Sexta Sei: Deize Tigrona está mais viva do que nunca e quer celebrar com a gente em entregas de poesia, música e artes visuais

Neste dia Internacional da Mulher, ela lança seu terceiro álbum, “Não tem rolê tranquilo”, cercada de produtoras, como BADSISTA, Larinhx e Iasmin Turbininha

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

Deize Tigrona por Marie Fages

É difícil exercitar a imparcialidade jornalística quando a pessoa entrevistada é alguém extremamente importante na vida deste repórter, como Deize Maria Gonçalves da Silva, a Deize Tigrona, que, hoje, Dia Internacional da Mulher, joga na pista o seu terceiro álbum, “Não tem rolê tranquilo”, cercada pelas produtoras Iasmin Turbininha e Larinhx e ainda BADSISTA, que se identifica como pessoa náo-binária, e um certo romantismo deiziano. Quando fui demitido do jornal O Globo, uma amiga, produtora de alguns artistas, me deu uma conta para atender e me disse que tinha uma verba curtinha para fazer a divulgação de três meses do retorno da Deize com “Madame”, produzida pelo grande amigo gaúcho Chernobyl e lançada por outro amigo, o Renato Martins, do Funk na Caixa. E lá fui eu, achando que estava ajudando, enquanto a Deize me apresentou a toda a imprensa de música, incluindo minha ídola Claudia Assef, autora do livro “Todo DJ já sambou”, que, como todo mundo, era doida pela Deize. Todo mundo queria falar com a boquinha de veludo. Fiquei com ela por um ano, por amor, e só larguei porque adoeci e voltei pra Minas. Isso me fez entrar no mercado de música e, logo depois, estava fazendo a estreia de Pabllo Vittar e artistas como Alice Caymmi, Aline Calixto, Matheus VK, Negralha e tantos outros. Tudo “pelo amor de Deize”. Depois de muitos anos trabalhando como gari, Deize saiu do serviço público por se sentir potente na escrita, na voz e na atitude.  As faixas mais românticas do álbum foram “para as mãos e para os dedos de Larinhx”, que é, para Deize, sua “piranha monogâmica”, romântica. Como um bom papo de amigos,não fiz muita cerimônia e deixei a dona do hit “Sadomasoquista” ruborizada ao falar de amor, pois sim, ela está apaixonada. Falamos também da sua revolta com a morte da colega e MC Katia, recentemente. “Então bateu uma revolta sim, de sentir que a gente é referência, mas não tínhamos aparência, vamos dizer assim”, conta, sobre a luta que segue em alcançar a fama internacional.  E é isso, né, eu estou viva e a gente tem que celebrar junto”, convida. Como recusar?

Moreira – Muito instigante você se cercar de produtoras mulheres em “Não tem rolê tranquilo”, com Iasmin Turbininha (que faixa incrível) e Larinhx.  e ainda BADSISTA, que se identifica como pessoa náo-binária, Isso dá identidade e perspectiva femininas ao corre, e todos sabemos como o mundo do funk é masculino e, muitas vezes, misógino, mandando a gente sentar o tempo inteiro kkk. Sinto que você e Larinhx são um casamento muito perfeito. Os áudios no Whatsapp seus, dela e de Assucena são os mais lindos que já recebi. Como foi colaborar com estas artistas?

Deize Tigrona – Trabalhar com as três foi algo incrível para mim e um sonho, né? Porque eu tentei no último álbum, “Foi o que fiz”, não deu, mas agora foi e estamos nesse selo, nessa proposta, porque vai dar certo, né? E eu espero que isso sirva também de influência para outras meninas também botarem a maioria das meninas na produção musical. Iasmin Turbininha, eu já conheço há um tempo, ela é  moradora da comunidade, ela vem da Mangueira e tem feito um trabalho incrível. Eu gosto muito do pancadão dela, funk favela, 170 BPM, aquela coisa bem bem rave, favela mesmo. BADSISTA, nossa, um trampo sem igual, né, que é outro mundo também. A gente já faz trabalho há bastante tempo. Larinhx, minha piranha monogâmica, é muito romântica, a amo muito, e isso foi que fez com que eu levasse essas faixas mais românticas para as mãos e para os dedos de Larinhx. Assim, as faixas com as meninas realmente falam sobre realmente não ter rolê tranquilo. Romance, pancadão de favela, tipo a mina que bota o boy na moto e joga o dado kama sutra, escolhe o boy e vai e é isso, somos nós mulheres, né? Então. Não tenho do que reclamar, foi muito bom e eu espero que seja de boa influência para outras mulheres também.

