Produtor, que começou com um fake no Soundcloud chamado Sucrillex e teve as “rodinhas da bike” tiradas pelo grande produtor Maffalda, acaba de lançar EP de remixes e faz gig no Clube Contra e tour pela Europa
por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com
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Volta e meia, uma entrevista me faz lembrar porquê escolhi essa profissão de contar histórias, mesmo em tempo de stories que se destroem em 24h. Pedro Chediak, 25 anos, conhecido pelo sobrenome na área da produção musical eletrônica, me fez relembrar, essa semana, o prazer de papear com um artista que faz a diferença no mundo com seu trabalho, sua ética e sua filosofia. Aproveitei a sua gig nesta sexta (31), no novíssimo Clube Contra, uma iniciativa colaborativa e cooperativa que tem tudo a ver com a filosofia de trabalho de Chediak, para bater um papo com ele. “O último disco da SPEEDTEST foi uma colaboração minha com mais de 64 artistas do Brasil inteiro, tô tentando mostrar uma nova forma de criar pra geração que tá junto comigo. É irado. Acho muito importante pois colaboração é uma forma de “hackear” o processo de aprender uma coisa nova”, me conta, no nosso delicioso bate-papo, por e-mail, no qual falamos da sua relação familiar com a música – ele é parente do produtor, violonista, compositor, editor, professor, escritor e pesquisador Almir Chediak, e filho da grande cantora Carolina Soares, da sua relação com Juiz de Fora, sua base familiar e ponto de contato com artistas como BAAPZ, KRKN, Varanda, Ever Beatz e Crraudio, com quem ele ainda quer colaborar. Ele acaba de lançar o EP “Alerta geral! (Illegal remixes)”, no qual remixa “Um amor puro”, de Djavan, se prepara para uma tour internacional, com o Speedtest, que vai passar por países como Espanha, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e outros. Viajar é alg que faz Chediak se sentir vivo, como no Japão. “ Essa viagem fez eu me sentir humano de novo, me lembrou o porquê de eu ter esse sonho de criança. Tudo que eu vi lá, principalmente relacionado à arte e à forma que as pessoas vêem a vida, me tocou muito, e me deu uma força absurda pra lembrar que eu tô nesse mundo pra deixar uma marca, e que o que eu crio pode impactar positivamente a vida de alguém”. Com vocês, esse brilho que é Chediak.
Moreira – Adoro esse conceito de que você faz “música elétrica”, uma mistura acelerada de drum and bass, jungle, UK garage, ambient, footwork (house e hip hop), techno, house, baile funk, tecnobrega e samba, sem nunca perder de vista a brasilidade. É uma tendência da sua geração a fazer as coisas de forma maximalista e acelerada, como o RaMemes, o Mu540, a Clementaum, a Bonekinha Iraquiana?
Chediak – Fico feliz que a ideia da “música elétrica” faz sentido pra você e pro público, começou como uma brincadeira, mas eu realmente acredito que esse termo me ajuda a não me manter numa caixinha e experimentar com as diferentes formas de música que eu amo, sempre trazendo minha identidade brasileira. Sobre o maximalismo, eu acho que faz parte da nossa geração, sim. Acredito que faço parte da última geração que viveu algum tipo de transição até chegar nesse mundo hiper-movimentado que vivemos hoje, com estímulos 24/7, Tiktok, tudo instantâneo pra caramba… Sinto que, quanto mais velho eu fui ficando, mais o ritmo da vida foi acelerando, e isso acabou refletindo na minha música. Por mais que nem sempre o BPM seja acelerado, minha identidade musical vem muito da experimentação e de tentar fazer música a partir de sons inusitados, nisso me identifico muito com o RaMemes, por exemplo. Antes de fazer música, eu já curtia muito manipular vídeos e áudio através de softwares de edição, acho que o maximalismo vem um pouco daí também. Prefiro chamar de caótico, kkkkkk.
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Moreira – Achei curioso você ter começado a produzir com mashups de funk, pois eu toquei isso por muito tempo, viajando com a Bootie Rio e fomentando essa cena, arrumando sources com os artistas para os produtores fazerem os mashups, até que a lei de direitos autorais foi derrubando todos os nossos canais. Inclusive, foi assim que eu conheci o Maffalda, que é meio que seu guru, né? Foi a sua porta de entrada para o mundo da produção musical? Como aprendeu a produzir?
