Sexta Sei: Vitoria Faria é a coisa mais “perigoza”, a mulher que fala e goza em “Vacas Exaustas”

Deus dá asas à cobra no álbum de estreia da acordeonista, que teve experiência como imigrante, em Portugal, que transformou sua perspectiva artística

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

“Vacas exaustas”,  álbum de estreia da acordeonista, cantora e compositora paulista Vitoria Faria, que atua em São Paulo, mas nasceu em Piracicaba, morou muitos anos em Campinas e também passou uma temporada em Portugal, é uma obra essencialmente feminista.”“Vacas exaustas” é, sim, um disco feminista, mas, mais do que isso, é um disco que fala sobre a exaustão dos corpos invisibilizados, diariamente, corpos estes que sustentam a roda politica social girando. Para mim, nós somos aquelas e aqueles que dão o leite, que dão a carne e a força do lombo para o mundo, mas que, no final do dia, são chamadas de “vacas””, me contou, em uma das melhores conversas do ano aqui para a Sexta Sei, no Baixo Centro. Com produção estelar de Guilherme Kastrup (vencedor do Grammy Latino em 2016) e participações de  Assucena  (“Dois Centímetros”), Flaira Ferro (faixa-título), Vênus Galard (“Asas a cobra”) e  Luiza Brina  (“Chão de taco” e arranjos em “Zap de família”), o álbum traz a experiência de uma instrumentista marcada por uma vivência de quatro anos em Portugal, como artista, mulher e latino-americana, vivência que permitiu “refletir sobre o que foram todos os meus anos como mulher no mundo”. “Alego, com mais certeza do que nunca, de que gostaria de estar falando de amor no meu álbum, mas a temática da violência contra mulher tem me invadido diariamente desde minhas primeiras memórias e não vejo ninguém se responsabilizando por essa realidade para além de nós, mulheres exauridas por essa realidade”, desabafa. 

Fotos: Flora Negri

Moreira – Preciso dizer que fui muito impactado pelo seu trabalho desde o início, quando ouvi a “Elefante pelo cano” e vi essa imagem maravilhosa da mulher-minotaura, com os seios nas mãos e a máscara, e ali eu soube que a gente tinha que bater esse papo sobre seu trabalho, sentimento confirmado com a audição desse belo trabalho de estreia, “Vacas Exaustas”, com tantas mensagens importantes sobre o feminino, seu poder e suas reivindicações. Esse grito que atravessa as tetas veio com o seu processo de morar em Portugal por quatro anos? Achei forte a sua fala de que preferia estar falando de amor, mas que precisa falar de luta.

Vitoria Faria – Agradeço muito pelo seu retorno e fico muito feliz que o trabalho tenha reverberado desse lado. O disco nasce, sim, em Portugal, deste processo de três anos como imigrante, mas não acho que ele nasce em Portugal porque eu passei por mais situações de violência lá do que no Brasil. Sinto que ele nasceu na Europa porque foi lá que eu tive condições de parar um pouco, respirar, e refletir sobre o que foram todos os meus anos como mulher no mundo, constatando que, independente do lugar em que eu estivesse, a violência e o machismo também estariam presentes. Entendi ainda, no meu próprio corpo, o quanto o machismo, o racismo e a violência dos corpos de dissidentes sustentam o funcionamento do capitalismo. O meu corpo de mulher servia dentro da base da Europa como mão de obra barata, assim como no Brasil. O capitalismo e o colonialismo dependem dos imigrantes pretos, dos trabalhadores em situação análoga à escravidão, dos candangos nordestinos, das mulheres caladas que ficam em casa, lavando e passando, cuidando dos filhos e fazendo jantar, para triunfar. Nesse sentido, “Vacas exaustas” é, sim, um disco feminista, mas, mais do que isso, é um disco que fala sobre a exaustão dos corpos invisibilizados, diariamente, corpos estes que sustentam a roda política social girando. Para mim, nós somos aquelas e aqueles que dão o leite, que dão a carne e a força do lombo para o mundo, mas que, no final do dia, são chamadas de “vacas”. Estamos exaustos. Gostaria de responder à sua última frase com um assunto presente em mim nos últimos dias que é a denúncia contra o músico e Yamandu Costa em relação às agressões contra uma mulher em Portugal. Aproveito esse gancho para contar que passei o meu café da manhã inteiro hoje conversando com uma amiga, também musicista, sobre essa situação de violência e outras, vividas por nós nas últimas semanas. Comentamos juntas, que esse assunto de ”como se proteger e sustentar nossa arte neste cenário machista” está presente quase que diariamente nas nossas conversas, ocupando algumas horas de todos os nossos dias. Nesse sentido, respondendo a essa sua pergunta, alego com mais certeza do que nunca de que gostaria de estar falando de amor no meu álbum, mas a temática da violência contra mulher tem me invadido diariamente desde minhas primeiras memórias, e não vejo ninguém se responsabilizando por essa realidade para além de nós, mulheres, exauridas por essa realidade.