Moreira – A Deize Tigrona é conhecida por ser sexualmente liberada e ter uma lírica sexual, exímia no “chicote, algema e corda de alpinista” (“Sadomasoquista”), “boca de veludo” (“Madame”), aguenta quando “tá arranhando” (“Injeção”), “pronta pra martelar”, mas nesse álbum, nos mostra a sua face romântica em “Massagem”, na qual pede “aperta meu pescoço antes da hidromassagem”, kkk, “bem leve, sem rancor, pronta pro amor”. A tigrona deu uma amansada nessa? Um amorzinho com “apertãozinho”? De novela? Achei que você ficou sem graça roçando no rapaz belíssimo no clipe de “Vilão”, risos. Toda puta é, no fundo, uma romântica, né? Sei porque eu sou. “Piranha também chora”.  Na sua vida afetiva, novas perspectivas têm surgido nesse sentido? Poderia compartilhar mais disso com a gente? Enquanto mãe também, como estão seus filhos? Algum deles seguindo o caminho da música também?

Deize Tigrona – Então essa segunda pergunta me deixou sem jeito, sabe? Olha, mas meus filhos estão bem, né? A Joyce, minha minha filha mais velha é DJ, Jessica estava fazendo cozinha, mas quer fazer faculdade de audiovisual, e o João está seguindo o balé. Estamos indo e assim, você estava perguntando se eu estou apaixonada. Estou apaixonada, é verdade. A música “Massagem” tem a ver com os pontozinhos dessa paixão, é só isso por enquanto que eu posso dizer, tá? Mas fiquei meio sem jeito com o rapaz na moto junto comigo mesmo. Mas é isso, romance e paixões que seguem.

Em 2016, no ano de lançåmeento de "Madame", ei e Deize em Bootie Rio no Rivalzinho

Moreira – Acompanhei, pelas suas mídias, muita revolta com a morte da funkeira Kátia, que era da sua geração de funkeiras e teve um final muito triste. Vi um desabafo e também outros posts sobre como você, ela e outras mulheres não alcançaram o devido reconhecimento. Como a indústria da música trata as mulheres do funk? Você ainda é servidora pública? Ainda trabalha como gari? Quando te conheci e trabalhamos juntos, eu não sabia! Descobri no meio do processo.

Deize Tigrona – Sim, bateu uma revolta grande pelo questionamento do público. O público que não entende como é ser artista nesse Brasil. É difícil, né? Porque na minha geração e da Kátia, a  gente não tinha as plataformas como hoje. Então não é que a gente não alcançou. A verdade é que não tinha, né? E aí quando chega agora, é uma nova geração, é uma outra expectativa, sabe? Então é isso, a gente não teve essa oportunidade, aí vindo agora é como se a gente tivesse que correr atrás desse tempo, quando, na verdade, a gente estava bem à frente dele, né. Então bateu essa revolta do questionamento de que, como a Kátia estava internada no hospital público, não conseguiu as doações e não tinha dinheiro, né. Sendo que, assim, eu também sou da geração dela, desde 98 com “Esculacho”, “Sadomasoquista”, que é tudo autoria minha daquela época, entende? E não ter alcançado, na verdade, grana, né? Grana e fama como os artistas atuais de hoje. Então bateu uma revolta sim, de sentir que a gente é referência, mas não tínhamos aparência, vamos dizer assim. E hoje com meus filhos maiores, eu não sou mais servidora pública, eu pedi demissão. Poucas pessoas sabem disso, eu pedi demissão para dedicar por inteiro à minha carreira porque eu sei do meu potencial, sei até onde eu posso chegar e eu sei que é bem longe, porque eu me sinto bem potente na minha escrita, na minha voz e na minha atitude. Então sim, hoje eu não sou mais gari, eu pedi demissão. Foi com muito orgulho que passei esse tempo lá, conheci muitas pessoas boas, amigos levo pro coração, que me seguem até hoje, que me dão os parabéns, que me veem como realmente referência, me veem realmente como uma potência também, e que muita das vezes me perguntaram porque que eu estava lá ao invés de dedicar à minha carreira, mas foi necessário também passar esse tempo lá.