Chediak – Apesar de ter crescido num lar musical (minha mãe é cantora de samba de raiz, Carolina Soares), o Maffalda, com certeza, foi a figura principal que me fez seguir esse caminho, principalmente no início. Eu era só um adolescente muito curioso que gostava de fazer umas montagens de vez em quando usando o Sony Vegas, tinha um fake no Soundcloud chamado Sucrillex e pra mim era isso. Não queria seguir carreira musical e não sabia o que diabos era um FL Studio. Foi conversando com o Arthur (Maffalda) que descobri o mundo da produção musical, ele me mostrou uma nova forma de me expressar, e tenho certeza que ele enxergou de alguma maneira que eu precisava daquilo naquela época. (2015-16, por aí). Depois que ele me apresentou o Ableton e me ajudou a botar meu primeiro EP no mundo, tirou as “rodinhas” da minha bike (kkkkkkk), eu comecei a explorar minha expressão musical pra vários lados diferentes, e é muito legal, porque a gente se reúne até hoje pra trocar referências, mostrar o que cada um tá fazendo…De certa forma, nada mudou de lá pra cá. exceto que tudo mudou kkkk.
Moreira – Eu estava acompanhando pelo X, com entusiasmo, a sua viagem pelo Japão, e vi que você se emocionou em vários momentos. Como foi essa viagem e como te modificou? Quais foram as coisas mais importantes que fez por lá, entre gigs, lojas de discos e museus?
Chediak – Era um sonho de criança conhecer o Japão, daqueles que a gente acha que é tão impossível que até esquece. Na pandemia, eu voltei a morar aqui em Juiz de Fora com meu pai (Adriano Chediak), ano passado ele ficou doente, com um câncer no cérebro e eu cuidei dele até ele morrer, em setembro, e todo esse processo pra mim foi difícil demais. A dor foi tanta que eu já nem conseguia mais pensar em mim, lembrar das coisas que eu amo, fui tomado por uma apatia bem ruim mesmo. No meio desse processo todo, eu recebi esse convite pra ir pro Japão, e além de passar um mês conhecendo Tokyo, Kyoto, Minakami, Osaka e Kawasaki, tive a oportunidade de tocar quatro sets lá. Essa viagem fez eu me sentir humano de novo, me lembrou o porquê de eu ter esse sonho de criança. Tudo que eu vi lá, principalmente relacionado a arte e a forma que as pessoas vêem a vida, me tocou muito, e me deu uma força absurda pra lembrar que eu tô nesse mundo pra deixar uma marca, e que o que eu crio pode impactar positivamente a vida de alguém. Visitar o Studio Ghibli foi incrível, ver os esboços do Miyazaki…puts, tem coisas que nem consigo explicar. Eles têm uma apreciação enorme pela cultura brasileira também, então, foi irado ver as lojas de discos, DJs e entusiastas de música, bares de jazz… Em todo lugar que eu ia pra consumir música, alguém me parava pra falar o quanto ama música brasileira. Voltei de lá me sentindo vivo, me sentindo o Pedro de novo, pronto para criar um monte de coisa nova e, inclusive, canalizar essa dor do luto em algo saudável que sirva um propósito na vida real para outras pessoas por aí.
Moreira – Essa vai ser a segunda vez que você vai tocar em Jufas? Como foi da outra vez, na Marginal Lab? Qual a sua relação com a cidade, você tem parentes aqui, por quantas vezes chegou a morar na cidade? O que você conhece da cultura e da produção artística daqui?