Moreira – As participações são muito importantes nesse álbum e ajudam a contar essa narrativa feminnista. Tem Assucena em “Dois Centímetros”, Flaira Ferro na faixa-título, Vênus Galard em “Asas a Cobra” e Luiza Brina em “Chão de Taco” e “Zap de Família”. Como foram esses encontros e trabalhar com elas? O álbum reúne diversas vozes femininas, com mais de 30 mulheres envolvidas na equipe, incluindo mulheres trans.

Vitoria Faria – Sim, o disco conta com várias participações especialíssimas e várias vozes múltiplas de mulheres desse país, que tornam a narrativa do trabalho muito mais linda e muito mais real. Eu tentei trazer para este projeto, primeiramente, pessoas que eu admirasse muito, mas também mulheres que saíssem do contexto e do eixo São Paulo – Rio de Janeiro. Tentei encontrar para este trabalho vozes, personalidades e pontos de vista de diversos recortes. O convite para Assucena surgiu, primeiramente, por eu ser uma amiga e fã dela do trabalho que ela vem desenvolvendo, mas também por Assu representar a voz e a resistência de uma mulher trans, baiana e judaica dentro da canção popular brasileira. Flaira Ferro  é uma outra mulher que me inspirou muito no meu processo de composição e no meu processo performático em palco. Flaira, antes de ser cantora, já era dançarina de frevo e a presença dela em palco transborda a música, revelando uma integração de som e corpo que me leva para longe, e que é o tipo de relação que eu busco nos meus trabalhos ao vivo. Flaira também é mãe, dançarina, mulher nordestina e uma artista genial que traz toda a sua bagagem para a faixa “Vacas Exaustas” deste disco. Vênus Garland entrou no meu projeto como tecladista, e a nossa parceria foi crescendo durante o processo de produção desse álbum. Filha do primeiro professor negro de piano erudito da Universidade UNESP de São Paulo, ela carrega na sua bagagem pessoal referências da música clássica, ao mesmo tempo que cresceu ao lado de um grande baile funk da Periferia de Santo André. Preta, travesti, toca funk, cria beats, Vênus carrega dentro dela a união de mundos e de estéticas. É uma mulher que eu gostaria de ouvir cada vez mais o que ela tem a dizer, por isso, neste álbum, eu fiz questão de tê-la cantando para além das participações instrumentais. Por último, Luiza Brina entrou no trabalho para trazer um pouco da sonoridade instrumental que eu estava sentindo falta no álbum. A gente se conheceu durante o processo de feitoria dos arranjos, mas ela entra nesse trabalho como a multi instrumentista e arranjadora genial que ela é, mulher mineira que carrega no seu som uma personalidade única e uma bagagem da terra que ela vem. Foi muito importante ter a Luiza costurando o arranjo dessas duas músicas, que eu sinto que trouxeram um nível de sensibilidade pro resultado final do disco que ainda faltava.

Moreira – Você é acordeonista formada pela EMESP Tom Jobim e também se graduou em Voz pela Unicamp, porque a versão cantora demorou tanto a emergir? Que sorte a nossa, seu disco tem um vigor impressionante, uma força, além da mensagem, mas no seu canto.

Vitoria Faria – Muito obrigada. eu agradeço! Eu comecei tocando acordeon no trabalho do meu padrasto. Ele era mamulengueiro, um tipo de ator de teatro de bonecos. O Mamulengo é um teatro muito popular dentro do Nordeste. Nesse contexto, eu vi a minha mãe, desde que eu era criança, querendo brincar boneco, mas presenciei desde cedo o silenciamento da figura da mulher perante o lugar de destaque, o lugar de fala principal e o lugar de gozo. Assim como ela, artista plástica que construía os bonecos para outra pessoa brincar, eu tocava para servir à narrativa dos bonecos que ganhavam vida perante a voz do meu padrasto. O meu lugar era o de acompanhante. Reverter essa linha de raciocínio me custou muito, a partir da criação que eu tive dentro de casa e a partir das experiências que eu vivenciei como mulher instrumentista sempre no meio de muitos homens. A sensação que eu tinha era de que o meu valor como mulher era o de acompanhar um grande artista, alavancar a carreira de uma voz principal que não fosse a minha. Então, o canto surge para mim, com mais clareza, por meio da composição, pela necessidade, quase que visceral, de colocar, em palavras, tudo que eu guardava em silêncio.