Foto: Marie Fages

Moreira – Sei que a sua gana é de mostrar o funk para o mundo e ser uma artista global. Como foi essa segunda tour internacional? Por onde passou? Lembro que você sempre falou muito na primeira, após aquele impulso de ter sido sampleada pelo Diplo em “Bucky done gun” , da M.I.A. Foi algo que ficou na sua cabeça, né, a Deize na Europa, pro mundo… Sinto que é a sua missão. E também foi uma das causas da depressão que você enfrentou, né? #peloamordedeize

Deize Tigrona – Eu sempre tive essa gana de mostrar o funk para o mundo, principalmente as minhas escritas. Poxa, eu sou compositora, tem várias vozes minhas aí na voz de outras artistas que às vezes muita gente nem sabe que sou eu a compositora, né? Então, assim, eu sinto essa necessidade, não sei se é o meu signo leão. Mas assim, eu sempre tive essa gana, né? Quando cheguei na Europa a primeira vez, queria ficar mais tempo. E foi isso que eu fiz nas minhas primeiras turnês. Essa não é a segunda, essa na verdade é a quinta tour. E foi ótimo. Eu passei por Paris, Portugal, Berlim, Holanda e alguns interiores desses países também. Sim, teve um impulso do Diplo com o sample da M.I.A, né? A depressão não foi causada só pela viagem, não. A depressão foi causada por problemas familiares, por eu não ter recebido por esse sample que o Diplo pagou pro DJ Marlboro. O DJ Marlboro diz que eu  não tenho direito, porque ele só usou o sample e não e não o vocal, entende? Então muito foi falado sobre o Diplo não me pagar, quando na verdade não foi isso, né? Então, assim, a depressão foi uma causa generalizada. Todo mundo tem um psicológico meio abalado e, quando acontece coisas, realmente ativa a depressão intensa. Mas é isso, né? Eu até hoje sigo levando o funk para o mundo e sim, é, minha sina. Estamos aí esse ano para ir de novo.

"Livro de pau", obra de Deize Tigrona na coletiva 'vazar o invisível' Foto: Ana Branco / Agência O Globo

Moreira – Achei muito interessante a sua incursão nas artes plásticas, durante a pandemia, em residência de Pesquisa em Artes do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio. Você segue ainda está exercitando como artista plástica? Rainha da canetada, você levou a escrita, já presente na sua música, para a obra “Livro de pau”, com nove portas juntas, como se fossem páginas, cobertas com uma história escrita com caneta e lápis de pedreiro. Vem mais aí? Você escreve e compõe muito, né? Quando isso começou? De onde veio o seu lirismo?

Deize Tigrona – As artes plásticas foram, realmente, um refúgio também na pandemia, mas uma vontade também de exercer isso, porque eram muitas as pessoas que me procuravam para fazer TCC com pesquisas e perguntas para mim. Eu vi que eu estava em muitos livros por aí, então falei, porque não, né? Então me inscrevi na residência artística do MAR e passei. Lá, eu aprendi mais coisas e, com isso, fui chamada para expor essa obra do livro de pau, sim, escrita com lápis de pedreiro. E foi impressionante que isso gerou uma marca para mim, né? Esse livro de pau, as portas. E você acredita que eu estou terminando esse livro? No caso eu ampliei essa escrita e estou terminando esse livro. Pois é, a caneta está indo. Canetada? Nossa tem ainda várias autorias engavetadas, inclusive tem música com alguns artistas que ainda não saíram, não deu tempo de sair agora, mas é isso, eu estou lá, de curadora no Museu de Arte do Rio (MAR)  com a exposição  “Funk: Um grito de ousadia e liberdade”.. Tem uma obra lá exposta. E pretendo continuar nas artes plásticas, sim, porque a minha história é uma história que há de se ampliar tanto na escrita quanto nas artes plásticas também, sabe? Na física, tipo, chegar e fazer aquela visita. E é isso, né, eu estou viva e a gente tem que celebrar junto. Depois, um museu e mais pra frente é história para contar, mas vamos seguindo, viva la vida, até a próxima.