Chediak – Toquei algumas vezes na cidade, alguns eventos do Ever Beatz, outros do Crraudio e o pessoal do Marginal Lab / Clube Contra. Teve uma vez que toquei um long-set no Gema também, foi tudo. Mas, no geral, não tô muito inserido na cena local, acredito que por viajar muito pra tocar em outros estados com a SPEEDTEST. A vez que toquei na Marginal foi muito foda, levei o Crosstalk, artista de SP, pra tocar comigo e tava super cheio, foi a primeira vez que senti que o público daqui realmente abraçou a ideia do meu set. Acho que foi aí que nasceu a possibilidade de fazer uma SPEEDTEST aqui. Tenho família na cidade, meus avós moram aqui, primos, irmão, meu pai e minha tia também moravam aqui… É uma cidade muito importante na minha vida, apesar de eu ter nascido em São Paulo, morei aqui grande parte da vida, estudei aqui e tal… Sempre fui muito quieto e não saía muito de casa, até que comecei a tocar em outros estados, mas hoje gosto de morar aqui. Alguns artistas que curto da cena local da cidade são o HRKN, pra mim o melhor DJ da cidade disparado. Tem também o BAAPZ, que é um produtor alternativo que manda muito bem, e tem um trampo solo daora. A banda Varanda é maravilhosa também. Os três são artistas que gostaria de trabalhar junto. Até tenho duas músicas com o BAAPZ, mas nunca terminamos kkkkk
Moreira – Na playlist da Sexta Sei do dia 17, dei a faixa “A forma da água”, da Clara Ribeiro. No seu site, vi que você já colaborou com terraplana, Seu Jorge, Marcelinho da Lua, Larinhx e Deize Tigrona. A colaboração é um aspecto importante na produção cultural hoje? Qual a importância desses encontros para a evolução do seu trabalho
Chediak – Colaboração é a parte mais importante pra mim, desde que comecei a fazer isso tudo. Como falei na outra resposta ali, eu não achei que ia viver de música, e quem me apresentou a esse mundo foi meu melhor amigo, isso, por si só, já foi uma baita colaboração. Sempre preferi criar junto, entendo que tem projetos que precisam ser apenas meus e me dedico muito neles, mas quando posso envolver mais gente, é sempre mais divertido pra mim. E, quando me divirto, fica mais sincero. O último disco da SPEEDTEST foi uma colaboração minha com mais de 64 artistas do Brasil inteiro, tô tentando mostrar uma nova forma de criar pra geração que tá junto comigo. É irado. Acho muito importante pois colaboração é uma forma de “hackear” o processo de aprender uma coisa nova. Se eu não sei tocar uma linha de baixo foda, mando a track pra alguém que saiba e, no meio desse processo, vou aprendendo algo novo. Nem tudo precisa ser só sobre um artista, e pra mim é mais interessante quando tem mais alguém na jogada, eu não quero fazer tudo sozinho e nem preciso.
Moreira – Quando eu comecei o meu contato com a música eletrônica, o drum´n´bass era uma das vertentes mais importantes, com artistas como Roni Size e DJ Marky que forjaram o meu caráter, na época, e influenciaram muito os DJs de música eletrônica da cidade, como Kureb e Igor F Beats. Estamos vivendo um novo momento de retorno do ritmo, talvez puxado pela moda do trap? O que artistas como você trazem de novo pra essa cena, que é tão rica?
Chediak – Com certeza estamos vivendo um “revival”, apesar de eu não saber o futuro nem o tamanho disso, me empolga bastante. Não diria que tem muita influência do trap, pelo menos não aqui no meu lado, porque o trap me influenciou muito em outras partes, mas não na música eletrônica. Eu acho que a influência na verdade vem do ciclo natural das coisas, uma hora ou outra o drum and bass ia voltar a estar em alta, e hoje em dia a gente tem o funk e outros gêneros brasileiros eletrônicos pra misturar com o DNB, é uma junção muito interessante. Eu tô mais interessado em quebrar a barreira entre os gêneros e chegar numa nova sonoridade. Respeito demais as gerações que vieram antes de mim e sempre incluo esses artistas nos lines da SPEEDTEST quando tenho a oportunidade (vide Marcelinho da Lua, DJ Marky, etc.), mas é raro eu me pegar olhando pra trás, até porque eu era criança nesse boom do dnb no Brasil, então eu tô realmente muito empolgado em olhar pro futuro e tentar construir uma pista onde geral entende o drum and bass misturado com funk, footwork, jungle, techno, forró, brega, etc..
Abaixa que é tiro!
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Na próxima quarta-feira (5), às 18h30, tem noite de abertura da exibição “Vai, caminhante”, que entra em cartaz no anfiteatro do Forum da Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), quando mostrarei, até o dia 28 de fevereiro, as 144 fotos selecionadas pelo curador do projeto, meu ex-professor Marcos Olender, ao som de uma playlist de mais de 4h com músicas que falam sobre caminhar, andar, seguir em frente. Também vamos aproveitar para exibir os vídeos da campanha de financiamento que estou fazendo, no Evoé, para produzir mil livros de artista, como explico aqui, neste post, e uma matéria de TV veiculada pela TV Integração, no lançamento da primeira versão do livro, em 2022. Na abertura, eu e Olender vamos bater um papo sobre flânerie, o ato de passear pela cidade, preservação do patrimônio histórico, a vida horizontal, a preservação da memória, arte de rua e outros temas da urbanidade que permeiam esse trabalho. A campanha visa a financiar a publicação de mil livros, sendo que 400 deles serão distribuídos, gratuitamente, a 350 crianças, jovens e adultos que frequentam os cursos do Centro Cultural Dnar Rocha, e a 50 adultos usuários do Serviço de controle, prevenção e tratamento do Tabagismo (Secopt) da Secretaria Municipal de Saúde, no Pam-Marechal, aonde fiz o meu tratamento para parar de fumar, há cinco anos e meio, ponto de partida de tanto caminhar. A exposição fica em cartaz de segunda a sexta, das 14h às 17h, até o dia 7, e das 10h às 18h, do dia 10 ao dia 28.
