Indicado como melhor álbum do ano pelo renomado jornalista, “O Emblema do Infinito” é pra ouvir de capacete e abre caminho para segundo álbum do carioca de Caxias, que tá vindo aí
por Fabiano Moreira
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“Eu vou morrer dando murro na faca / Não vim pra esse mundo pra agradar burguês”, brada D$ Luqi, o MC carioca de 29 anos que trocou a sala de aula, aonde era professor de português, pelo hard trap rajadão de “O Emblema do Infinito”, seu álbum de estreia, escolhido “o melhor álbum do ano que você não ouviu” por ninguém menos do que o jornalista Zeca Camargo. O trecho que abre o texto é da faixa “A última”, que encerra o álbum. D$ Luqi é de Duque de Caixas, na Baixada Fluminense, mas tem cimentado mesmo a sua trajetória em São Paulo, pelas mãos do selo Disrupson. Ele é um dos artistas de trap mais influentes globalmente, sendo listado entre os cem mais relevantes do mundo pela plataforma Chartmetric. O segredo? Trap feito a partir de uma verdadeira devoção ao Deftones, tema do seu último bolo de aniversário, e ao new metal, uma fusão musical que combina elementos do metal com o hip-hop e a música industrial. Pedrada! Na capa do álbum, seu rosto está maquiado com o símbolo inspirado na triquetra, ícone celta de magia, bruxaria e Wicca que protege com uma representação do infinito ou da eternidade. Ele adianta pra Sexta Sei que o segundo álbum está vindo aí, ainda no primeiro trimestre, para surpreender de novo. “A vida ensina, a vida ensina, porrada machuca”, canta em “Carranca”, faixa que ganhou clipe. De ensinar, ele entende. “Eu me via nesse ofício de professor por gostar de me expressar e ensinar, mas só fui tomar gosto pela coisa durante a faculdade. Entrei na faculdade cedo, me sentia muito deslocado no que se refere ao ponto de vista socioeconômico e até mesmo cultural. Era, literalmente, outro mundo pra mim, um moleque sem perspectiva de vida nascido e criado na Baixada. Mas consegui sobreviver ao teste de fogo e, no final da história, isso transformou totalmente a forma como eu via a vida como um todo. Aprendi a me expressar, a enxergar o que eu realmente queria nessa existência, a minha “verdadeira” vocação. Depois desse choque cultural, eu decidi botar a cara e tentar a sorte, agora estamos aqui hahahaha”, conta, nesse papo sextante.
Moreira – Por que o trap tem feito tanto sucesso entre as novas gerações? O que diferencia o ritmo do rap? O seu trabalho bebe do estilo, mas também do rock, dada à sua devoção ao shoegaze do Deftones, sua banda favorita, tema até do seu bolo de aniversário,, e do hip-hop, quais são as suas principais influências? Acho que você apresenta uma nova sonoridade… Pedrada, diria.
D$ Luqi – Eu acredito que o trap seja uma mutação natural/esperada. Normalmente, os gêneros vão incorporando elementos emprestados de outros gêneros ao longo do tempo, e eu gosto muito da ideia de contribuir nessa mesclagem. E sim, sou fanático pelo Deftones, ouço há mais de uma década. Com toda certeza, minhas referências vêm muito dessa ala do rock, new metal e etc.. Sempre que eu puder, vou tentar acrescentar algo que tenha essa energia nos meus trabalhos.
Moreira – Adorei que “Paralisia do sono! Tem um bicho no meu quarto”... foi batizada como hard trap, é um desdobramento do ritmo? É uma das suas faixas com mais plays. “Chamyto Freestyle 2” também pesa a mão. Quanto mais peso e distorção, melhor? No EP “Lúgubre e resiliente” (2021), você mostra uma outra faceta, com lovesongs, e dispara que não quer ter novo amigos, risos. Como ir de um ponto ao outro? “Do rap agressivo a músicas tristes”, como avisa seu perfil no Spotify.