Abaixa que é tiro!💥🔫

DJ Anderson do Paraíso no final da fila com o empresário Paulo Almeida e o DJ Renner. parceiro em várias produções em fotos de José Dutra

Um álbum mineiro foi um dos mais comentados, na semana que passou, entre os jornalistas de música. “Queridão”, do DJ Anderson do Paraíso, 24 anos, mostra como é o funk mineiro e sombrio de Belo Horizonte, depois das três primeiras ondas do ritmo, no Rio, em São Paulo, com o funk a 18obpm e em Recife, com o brega funk. Ao lado de Delano, Swat, PH da Serra, Lucas do Taquaril, Vitin do PC, Deluca e Fiúza, Anderson está na ponta de lança do funk mineiro de sonoridade mais minimalista. Como o nome diz, o artista é de Paraíso, na Zona Leste de BH, próxima ao complexo de favelas Aglomerado da Serra,  e honra a tradição do funk de letras com muita putaria, como a gente adora, mas com nova e sofisticada sonoridade. Ele se destaca pelas estruturas musicais esparsas, de ritmo mais lento, com instrumentos orquestrais como violinos e tímpanos, criando uma atmosfera etérea de suspense e tensão”, resume GG Albuquerque, jornalista de música e pesquisador do site pernambucano O Volume Morto, que assina o texto do álbum no Bandcamp e foi meu companheiro na equipe de pesquisa do “Babado Forte”, de Erika Palomino. Taí um álbum pra se ouvir muitas vezes e ir descobrindo as camadas.

Como gosta de dizer meu amigo Markito Souza, o clipe de “Meus Inimigos”, de Gabo Maré, de Jundiaí, interior de São Paulo, capricha na “trama de intrigas” em um clipe que fala sobre facetas humanas consideradas tóxicas, como raiva, ciúmes e medo, com muitas máscaras illuminati e assombrações que terminam virando amigas pra ilustrar. A inspiração veio no período angustiante da pandemia. A faixa intitula e antecipa o álbum de estreia do artista. A sonoridade, de música experimental,  é uma fusão de elementos, com pegada psicodélica e uso criativo de timbres digitais e eletrônicos em instrumentos de base como bateria, baixo e sintetizadores. “Não adianta fingirmos que está tudo bem e reprimimos nossos sentimentos. Uma hora eles aparecem e todos fazem parte de você. Acolher essas diferentes emoções é acolher a si mesmo“, analisa.

Gabo Maré por Jeisy Kelly Mendes

Depois de um surto que o fez cometer uma era queerneja (nada contra o estilo, todos sabem que amo Gabeu, Alice Marcone e Bemti), o mineiro radicado em São Paulo Zerzil, do selo Peneira Musical, volta em nova era, de saia e tanga, com uma espirituosa versão quuer de “Sampa”, de Caetano Veloso, a “Pink Sampa”. A faixa é a primeira da nova era “Viadagem”, que acontece após a sua “Transversão”. O projeto consiste na realização de versões de músicas que marcaram as últimas gerações. O que acontecia no coração entre a “Ipiranga e a Avenida São João”, agora se perde “entre a Augusta e a Consolação”. “Eu queria deixar registrado o que é ser viade em São Paulo no ano 2024, o ano da viadagem“, conta o artista, que cita, na letra, festas LGBTQIA+ undergrounds como a Mamba Negra, festas de sexo, como Dando e Kevin, clubes de sexo e saunas, como Chilli e Dédalos e artistas da nossa comunidade, como Gloria Groove, Liniker, Linn da Quebrada, Jup do Bairro, Irmãs de Pau, Rico Dalasan e Monna Brutal. Acompanho Zerzil desde o lançamento de “ZZ” (2017), que divulguei para a imprensa, e achei que ele deu o nome nesse projeto novo. Que voe alto. Talento pra isso, ele tem de sobra.

Zerzil por Bruna Auiry
A Súbita da gente. Foto: Gutah
Nara Pinheiro e Marcio Guelber. Foto: Natalia Elmor
Maena nos 26 anos do Cultural.Foto: Pam Martins.
Lulu Santos celebra 70 anos
Madalena Arrependida
Simple Plan na I Wanna Be Tour
Ministra da cultura e rainh do afropop: Margareth Menezes
É o Brime: Fleezus, Cesrv e Febem
Isabel Nogueira e Luciano Zanatta (LucZan), o Bel Medula. Fotos: Douglas Jung
"Mete Marcha pela Baixada"

Hoje (8), às 17h, no Parque Halfeld, tem marcha potente pela vida das mulheres até a Praça Antônio Carlos.