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Não é qualquer artista que tem o prestígio de ter, como participações de um álbum, nomes elementares de nossa cultura, como Caetano Veloso e Chico Buarque. Pois o charmoso e elegante (sempre bem vestido) compositor, arranjador, cantor e violonista carioca Thiago Amud, elogiado por Guinga como “verdadeiro gênio da música brasileira”, conseguiu o feito em seu sexto álbum de carreira, “Enseada Perdida”, que chega, digitalmente, às plataformas, e fisicamente, em vinil, pela refinada gravadora Rocinante, nesta sexta. Na próxima semana, no dia 7, ele faz show de lançamento na Versus, às 20h, em frutífera e bem-vinda parceria com o selo, que já rendeu show com a violonista Gabriela Leite e com o Mocofaia e Otto, que acontece nesta sexta (31). O álbum foi antecipado com o belíssimo clipe do samba-enredo “Baía de janeiro”, gravado na Sapucaí com lindo figurino de Ronaldo Fraga e escrita especialmente para “A Baleia”, obra audiovisual ainda inédita de Felipe M. Bragança e Marina Meliande. O álbum faz um passeio por diferentes formas de criar canções brasileiras, mantendo suas assinaturas poética e sonora únicas. A faixa “Cidade Possessa” traz Chico Buarque no vocal, celebrando a força do carnaval com o frevo, enquanto “Cantiga de ninar o mar”, com a voz suave de Caetano, imprime delicadeza. Tem regravação de “Oração à cobra grande”, parceria com a musa aqui da página, Luiza Brina, e a inclusiva “Orgia”, que emula o pronome neutro todes, e faixas que exploram um ecletismo que vai do samba-enredo ao frevo, do rock aos ritmos de candomblé. Chique.
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O post mais acessado do ano 4 aqui da Sexta Sei foi o meu papo com o artista italiano radicado no Brasil há 20 anos Rohma, de quem sou grande fã. Pois ele entra em nova fase da carreira, nesta sexta (31), com o lançamento do EP “Tabula Rasa”, que traz uma abordagem intimista, acústica, a músicas antes lançadas com cara mais eletrônica, e uma inédita, a bela “Loba”, presente da compositora Laura Diaz, da banda Teto Preto e também da festa Mamba Negra, que se transformou em um sombrio e experimental samba, com produção de Pedro Sá e SZTU. A faixa tem participação da sextante Maria Beraldo e de integrantes da Teto Preto. O restante do EP foi produzido por Jonas Sá e Thiago Nassif e celebra a reinvenção e a reconstrução do artista, a partir de um diálogo entre arte, terapia e música. “Este projeto é sobre dar corpo e alma à música, fixando a arte em um formato tangível e refinado, algo que se contrapõe à fluidez das plataformas digitais”, diz o artista, que também lançará um CD físico. Neste sábado (1), ele faz show na Galeria de Arte Cento4, em Bérgamo, e no dia 6, na Franco Angeli Academy, em Milão, na Itália. O disco também será promovido no Brasil, com apresentações ao vivo por Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo. Em fevereiro, ele grava o videoclipe de “A Loba”, com direção de Bruno Ropelato e uma estética de film noir dos anos 40.
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Jufas – Eu falei aqui quando o Mocofaia lançou o seu belo álbum de estreia, homônimo, e achei bem massa que eles vêm a Jufas para show, na Versus, nessa sexta (31), às 22h. Vai ser tão chique que ainda terá participação do galego Otto.
No clube Contra da gente, além da noite Speedtest com Chediak, @akai.wav e @jacquelone (RJ), @amndafie, @crraudio, @_herk.in, e @juliopiubello. nesta sexta (31), amanhã, sábado (1) tem Kaô Funk + Contra Undergoud com @djcoracaozinho (BH)
, @amndafie, @crraudio, @sbmd_gg e @juliopiubello.
No domingo (2), no vão do Viaduto Hélio Fadel, tem a primeira edição do Espaço Hip Hop do ano, a partir das 15h, com Pancadão Sistema de Som e batalha do tamborzão.