D$ Luqi – Eu, sinceramente, não tenho muita fixação nesse lance de rótulo, mas o pessoal costuma dizer que esse type é o considerado “hard de verdade” hahaha. Não só pelo beat, mas também pela energia em geral da faixa. Eu gosto muito desse tipo de faixa porque agrega muito em shows, a galera costuma entrar na vibe mesmo sem conhecer a faixa, roda punk come solta. Sobre as lovesongs/sadsongs, eu acredito que seja uma conexão bastante natural. Não acredito muito nesse lance de “se prender em um estilo”, no meu ponto de vista isso limita muito o artista. Seres humanos são complexos, cada emoção a gente expressa de uma forma, né? Tem momento pra gritar, momento pra cantar e etc.. Eu gosto dessa versatilidade, enriquece muito o trabalho.
Moreira – De professor de língua portuguesa, você passou a rapper e músico, é uma vocação ao serviço, quase sacerdócio? O que motivou essa mudança de vida? A capa do seu álbum traz uma maquiagem que parece emular o símbolo do átomo, na Física, qual foi a ideia? Aulas?
D$ Luqi – Eu sempre fui conectado com a música, mas, infelizmente, nasci pobre, né? hahahaha. Lecionar não foi nem uma escolha consciente, foi mais uma necessidade de sobreviver mesmo. Eu me via nesse ofício por gostar de me expressar e ensinar, mas só fui tomar gosto pela coisa durante a faculdade. Entrei na faculdade cedo, me sentia muito deslocado no que se refere ao ponto de vista socioeconômico e até mesmo cultural. Era, literalmente, outro mundo pra mim, um moleque sem perspectiva de vida nascido e criado na Baixada. Mas consegui sobreviver ao teste de fogo e, no final da história, isso transformou totalmente a forma como eu via a vida como um todo. Aprendi a me expressar, a enxergar o que eu realmente queria nessa existência, a minha “verdadeira” vocação. Depois desse choque cultural, eu decidi botar a cara e tentar a sorte, agora estamos aqui hahahaha. Sobre o símbolo do “Emblema do Infinito”, na realidade, é uma criação minha baseada em um outro símbolo que eu gosto muito, que é a triquetra (símbolo celta muito usado na magia, na bruxaria e na Wicca devido ao poder de proteção, uma representação do infinito ou da eternidade*). Seria basicamente uma triquetra de sete pontas (eu costumo chamar de septetra), fazendo uma ligação com um raciocínio de numerologia.
Moreira – Eu cheguei ao seu trabalho depois de ter visto Zeca Camargo indicando o seu álbum como o melhor do ano, segundo ele, para fugir da obviedade das listas. Ele arrasa, né, vocês se conhecem pessoalmente? Já te falaram que seu trabalho lembra muito o do maravilhoso Mateus Fazeno Rock? Comento como elogio, pois sou muito fã de ambos.
D$ Luqi – Cara, o Zeca é um amor. Eu sou muito agradecido por ele ter dado tanta atenção pro meu trampo. Eu não o conheço pessoalmente, mas o conheço a vida toda, pois sou mais um dos telespectadores que passou a vida vendo ele na telinha da televisão. Gosto muito da energia e do carisma dele, amaria encontrá-lo pessoalmente, dar um grande abraço e conversar sobre música. Espero muito que ele goste do meu próximo álbum, a opinião dele importa muito pra mim. Sobre o Mateus, não conheço o trampo, mas se for algo nessa mesma energia, com certeza deve ser demais!
Moreira – Você é nascido e criado em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, terra de grandes talentos, como meu parça virtual Marcão Baixada, o genial Josiel Konrad, o duo magia Yoùn, a Ebony, o maior nome feminino do rap hoje. Quais são os nomes pra gente prestar atenção por lá? Você ainda vive na área?
D$ Luqi – Sim, nascido e criado em Caxias, continuo morando por aqui. Infelizmente, eu nunca tive muito contato com os artistas daqui, talvez por ser meio diferente ou nadar numa wave muito oposta. O pessoal de São Paulo me abraçou demais, então eu acabo tendo muito mais contato com os artistas de lá. Eu amaria muito fazer parte da cena de Caxias, e do Rio como um todo. Espero que, no futuro, eu receba alguma oportunidade de fazer algum trampo por aqui, é sempre um sonho ser bem recebido em casa, né?”