Um finde especial quando tem a festa Súbita, 0800, sábado (9), das 14h às 20h, no Museu Ferroviário. No som, Emuni e AnaG e Marcellus Reoli e Kureb. Vou comemorar lá meus 49 anos recém completados. Axé. Ah, depois, às 22h, tem after na Danke, com Capute e Moa recebendo Rodrigo,  Emuni e Is on the Edge.

Ali na área, logo depois tem Nara Pinheiro e Márcio Guelber, Dudu Lima e Leandro Scio e Tata Chama e as Inflamáveis, às 2oh, no Beco.

A banda Maneva faz show sábado (9), às 22h, no Cultural, comemorando os 26 anos da casa. Caramba! Eu fui garçom do Prova Oral, embrião do Cultural, nos anos 90, num subidão ali do lado da UFJF. Só quem foi lembra da Tamburello.

Lulu Santos está de volta com “Barítono”, espetáculo que comemora o seu 70º aniversário, neste sábado (9), no Terrazzo. Se o homem fez 70, tem uma década que eu toquei em sua festa de 60 anos, no Copacabana Palace, e tive uma sinusite nervosa que só tive nesses dias e que acabou junto com a festa, como conto aqui. 

O rock’n’roll é mulher neste sábado (9), às 22h, no Muzik, com o evento “Rock is a woman”, com as bandas Madalena Arrependida e Inoutside.

A I Wanna Be Tour, com nomes importantes para a construção do pop-punk dos anos 2000, como Simple Plan, A Day To Remember, The All-American Rejects, All Time Low, The Used, Asking Alexandria, NX Zero, Pitty, Boys Like Girls, Mayday Parade, Plain White T’s e Fresno tem duas edições por perto, no Rio de Janeiro (9), no Riocentro, e Belo Horizonte (10), na Arena da Independência. Mais uma realização da 30e.

Ela é ministra da Cultura e rainha do Afropop brasileiro: esse monumento que é Margareth Menezes faz show nessa sexta (8), no Circo Voador. No sábado, a casa recebe a mistura do Brasil com o grime na festa Brime, com Fleezus, Cesrv e Febem recebendo a maiorzona Ebony, Puterrier que eu gosto, Sodomita, Jovem MK, Big Bllakk, SD9, Vnd, Ingrid e grande elenco. Os portões abrem às 21h.

Uma das melhores entrevistas aqui da página, o projeto Bel Medula faz show no Rio, domingo (10), às 20h, na Audio Rebel. Como o assunto é mulheres que fazem música eletrônica, a abertura é com a querida Erica.

Em solidariedade às famílias atingidas pelas fortes chuvas que inundaram a Baixada Fluminense nas últimas semanas, o #estudeofunk vai realizar o “Mete Marcha pela Baixada”, no sábado (9), às 17h, no hub criativo na Fundição Progresso. O tema do debate será o racismo ambiental. Entre as performances musicais, Cesanne, Oly, Papo de Crioulo, Jhaisy, MC Leandrynho, MC Gutt Original, Larissa, Havanna, Victor Telles, Moreno do Brooklin e Lizzie, que estão na nova temporada do projeto de aceleração artística. A entrada será 1 quilo de alimento não perecível (mínimo).

Domingo (10), das 15h às 20h, tem bazar com Don’t cry baby, Brechó de 5uintal e Megeras Brechó, e curar qualquer mágoa com o caipimate sagrado, cardápio especial no Meiuca e flash de tattoos na Casa Trezze.

Playlist com as novidades musicais da semana, que consolida às 2h da sexta. Todas as playlists de 2023,  2022, 2021 e 2020 nos links

Para melhores resultados, assista na smart TV à playlist de clipes com Joe Goddard, PVRIS + Tommy Genesis + Alice Longyu Gao, Rão Kyao + Raissa + Rubi Machado, Rico Nasty + Boys Noize, Paramore, Olly Alexander, Fall Out Boy, Twenty One Pilots, St. Vincent, Charli XCX., Carne Doce, Papisa + Luiza Lian, Tuyo + Luedji Luna, Muse Maya, Cardi B, Xamã, , Rincon Sapiência, Dennis + Ana Castela + MC GW e Pharrell Williams + Miley Cyrus

A campanha de crowdfunding da coluna continua, já atingimos 80%. Prefere fazer um PIX? O pix da coluna é sextaseibaixocentro@gmail.com