno Berle.

Lugar mais legal da cidade, o Meiuca completa dois anos de delicadezas e gostosuras, neste sábado (25),  a partir das 16h, com som do DJ Daniel Brandão.

No sábado (25), às 20h, as bandas Aquiles e André Medeiros Lanches tocam no Maquinaria.

O espetáculo “Egunitá”, criado a partir do itan ao orixá Oyá Egunitá,  tem apresentação domingo (26), às 20h, no Teatro Paschoal Carlos Magno, com entrada franca.

A Black Future Ball vai movimentar o Museu Ferroviário de Juiz de Fora no domingo  (26), a partir das 16h. Organizado pela Kiki House of Cabal, o evento é parte da Agenda Novembro Negro.

O Festival de Cinema Italiano no Brasil retorna ao Museu de Arte Murilo Mendes da Universidade Federal de Juiz de Fora (MAMM/UFJF) a partir do dia 28 de novembro. Em Juiz de Fora, serão exibidos 18 longa-metragens. As sessões acontecem entre os dias 28 de novembro e 8 de dezembro, às 15h e às 19h, com entrada gratuita, lista dos filmes aqui.

Laura Conceição lança seu primeiro livro, “Eu grito pra fazer voar os versos”, pela Editora Fala, nas programações da Festa Literária de Paraty (Flip), e da Festa Literária Pirata das Editoras Independentes (Flipei), tudo em Paraty. A publicação faz parte da coleção “#PoesiaViva”, voltada para poetas do slam, e ela participa de slams por lá, até domingo.

O rapper Rashid faz seu debut no universo das HQs com o anúncio de “Soundtrack”, em pré-venda.

Playlist com as novidades musicais da semana, que consolida às 2h da sexta. Todas as playlists do 2012, 2021 e 2020 nos links.

Para melhores resultados, assista na smart TV à playlist de clipes com Raquel Lara Rezende e Tiago Guimarães, Rosalía + Björk, Duda Brack, Duda Beat, Måneskin, Gossip, Jungle, Caio Prado, Selvagens à procura da lei, Moby + Brie O’Banion,  Haroldo Bontempo + João Donato, gabrre, Aguidavi do Gegê + Gilberto Gil, Dead Fish, Tory Lanez, Thiago Pantaleão, Stacey Kent, Tuyo, Borgore, Nina Oliveira + Bruna Black, Jota.pê e Eric Drass.

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