Abaixa que é tiro!💥🔫
Samuel de Saboia é pernambucano e um artista multidisciplinar que transa pintura, escultura, vídeo, performance e, agora, também música, com o lançamento de seu primeiro single, “Rei de Nada”, canção que antecipa seu álbum de estreia e nasceu durante o Carnaval de Salvador. Nesse período, ele reencontrou um amor de infância, enfrentou a perda de um amigo e lidou profundamente com sua espiritualidade. A música fala sobre a liberdade de deixar o passado para trás. “Rei de Nada é uma maneira de trazer a melancolia para o baile e, ao mesmo tempo, sentir e expurgar a dor”, reflete. A canção explora solidão, autodescoberta, liberdade e conquista e chega acompanhada de videoclipe com direção criativa do artista e direção de Breno Moreira, filmado na Casa Milagres, no Cosme Velho, no Rio. “Minha canção tem Pernambuco e Bahia, Londres e Paris. Rock psicodélico, percussão de terreiro, piano de igreja e vocais de primeira viagem”, conclui.
Desde 2022, ele é colaborador da Comme des Garçons e possui parcerias criativas com a Vogue Britânica e Balmain. Já expôs em Zurique, Paris, Nova York, Marrakech, São Paulo, Cidade do México e Bruxelas. Em 2024, tornou-se o artista mais jovem a integrar a coleção do Los Angeles Contemporary Art Museum (LACMA).
Já tem umas semanas que ando obcecado com o trabalho de stop motion do artista maranhense Victor Brandão, 29 anos, que estuda a técnica na Alemanha, em Stuttgart. Em seu canal, a diversão é garantida, com filmes em homenagem a ícones como Monik, a “Diva do interior”, que sextou aqui na semana passada, o webdivo Pedro, menino autista que tem hiperfoco na estátua da Columbia Pictures, que ele imitava com lençóis e uma lata de Baygon, até ganhar uma roupa e também um press kit da Columbia Pictures, muitos vídeos da Wanessa Wolf, como o da pegação com o Felca e o leilão da Blogueirinha, a diva Pepita no pagode, doida pra dar, e até o barraco da traição evangê. “Sempre fui apaixonado por animação e aprendi as técnicas de forma autodidata, criando personagens, cenários e histórias com materiais simples, como papel e massa modeladora. Meu estilo é bem artesanal e colorido, com muitas inspirações na cultura pop e no que está viralizando na internet. Comecei recriando cenas e memes virais em stop motion, e isso acabou chamando atenção. Um dos meus trabalhos mais conhecidos foi recriar momentos icônicos do Big Brother Brasil, além de paródias que brincam com situações do dia a dia de maneira leve e criativa. Atualmente, trabalho em projetos maiores, com parcerias com marcas e artistas. Minhas inspirações vêm de tudo: música, cinema, internet e cultura brasileira. Gosto de misturar elementos contemporâneos com um toque mais artístico e manual, que acho que dá o diferencial ao meu trabalho”, me contou, por e-mail. Um querido.
A última sextada de 2024 foi com meu amigo virtual e talentoso multiartista Rawi, de Santarém, no Pará. Pois, por meio de suas mídias, tive acesso a outra artista potente do estado, a drag queen Tiffany Boo, do periférico Conjunto Maguari, na Grande Belém, com quem ele gravou a faixa “Encanto”, que do EP de estreia ela, “Requengela”. O volume ressignifica a expressão, que no vocabulário popular do paraense, denomina algo desleixado ou feio e, no trabalho, é uma declaração de resistência e orgulho, mostrando que, mesmo dentro de um contexto marginalizado, a arte pode se elevar e conquistar seu espaço. O EP traz frescor e inovação ao tecnobrega, com influências de carimbó, música eletrônica (EDM) e ragga. “Na periferia, nas aparelhagens, em todos os lugares, existem pessoas LGBTQIA+ que crescem consumindo e também trabalhando direta ou indiretamente com o tecnobrega, mas não temos muitas referências de cantoras e cantores LGBTQIA+. Eu me lancei na música pra ocupar esse espaço, mostrar que é possível. Quero que as manas, os manos e as monas vibrem quando tocar minha música num rock doido e sintam orgulho de ver nossa comunidade no topo” declara. Na produção musical, colaborações com nomes importantes da cena, como os produtores Tony Link, Rodrigo Camarão, Jr Santorini, além das participações de Rawi e do guitarrista Bizet.
Jufas – Uma das melhores entrevistas de 2024 aqui na Sexta Sei, a banda Legrand faz show, nesta sexta (17), às 20h, no Maquinaria, com a Roxo Camaleão.