"Vai tomar madeirada": Bettina D’Avila , Camila Carmo, Fabiana Navia, Vitória Faria , Gabrielle Rodrigues e Laryssa Santos

Moreira – Achei interessante como você costurou sonoridades no álbum como forma de alcançar mais gente. Tem a  sonoridade urbana de São Paulo com seus ruídos e o fluxo acelerado de estímulos sonoros, o regionalismo do Nordeste e da cultura popular e até o tango, representando as veias latino-americanas. Como você fez essas misturas?

Vitoria Faria – Minhas primeiras referências estéticas foram os ritmos tradicionais da cultura nordestina. Eu comecei tocando acordeon com “Asa Branca”, mas, justamente pelo contexto que eu descrevi acima, eu sentia que a cultura nordestina que eu presenciava dentro da minha casa me remetia a um lugar de cerceamento e machismo. Ainda criança, eu passei a buscar outras possibilidades musicais, comecei a participar de festivais em outras cidades, me aproximei do tango, passei a estudar choro, e passei a circular por outras cenas musicais (que constatei, mais tarde, que também reproduziam estruturas machistas, tanto quanto minha primeira vivência). Mais tarde, a minha relação com o processo de imigração me colocou em contato com tantas outras nacionalidades, culturas que passaram a fazer parte da minha bagagem e do meu som, inevitavelmente. Esse tipo de mistura estética presente nesse álbum fez muito sentido e foi até incentivado, porque existia um desejo em mim de comunicar, reverenciar e saudar as vozes e as mulheres de diversas culturas e eixos. É um disco que fala sobre diversidade, que recebe mulheres diversas, então, inevitavelmente, ele é diversamente estético.

Moreira – Como foi trabalhar com o Guilherme Kastrup, ganhador do Grammy com “A mulher do fim do mundo”, de Elza Soares, e quais as contribuições que ele trouxe ao trabalho?

Vitoria Faria – Trabalhar com o Kastrup foi um dos grandes presentes que eu recebi nos últimos tempos.  Eu tive muito medo no início do processo de como seria colocar um trabalho tão feminista sobre a produção de um homem branco. Eu cheguei no estúdio, recém vinda de outro país, sem conhecer ele nem a banda, e precisei defender com confiança toda a minha criação, que viraria um disco nas próximas semanas. Lembro de mostrar as minhas músicas para o Kastrup, olhando para o Grammy e para o prêmio da música brasileira dele, completamente nervosa (rs). Foi difícil para mim, no início, abrir-me e confiar na qualidade do meu trabalho. Existia em mim a vontade, a teimosia e o foco de não desistir, mas existia também muita insegurança e muita dúvida, já que era o meu primeiro disco, e que nesse disco eu estava me propondo a pesquisar sonoridades musicais com as quais eu não tinha nenhuma intimidade. Nesse disco, eu era cantora e compositora, o acordeon, que é o meu ponto de segurança, quase não aparecia. Kastrup soube arrancar o melhor de mim dentro daquele contexto, conduzindo o processo com amorosidade e me ajudando a descobrir facetas da minha própria personalidade artística que eu mesma desconhecia. Para esse disco funcionar, eu precisei confiar no Guilherme Kastrup e soltar a corda em muitos momentos… E sinto que confiar é delicioso quando o outro sabe navegar nas nossas águas.  Vindo de um processo tão ferido perante figuras masculinas, e poder confiar no meu produtor e colher frutos deliciosos dessa entrega, se tornou também, sem querer, um processo de crença e de cura.

 

Moreira – Muito simbólico que as máscaras que aparecem no clipe de “Vacas Exaustas”, com Flaira Ferro, tenham sido feitas por sua mãe, a artista plástica Natasha Faria. Carrega uma ideia interessante de matriarcado e de poder do feminino. O videoclipe foi gravado no Palácio do Grilo, construção setecentista de arquitetura neoclássica e barroca, localizada em Lisboa. O clipe traz questões como luta feminista e a pauta da imigração e da colonização. Cada cabeça dessa tem uma simbologia?

Vitoria Faria – Sim, cada cabeça tem uma simbologia.  Sinto que o disco foi a minha forma de me colocar, e de me libertar, e que, em algum nível, minha mãe e outras mulheres que participaram desse trabalho também deixaram algumas coisas para trás. Minha mãe conta que, durante o processo de construção das máscaras, ela revisitou muitos lugares pessoais, chorou, e colocou para fora alguns dos sentimentos que ela não queria mais carregar. Deste mergulho, surgiram as máscaras que ela nomeou de: Equilíbrio, Exaustão, Profundidade, Quebra das correntes,  Sustentação e Libertação.