Quem avisa amigo é: De La Cruz passa por Jufas pra lançar o álbum “Vinho”, show que esgotou no Rio e em São Paulo. Então, se liga, que a tour passa pelo Cultural no dia 21 de março.
Grande diva da canção local e artista pública, este monumento cultural que é Sil Andrade, musa da Sexta Sei, promove passeata antirracista nesta sexta (31), ao meio-dia, na Rua Mister Moore. No último dia 31 de dezembro, ela foi abordada por um segurança do Condomínio Mister Shopping, alegando que ela não poderia cantar e se apresentar na via. Ela registrou queixa contra a administração do shopping por injúria racial na 7º Delegacia de Polícia Civil no último dia 14.
No Beberico, sexta tem Samba do Galo e. no sábado, Maracaju de Gaveta, sempre às 19h.
BH – Anderson Noize toca no Deputamadre, sábado (1), às 23h, com o irmão, Alvinho L Noize e Phabian.
Rio de Janeiro – Tem edição alto verão da festa Rara, no sábado (1), às 16h, no Morro da Urca, celebrando dez anos do rolê com Mark Farina, Banan Gold (Beno & Gaspar Muniz), Carol Mattos, Lycra Preta e Rara DJs, os mais do que queridos amigos Filipe Raposo (que começou a tocar na minha festa, a Electroboogie) e Bernardo Campos.
Mais de 25 mil pessoas são esperadas para celebrar a Rainha do Mar Iemanjá no domingo (2) das 8h às 22h, no Arpoador, com atrações como Samba de Caboclo e Pretinho da Serrinha, Nina Rosa, Ogan Bangbala, Jongo do Vale do Café, Tião Casemiro, Ogan Kotoquinho, Pai Dário, Samba Jongo, Mingo Silva, Companhia de Aruanda, Orin Dudu, Ilê Axé Onixêgun e Marcos André, o idealizador da celebração, além da Feira Crespa. Tudo gratuito. O Afoxé Filhos de Gandhi faz a Lavagem do Arpoador, na véspera, dia 1, a partir das 18h. O evento continua alinhado com a sustentabilidade e a preservação dos mares, alertando os frequentadores para só levarem oferendas biodegradáveis. “Eu choro para lhe lavar, Odoyá”.
No Circo Voador, na Lapa, sempre às 20h, sexta (31), três das bandas que têm feito barulho no cenário metal, a Nervosa, uma das maiores bandas femininas do setor, a Black Pantera e os australianos do Elm Street toram o pau na nave e, no sábado (1), tem Mariene de Castro com o show “Dona da Casa”.
Os cantores e compositores Lenine e Rubel participam da 6ª edição do “Show à vida”, em benefício do Instituto Nacional Fernandes Figueira da Fiocruz, no Teatro Rival Petrobras, na sexta (31), às 20h30.
No D-Edge, às 23h, sexta (31) tem Me Gusta, com Me Gusta DJs, Erica, Mau Lopes e Rodrigo Ferrari e, no sábado (1), long set a noite toda com Gabe.
Na quinta (6), Christina Aguilera faz show na Farmasi Arena, na Barra da Tijuca, às 18h, comemorando 25 anos do seu disco de estreia, homônimo.
O In – Festival de Cinema Inclusivo será realizado, entre os dias 6 e 8 de fevereiro, no cinema Cinesystem, em Botafogo, exibindo filmes com protagonismo de Pessoas Com Deficiência (PCD), com acessibilidade, além de palestras, workshops e mesas de debates, tudo com entrada franca. Um dos filmes programação é o curta “Amei te ver”, de Ricardo Cioni Garcia, exibido na última edição do nosso Primeiro Plano, contando a história de um garoto surdo que se apaixona por uma garota cega e precisa descobrir como se comunicar.
Marcos Valle faz show no palco do Blue Note Rio, sábado (1), às 20h e às 22h30.
As terças do Teatro Ipanema em fevereiro terão como anfitrião Pedro Luís, que recebe Zélia Duncan (4), Gisele Di Santi (11), Fernanda Abreu (18) e Chico Chico (25), sempre às 20h.
Salvador – Nesta sexta (31), tem Afrobaile do Afrocidade na Praça das Artes, no Pelourinho, às 19h30.
No sábado (1), Badsista dá início ao projeto de verão Badsista & Friends com turnê com festas em barcos em Salvador, recebendo DJ Bassan, Sammy Dreams, os mineiros da Mathosa DJs (Omoloko e Kabulom) e Iury Andrew, zarpando às 10h do Terminal Marítimo da Ribeira. A festa rola ainda em João Pessoa (8) e no Rio (15).