Gente fina e boa seletora, Natbaby toca das 18h às 00h nesta sexta (17), no Janela Bar, Passos, com entrada franga.
Vencedora do Festival de Bandas Novas, a banda Purple Lips é tudo o que a gente quer ser no verão e faz show, neste sábado (18), às 20h, no Cultural.
Também na sexta (17), o novíssimo clube Contra, na Rua Francisco Maia 90, faz edição da festa “Ninguém toca isso em Juiz de Fora” uma viagem nas pesquisas dos DJs @crraudio, @ever.beatz, @gabinete.corp, @sbmd_gg, @______analuisa, @starbabyyyyy_ e @taian__. O ingresso antecipado dá direito a um drink ou chope. No sábado, tem mais, que gay não cansa, com a Rave City, high BPM, com @floydz_music_, @juliopiubello, @rocketbr_official, @sensusbasic.dj e @qtr_project.
Está rolando exposição de arte na Rise Together, com várias obras incríveis dos artistas: @cadu_703, @fernandalumen, @conduta.one, @gloobmund e @guilherme_melich, de quarta à domingo, das 19h às 00h.
Está em exibição “Terra à vista”, a nova exposição do Museu de Cultura Popular da UFJF, no Forum da Cultura, com 50 peças em cerâmica portuguesa, mundialmente conhecida pela peculiaridade de seus formatos, traços, detalhes e acabamentos. A exposição segue em cartaz até o dia 31 de janeiro, estando aberta para visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h.
No clube Necessaire da gente, no sábado (18), às 17h, tem shows com Overdrive Tropical, Micah e Cidade Partida (RJ).
O Samba de Colher, que já sextou aqui, abre a temporada 2025 do Beco, no sábado (18), às 21h30.
“Seu Zé”, peça teatral da Axé Deles que aborda a espiritualidade de forma ritualística, em uma arena completa, aborda a figura do Zé Pilintra e tem apresentação única no sábado (18), às 19h, no terreiro Cabana Oxóssi das Matas, na R. Sebastião Carlos Rezende, em Humaitá, na Zona Rural de Jufas.
Rio – No Blue Note Rio, tem Leila Pinheiro e Roberto Menescal “No Balanço da Bossa” no sábado (18), em duas sessões, às 20h e às 22h30.
No Circo Voador, o galego Otto encerra a turnê de celebração do álbum essencial “Certa manhã, acordei de sonhos intranquilos”, com abertura do pianista Jefferson Placido e intervalos com DJ Digital Mandinga, na sexta (17). No sábado, a noite será instrumental, com duas potências do estilo, com o groove visionário do Bixiga 70 e mistura de funk, jazz, reggae e afrobeat da Zé Bigode Orquestra (que sextou aqui). No domingo, o selo QTV que o leitor aqui da Sexta Sei A-MA completa dez anos de atividades e resistências marginal e cultural, e o bonde é trem doido com Juçara Marçal (que sextou aqui), Negro Leo, Caxtrinho, tori e Ilessi e Crizin da Z.O. e os DJs Nathalia Grilo (Preta Velha), RaMemes, que sextou aqui, Lamego e Kohama. Os portões abrem às 20h, sexta e sábado, e às 19h30, domingo.
O Clube Manouche é sempre só chiqueria e tem a apresentação da peça “Dois Contra o Mundo”, de Domingos Oliveira, sexta (17) e sábado (18), às 21h com Priscilla Rozenbaum e Marcio Vito sob direção de Renata Paschoal, trazendo temas como o medo de se apaixonar e a possibilidade de recomeçar uma nova vida aos 60 anos. No domingo (19), às 18h, estreia o projeto “Manouche no Jardim”, com a Orquestra Imperial, na área livre do jardim do restaurante Camolese, com Moreno Veloso, Nina Becker, Thalma de Freitas, Rubinho Jacobina, Emanuelle Araújo e Matheus VK.
No sábado (18), às 23h, na D-Edge carioca, rola a festa 4 Finest Ears, com Cosmjn, Hollanda, Serpa, Youagain.
No domingo (19), tem ensaio da Orquestra Voadora, às 16h, na Fundição Progresso.
O projeto “Terças no Ipanema” traz de volta as apresentações musicais ao Teatro Municipal Ipanema Rubens Corrêa sempre às terças-feiras. O primeiro mês é com Joyce Moreno, que recebe o baixista Jorge Helder e o baterista Tutty Moreno nos dias 21 e 28, às 20h.