 

Abaixa que é tiro!💥🔫

Produção visual: Esdras Kupper Nakaione

Campeões da última edição de 2024 dessa instituição juiz-forana que é o Festival de Bandas Novas, a banda de rock alternativo com tendências ao hard rock Purple Lips, depois de alguns shows no circuito, estreia em fonograma com “Adrenaline”, primeiro de uma série de cinco singles que formarão o primeiro EP do grupo, depois do lançamento de uma curta “Intro”, instrumental. A ideia é ir lançando um single a cada dois meses, como me contou, pelo chat do Insta, a vocalista Gio Valentti (vocal), que forma a banda ao lado de Gabriel Costa (guitarra) e João Garnier (baixo). “Eu e o João somos os compositores e, por causa das referências, todas internacionais, consideramos mais fácil nos expressar em inglês”, me conta, sobre a língua escolhida para as composições de estreia. A principal referência dos jovens é a banda italiana Måneskin, além de The Warning e Muse. Eles ainda estão em busca do baterista e, enquanto isso, quem os acompanha nos shows é Leandro Lima

Além do sucesso no Festival de Bandas Novas, eles abriram pro Angra no JF Rock City. Eu simplesmente A-MO os visuais e a moda, com fotografia e vídeos de Esdras Kupper Nakaione e direção artística e styling de Gio, com muitas peças incríveis de moda upcycling da UPCO, da querida Aline Azevedo, que amassa e é mãe do Gabriel. Fica a curiosidade de ouvir como eles soariam cantando em português, a última flor do Lácio.

Marina Melo por Laís Aranha

A dobra discos segue afirmando a sua importância na cena contemporânea da nova música brasileira com o lançamento de  “Ousar Abrir”, da paulistana  Marina Melo, que passou aqui na playlist sextante, na semana passada, com a sensual “Vênus”. O disco tem produção musical de Luiza Brina e conta com as participações de Otto, Ná Ozzetti, Filarmônica de Pasárgada, Maurício Pereira, Barbarelli e Lio Soares (da banda Tuyo), traçando um arco da cena paulistana, desde sua vanguarda até seus migrantes, parte essencial de sua composição. O volume é uma reflexão sobre as múltiplas facetas temporais, do tempo como motor de transformação de vidas e pela perspectiva e imaginação de um futuro que se contraponha ao presente distópico que vivemos hoje. A direção vocal ficou a cargo de Lio Soares (conhecida pelo trabalho na banda Tuyo), que entende do assunto como ninguém, e a preparação vocal foi feita por Yantó.