Fortaleza – Depois de show tombante no Montage no festival Carlos Capslock, em São Paulo, o duo agora volta a celebrar 20 anos de trajetória clubber em Fortaleza, nesta sexta (31), às 18h, no Estação Férias, no Centro, programação de verão do governo estadual com entrada gratuita.
São Paulo – O Bloco da Bixarte acontece no sábado (1), no City Lights, às 21h, em Pinheiros, com Ayô Tupinambá, Enme Paixão, Igreja do Som, Traemme e MC Xuxú.
O craque juiz-forano RT Mallone, grande vencedor do reality “Nova cena”, da Netflix Brasil, apresenta-se em “O último baile”, que celebra a quinta e última temporada da série “Sintonia”, parte do seu prêmio como grande campeão do programa, no sábado (1), das 12h às 22h, no Memorial da América Latina. No line-up, MC Hariel, Tasha & Tracie, MC IG, Duquesa, MC Menorzinha e grande elenco. A série estreia em 5 de fevereiro. Ingressos gratuitos podem ser retirados aqui.
No sábado (1), às 22h, as festas Buero e Arena se unem, na Zig, no Centro, com um super line up com Slim Soledad (Berlim), RianRiot, Glau (RJ), Spencer Q (Buero), Nora (Arena) e Cuca (RJ).
No domingo (2), minha ex-amiga de Fotolog, agora real, pois nos encontramos, no ano passado, depois de 20 anos de amizade virtual, Filipe Catto, “uma garota e seu violão”, abre a programação da VIII Semana da Visibilidade Trans da Casa 1, com ingressos gratuitos. O que posso dizer sobre a diva no palco? Não sua, não desafina, não vacila, transborda.
A Núclea de PesquiZa Tranzborde criou e apresenta o espetáculo de dança “Amores Q_______”, às 20h, até 2 de fevereiro, na Rua Treze de Maio, 240, em sessões gratuitas, fruto de sete anos de pesquisa. Com direção de Oru Florydo, o trabalho é uma das ações do projeto “Tranz-formar quem se move – por uma dança não transfóbica”. A equipe é 90% trans. Sem a pretensão de encontrar respostas, o grupo se debruçou sobre as várias facetas do amor, e o público é convidado a completar a lacuna deixada no título. Nesse mergulho, noções como abandono, desejo, tesão, sexualidade, ciúmes, carinho, casamento e namoro foram exploradas. O espetáculo acontece de quarta a sábado, às 20h, e domingo, às 18h.
Tudo vai dar Sesc: destaco, entre a sempre intensa programação, Lio, da banda Tuyo da gente, cantando Marisa Monte em Guarulhos, dia 31, às 20h; Giovani Cidreira com as Pastoras Graça Reis, Maria das Graças e Dulce Monteiro, dia 31, às 21h, na Vila Mariana; Odair José, dias 31 e 1, às 21h30, no Pompeia; e a banda catarinense Adorável Clichê no Belenzinho, dia 2, às 18h.
O Luccas Carlos que eu gosto faz show sexta (31), na Audio.
Gilsons convida Os Garotin, Jota.Pê e Céu sexta (31), às 21h30, no Espaço Unimed. No sábado, por lá, tem Xande de Pilares canta Caetano, às 20h.
A Nervosa também toca em São Paulo, no domingo (2), às 18h, no Santo Rock Bar.
A ParadaSP, em colaboração com o Museu da Diversidade Sexual e a plataforma Google Arts & Culture, lança sábado (1) a exposição virtual “Nossa bandeira também é verde e amarela”, com curadoria de Fátima Tassinari e Edson Feitosa.
Playlist com as novidades musicais da semana, que consolida às 2h da sexta. Todas as playlists de 2024, 2023, 2022, 2021 e 2020 nos links
Para melhores resultados, assista na smart TV à playlist de clipes com FKA twigs, Wes + Urias, Jamie xx + Erykah Baduh, Travis Scott, The Weeknd, Aitana, Tate McRae, Traemme, Himalayas, Franz Ferdinand, Dj Caíque, Jadsa + Vanessa Melo, Tícia + Murilo Chester, Matuê + Brandão, Alejandro Sanz + Grupo Frontera, Gabriel Rojas + Luan Carbonari, Sávio, Mandinga Beat + Victória dos Santos, Ellie Goulding, Glass Animals + Jakwob, Empire of the Sun e Félix Robatto
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