São Paulo – Jonathan Ferr canta e toca Djavan, sexta (17), às 20h, no Blue Note. Logo depois, a dupla que amo Yoùn, que sextou aqui, faz show no mesmo local, às 22h30.
Iara Rennó, uma das melhores sextadas aqui da página, faz show nesta sexta (17), às 22h, na Casa de Francisca, o Xirê da Iaiá, e os cem primeiros entram de graça! Na quinta (23), Lúcio Maia Trio convida Felipe Cordeiro, às 21h30.
O Sesc sempre tem a melhor programação da cidade e, esta semana, destaco Fernanda Abreu sexta (17) e sábado (18), às 21h30, na unidade Pompeia, João Bosco e o show do álbum “Abricó-de-Macaco”, sexta (17) e sábado (18), às 21h, e no domingo (20), às 18h, na Vila Mariana, Ayrton Montarroyos faz show sábado (18) às 21h, e domingo (19), às 18h, na Pompeia, Fabiana Cozza canta Rita Lee sábado (18), às 20h, e domingo (19), às 18h, na 14 Bis.
Jão faz show da turnê “Super” sábado (18), às 21h, no Allianz Parque.
No sábado (18), a baiana Melly faz show do belo álbum “Amaríssima”, às 21h, na Casa Natura Musical, com participação de Liniker. No domingo (19), às 18h, por lá, será belíssimo encontro de Abacaxepa, que sextou aqui, e Samuca e a Selva, que sextou aqui. Na quinta (23), é a vez do astro Jota.pê.
Douglas Germano faz o show “Branco” sábado (18), às 21h, na Bona Casa de Música.
A Daddy’s Pool é uma festa à beira da piscina para homens maduros, realizada em São Paulo desde 2020, e rola neste domingo (19), às 13h, no Paraíso Morumbi, com o slogan “O papai voltou, mais gostoso do que nunca” e os DJs Alexandre Bispo, Lenny Santiago, Rodrigo Borro, Ole Schmitt e Gustavo Vianna.
Supervão, Batata Boy e Madre, que já sextou aqui, caem na estrada na primeira edição do Circuito – Nova Música, Novos Caminhos, passando por Bar Alto (São Paulo), no dia 23, Asteroid (Sorocaba), no dia 24, Espaço GNU (Americana), no dia 25, e Bar do Zé (Campinas), no dia 26. A curadoria musical é do craque Lúcio Ribeiro. A entrada custa R$ 25, menos em Americana, aonde é franca.
Vai rolar o “Carlos Capslock edição 14 anos” no sábado (18), na Fabriketa, com mais de 30 artistas, com som de Amanda Mussi x Volvox, Badsista (sextante), Cashu x RHR, Cherolainne, DJ Hell, DJ Marky, Eli Iwasa, Jaloo, Jup do Bairro (sextante), L_cio feat. Nayra Costa & Bica, L’Homme Statue, Montage, osgemeos e Tessuto, e performances com Elloanígena Assis, Kaka Toy (meu amor) e grande elenco.
Brasil – A dupla vencedora do Grammy Twenty One Pilots traz a The Clancy World Tour à América Latina, passando pelo Brasil nos dias 22, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba; 24, na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro; e no dia 26, no Allianz Parque, em São Paulo.
Fortaleza – O Baile da Bateu rola no sábado (18), das 16h às 22h, na Arena de Iracema, em Fortaleza. No line-up, @_anakethle, DJ Dino, @_eucarina_, Piájay, @rennotxt b2b @lucasbmr2. Essa é a festa que comentei aqui, semana passada, que forma a Batrita, com a Atrita.
Na internet – “Black Rio! Black Power”, o documentário de Emílio Domingos que explora os bailes de soul music nos subúrbios do Rio, na década de 1970, que deram origem ao movimento Black Rio, chegou ao TVOD, para locação, por Apple TV, Google/Youtube, Amazon, ClaroTV+ e Vivo Play. O filme acompanha a trajetória de Dom Filó e da equipe de som Soul Grand Prix, destacando o impacto dos bailes na música, cultura e luta por justiça racial no Brasil.
Playlist com as novidades musicais da semana, que consolida às 2h da sexta. Todas as playlists de 2024, 2023, 2022, 2021 e 2020 nos links
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