Jufas - O grande Rennan da Penha se apresenta no Cultural, depois de gig cancelada no local
A Festa da Cerveja rola de sexta (30) a domingo (1), com entrada franca e show de Chimarruts
Beloryhills - A festa Baile Room se lança no mercado fonográfico com o álbum “A Baile, Vol. 1”, que tem lançamento nesta sexta (30), em festa no Mascate. Foto: Jhonatha Viana
Marina Lima vem a Minas com o "Rota 69". Foto: Marina Novelli
A Autêntica recebe a turnê de despedida dos palcos de Ebo Taylor, guitarrista, compositor, líder de banda, produtor musical e arranjador ganense pioneiro da música highlife e do afrobeat,
A Orquestra Brasileira de Música Jamaicana ataca em BH e em SP
Caio Prince, o DJ mais lindo do Brasil, na festa Tanka, na LAB.
O grupo paraibano Seu Pereira e Coletivo 401 faz show do novo álbum ”Obsoleto" no Distrital
Rio - O pernambucano Di Melo, comemora cinquenta anos de lançamento de seu icônico álbum de estreia, homônimo (1975), no Circo Voador...
.... e também tem Martinho da Vila e o show “O canto livre de Angola”
Marcelo Jeneci faz o show “Pra sonhar” no Teatro Rival Petrobras.
"O meu amor tem camadas" de Chitãozinho e Xororó, que recebem tributo no Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira. Foto: Brunno Rangel
Sampa -O querido Millos Kaiser começa sua noite mensal no Caracol, recebendo seu ex-parceiro da Selvagem, Trepanado
Também na sexta,um sonho meu de princesa roqueira: banda pernambucana Del Rey, sob a liderança carismátca de Chinaína, tocando “O disco”
Tem MC Naninha e Carlos do Complexo (foto) na Trevvo
Tudo vai dar Sesc: Giovani Cidreira por Jeff
Tudo tudo tudo vai dar Sesc com Yoùn
Também no Sesc, Paulão 7 Cordas convida Áurea Martins e Teresa Cristina
O Popload Festival rola no sábado (31), no Parque do Ibirapuera, com Laufey. (Foto: Emma Summerton)....
Kim Gordon, por Danielle Neu, também na programação do Popload
St. Vincent no Popload, que ainda conta com o encontro...
.... aulas ao vivo de Samuel Rosa com os meninos da Terno Rei
O irlandês Hozier volta ao Brasil com a turnê “Unreal Unearth Tour” em SP e no Rio
Na Casa Natura Musical, tem Anastácia, a rainha do forró, comemorando seus 85 anos de vida
Arrigo Barnabé e Sabor de Veneno interpretam o clássico álbum “Clara Crocodilo”
Fausto Fawcett faz show no Cineclube Cortina, logo após a apresentação do documentário  "Fausto Fawcett na cabeça", de Victor Lopes
dada Joãozinho recebe Ana Frango Elétrico na Bona Casa de Música. Foto: Lucas Vaz
Almério faz show com versões acústicas de seu último álbum, “Nesse Exato Momento” (Deck), incluindo o single que foi lançado nessa sexta (30), “Tudo que é mais lindo”. Foto: Diego Thompson
Gabre lança o álbum "arquipélago de ilhas surdas", no Picles, com Irmão Victor. Foto: Solenitta
Samuel de Sabóia faz show de lançamento do álbum de estreia, “As noites estão cada dia mais claras” na Casa de Francisca. Foto: Rafael Pavarotti
O espetáculo “Avenida Paulista, da Consolação ao Paraíso”, com direção de Felipe Hirsch e música de Maria Beraldo
A 4ª Edição do Festival Vórtice com artistas como Alam Lima (SP)...
... Dhyogo Oliveira (RJ) ...
e Igor Marcondes (SP), todos no Espaço República
O Museu da Diversidade Sexual (MDS) lança a exposição “O mais profundo é a pele”, com fotografias de Rafael Medina e curadoria de André Fischer
Carminho no projeto Fado em cidades históricas em Ouro Preto e Petrópolis
O pernambucano Coquetel Molotov Negócios desembarca em João Pessoa
Belém - O gentil e talentoso paraense Arthur Nogueira faz show cantando Antônio Cícero
Porto Alegre - Letrux faz o show “20 Anos Alternativa” no Opinião. Inclusive, ela abre a playlist de clipes dessa sexta, aqui, com "Formiga"
Ferros serão puxados por Lucas Fresno no Festival Emo Vive em Porto Alegre. Rio e São Paulo
Os estadunidenses da Amberlin no festival Emo Vive

Jufas – DJ Rennan da Penha volta a Jufas para a Super Calourada no Cultural Bar, no sábado (31), às 22h, depois de gig cancelada, recentemente, no mesmo local.

Festa da Cerveja rola de sexta (30) a domingo (1), com entrada franca, no estacionamento do Estádio Municipal Mário Helênio, com shows de Chimarruts (30), Então Brilha (31), Maracaju e Samba de Colher convidando Camila Brasil, Sandra Portella e Aline Crispin, o que vai ser chique (31). Na sexta, começa às 17h e, no final de semana, às 16h.

A Virada Baixo Centro é uma iniciativa bacana de atores sociais que exploram essa parte da cidade, tão linda, com prédios preservados, formada por Exo, Clube Contra, Espaço Hip Hop e Estudio Viga. No sábado, no EXO, na Getúlio, tem aula com Stain, oficinas de breaking com o Bboy Ghusta e de discotecagem com o DJ e produtor Ever Beatz; e, no Clube Contra, tem oficina de graffiti com Pekena Lumen, às 14h, e noite pra dançar, à noite. No domingo, às 13h, no Viga, Alice Ruffo ministra curso de fotografia com celular, seguido de passeio guiado por Vitória Camillo pelo Baixo Centro, até o Espaço Hip Hop, aonde rola edição Baile Charme. Passaporte para todas as oficinas por  R$20, chique.

Sexta (30), às 23h, a festa Veneno Latino e Natural mistura o último álbum da Marina Sena, “Belezas Naturais”, a clássicos e hits latinos do momento no Clube Contra da gente.

O novo espetáculo infantojuvenil do Grupo Divulgação, “A verdadeira princesa”, de José Luiz Ribeiro, estreia neste final de semana, no Forum da Cultura,  sábado (31), às 17h, e no domingo (1º), às 11h.

Beloryhills – A festa Baile Room se lança no mercado fonográfico com o álbum “A Baile, Vol. 1”, que tem lançamento nesta sexta (30), às 18h, no Mascate, no Floresta, com os DJs Bebela Dias, D.A.N.V., Kingdom e Kramer.

Noite quente apresenta Marina Lima com seu novo show, “Rota 69”, na sexta (30), às 21h, no Palácio das Artes.

Na sexta, Kabulom comanda a sua nova festa, AMO, edição “O que eu amo é o amor”, homenagem à canção “mais uma vez”, da queen Marina Lima, das 19h às 2h, no Yanã, com Brunoso e Jahi Amani. Entrada franga até 21h.

A Autêntica recebe o lendário selo Jazz is Dead, iniciativa internacional dos produtores musicais Adrian Younge, Ali Shaheed Muhammad (A Tribe Called Quest), o produtor de concertos Andrew Lojero e Adam Block, com a despedida dos palcos de Ebo Taylor,  guitarrista, compositor, líder de banda, produtor musical e arranjador ganense pioneiro da música highlife e do afrobeat, em uma noite histórica, com participação especial de Pat Thomas, um dos maiores nomes da música de Gana, na sexta (30), às 21h. 

No sábado (31), às 16h, no Catavento Cultural, tem Baile Durval com a icônica Orquestra Brasileira de Música Jamaicana e os nossos Roça Nova e DJ Luís Valente. A Orquestra toca, na sexta (30), no Porão da Casa de Francisca, em Sampa, às 21h30.

O icônico Caio Prince, estrela da nova geração, toca na festa Tanka, sábado (31), às 23h, na LAB.

Dora e Jaques Morelenbaum se apresentam com a Orquestra Sesi Minas, com arranjos orquestrais assinados, em sua maioria, por Jaques, na quinta (5), às 20h30. Tem composições de Dora e obras de artistas como Tom Jobim e Fito Paez, em versões inéditas para orquestra.

O grupo paraibano Seu Pereira e Coletivo 401, que passou aqui, na sexta passada, com faixa de seu álbum  ”Obsoleto” pela playlist, faz show quinta (5), no Distrital. A tour segue para São Paulo, no dia 6, no @citylights_sp,
e dia 8, no @kingstonclubrj.
Torei de ouvir ao álbum esta semana,

Rio – Representante da black music brasileira e da sonoridade dos anos 70, o músico, pintor, escultor, ator, escritor e poeta pernambucano Di Melo, comemora cinquenta anos de lançamento de seu icônico álbum de estreia, homônimo (1975), que tem pedradas como “Kilariô”, “A vida em seus métodos diz calma” e “Pernalonga”, sexta (30), no Circo Voador. Antes e depois, rola DJ set com Marcello MBgroove. No sábado (31), Martinho da Vila faz show “O canto livre de Angola”. A casa abre sempre às 20h.

Marcelo Jeneci faz o show “Pra sonhar”, sábado (31), às 20h30, no Teatro Rival Petrobras

O revival da noite do Crepúsculo de Cubatão, clube icônico do Rio, continua, com festa neste sábado (31), às 22h, no Alba, em Botafogo, com os craques Dudu Candelot, Edinho e Wilson Power.

Vai ter transmissão ao vivo no canal oficial da 32ª edição do Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira 2025 da noite de premiação, na quarta (4), às 19h, celebrando os homenageados Chitãozinho & Xororó, que recebem tributo de artistas como Sandy, João Bosco, Mestrinho e João Gomes, com direção geral de José Maurício Machline e Giovanna Machline,. O prêmio tem 17 categorias. E o meu amor tem camadas.

Sampa – Nesta sexta (30), o querido Millos Kaiser começa sua noite mensal no Caracol, às 23h, na Barra Funda, recebendo seu ex-parceiro da Selvagem, Trepanado. Eles não tocam juntos desde 2018, quando Millos saiu da Selvagem. Promete.

Também na sexta,um sonho meu de princesa roqueira: assistir à banda pernambucana Del Rey, sob a liderança carismátca de Chinaína, tocando “O disco”, com sucessos de Roberto Carlos dos anos 60, sexta (30), às 22h, no City Lights.

Sábado (31), às 22h, é dia de Brasil Grime Show na Void, com entrada franca até às 23h.

No sábado (31), às 22h, tem MC Naninha na Trevvo, no Espaço Usine, na Barra Funda, com Carlos do Complexo, Trindade, Afroboneca, Deivi, Anazú, Tresk, Sammy Dreams (SSA) e a MC Tasha Kaiala.

Tudo vai dar Sesc: Zé Manoel e Alessandra Leão sexta (30), às 20h, no 14 Bis; a Yoùn que eu gosto, sexta (30), às 20h, no Ipiranga; Paulão 7 Cordas convida Áurea Martins e Teresa Cristina sexta (30) e sábado (31), às 21h, no Pompeia; Hermeto Pascoal toca sexta (30), sábado (31) e domingo (1) no Pinheiros; Jazz Das Minas, sábado (31), no 24 de maio; Adriano Grineberg canta Dorival Caymmi sábado (31), às 20h, no Santo Amaro; Nomade Orquestra no sábado (31), às 20h30, no Belenzinho; Giovani Cidreira, no domingo (1), às 18h, no Belenzinho e +.

O Popload Festival rola no sábado (31), no Parque do Ibirapuera, com Norah Jones, St. Vincent, Laufey, Kim Gordon, The Lemon Twigs, Exclusive os Cabides, Terno Rei & Samuel Rosa e Tássia Reis. Na última semana, foi anunciado mais um palco com Yago Oproprio, Moor Mother (NYC), Maria Beraldo, Vera Fischer Era Clubber, Jadsa, Supervão e Stephanie.

O cantor e compositor irlandês Hozier volta ao Brasil com a turnê “Unreal Unearth Tour”, com a  convidada especial Gigi Perez, sexta (30), às 19h, no Espaço Unimed, e no domingo (1), às 21h, no Rio, no Qualistage.

Na Casa Natura Musical, sexta (30), às 19h30, tem Anastácia, a rainha do forró, comemorando seus 85 anos de vida, com participações luxuosas de Amelinha (me tremo todo), Daniel Gonzaga, Cátia de França, Thomé e Bruna Black. Ela, que foi esposa de Dominguinhos, lança o álbum “Planeta Sanfona”. No sábado (31), ás 19h30, Arrigo Barnabé e Sabor de Veneno interpretam o clássico álbum “Clara Crocodilo” (1980,). A apresentação conta com os vocais de Vânia Bastos, Suzana Salles, Tetê Espíndola e Ana Amélia. Chique.

No domingo, às 16h, Fausto Fawcett faz show no Cineclube Cortina, logo após a apresentação do documentário  “Fausto Fawcett na cabeça”, de Victor Lopes. No show, ele é acompanhado por Paulo Beto (sintetizadores, programações, guitarra), Mari Cristane (sax, baixo) e Jodele Larcher (projeções).

dada Joãozinho recebe Ana Frango Elétrico na terça (3), às 20h, na Bona Casa de Música, com novo show, com nova banda, novos arranjos e sonoridades, no primeiro show de seu último EP, “1997”. Por lá, na segunda (2), às 20h, tem o pernambucano Almério com versões acústicas em voz e violão de seu último álbum, “Nesse Exato Momento” (Deck), incluindo o single que foi lançado nessa sexta (30), “Tudo que é mais lindo”. A cantora  Assucena  faz participação especial.

Na quinta (5), tem Irmão Victor e Gabre, este último na tour de divulgação do álbum  “arquipélago de ilhas surdas”  às 20h, no Picles.

Samuel de Sabóia faz show de lançamento do álbum de estreia, “As noites estão cada dia mais claras” , quinta (5), às 21h30, na Casa de Francisca.

Está em temporada até 29 de junho, de quinta a domingo, no Centro Cultural Fiesp, o espetáculo “Avenida Paulista, da Consolação ao Paraíso”, com direção de Felipe Hirsch e música de Maria Beraldo que, inclusive, já teve faixa aqui na playlist sextante. Um “retrato volante da inquietude da principal avenida de São Paulo, sua história, seu presente, suas ausências”, diz a sinopse.

A 4ª Edição do Festival Vórtice entra em cartaz no sábado (31), às 14h, no Espaço República, na Avenida São Luís, 86, com obras de 123 artistas de sete países (Brasil, Estados Unidos, Rússia, Espanha, Argentina, México e Itália), sendo 111 deles inéditos. A curadoria, assinada por Leonardo Maciel e Paulo Cibella, destaca obras que enfrentam resistência em outros espaços expositivos. A entrada é gratuita mediante doação de 1kg de alimento, que será destinado a instituições de acolhimento LGBT+. Os ingressos são emitidos pela plataforma Sympla. Às sextas-feiras, grupos naturistas também poderão visitar a exposição, mediante aquisição de ingresso no valor de R$ 30. Estão presentes diversas linguagens artísticas, como pintura, escultura, fotografia, ilustração, gravura, cinema, videoarte, publicações e performances. Todas as obras estão à venda e podem ser adquiridas diretamente pela galeria online do Vórtice Cultural. A exposição fica em cartaz até o dia 29, de segunda a domingo, das 10h às 19h.

O Museu da Diversidade Sexual (MDS) lança a exposição “O mais profundo é a pele”, com fotografias de Rafael Medina e curadoria de André Fischer, em parceria com a ParadaSP. A exibição celebra o envelhecer LGBT+ por meio de fotografias de pessoas da comunidade com mais de 60 anos. A exposição poderá ser visitada gratuitamente a partir de sexta (30), de terça a domingo, das 10h às 18h, com ingressos disponíveis na plataforma Sympla.

Belém – O gentil e talentoso paraense Arthur Nogueira, que já sextou soprando por aqui, faz show cantando Antônio Cícero, sábado (31), no Teatro do Sesi Pará

Porto Alegre – Letrux faz o show “20 Anos Alternativa”, sábado (31) às 18h30, no Opinião. Inclusive, ela abre a playlist de clipes dessa sexta, aqui, com “Formiga”.

O Festival Emo Vive começa uma série de apresentações pelo Brasil, em Porto Alegre, quarta (4), às 19h, no Parque Farroupilha, com Fresno, os americanos do Anberlin, Emery e MAE. O mesmo line up se repete no Rio, na Fundição Progresso, no dia 6, em São Paulo, no dia 8, na Audio.

Recife – A Jorra! entrega sua mistura esperta de house, afrobeat e funk brasileiro no sábado (31), às 21h, no Cais do Sertão, com Glau (RJ), Janvita (RN), Gabnaja e Idlibra.

Tem Baile da Brota e Batalha de Brega Funk Red Bull Rochedo, sábado (31), às 14h, na Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com entrada franca.

Itabira – No compasso da sanfona, da zabumba e do triângulo, a Orquestra Ouro Preto chega a Itabira pra celebrar a força de um Brasil vibrante com um espetáculo gratuito: “Gonzagão: Concerto para Cordas e Trio Pé de Serra”, no sábado (31), às 20h, na Praça do Areão, na festa dos 80 anos do Sindicato Metabase, com entrada gratuita.

Ouro Preto – O projeto Fado em cidades históricas chega à segunda edição e rola neste sábado (31) e domingo (1) no Largo Alto das Dores, em Ouro Preto (MG), e segue, nos próximos finais de semana, para Petrópolis (RJ), nos dias 6, 7 e 8 de junho no Palacio de Cristal. Em Ouro Preto, tem shows de Natanael Carvalho, Maria Emilia e Carminho, no sábado (21) e Sérgio Pererê, Mariana Aydar e Cuca Roseta, no domingo (1).

João Pessoa – O pernambucano Coquetel Molotov Negócios desembarca em João Pessoa com programação intensa que une cultura, inovação e desenvolvimento, de 30 de maio a 1º de junho, a capital paraibana será palco de oficinas, debates, painéis, showcases e encontros estratégicos que reúnem importantes nomes do mercado musical nacional. A programação é toda gratuita. Os showcases rolam no Largo de São Frei Pedro Gonçalves, a partir das 19h, nos dois últimos dias do evento, com Boogarins, Bixarte, Papangu, Vó Mera, Elon, Merliah, Jazz & Beats Orquestra , Vieira, Filosofino e Lau Capym.

Brasil – Está em cartaz, nos cinemas, o documentário “Ritas”, de Oswaldo Santana, com uma das últimas entrevistas concedidas pela queen.

A segunda temporada de #DragRaceBR tá chegando, e o Meet The Queens será exibido no dia 3 de junho, com Watch Party, às 19h30, em São Paulo, apresentado por Grag Queen e os jurados Dudu Bertholini e Bruna Braga. .

Playlist com as novidades musicais da semana, que consolida às 2h da sexta. Todas as playlists de 2024, 2023 2022, 2021 e 2020 nos links

Para melhores resultados, assista na smart TV à playlist de clipes com Letrux, Lorde, Christine and the Queens  + Cerrone, Eskröta, Green Day, Pulp, Crystal Fighters, Exclusive os cabides, swave, Hamilton de Holanda, Karol G, mgk, hard life,The Kooks, Burna Boy + Travis Scott, A outra banda da Lua + Gabriela Viegas, Kream + Steve Angelo, Tagua Tagua, Wet leg, Bolis Pupul, Lagum e Air

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