Sexta Sei: As dimensões do sagrado na batucada indígena do samba dos Marujos Pataxó

Grupo que pode chegar a ter 70 integrantes lança primeiro álbum por Natura Musical, ybmusic e Sala da Toscaria, com samba feito bem aonde chegou Cabral

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

Ali bem perto de onde desembarcou Pedro Álvares Cabral, na Aldeia Mãe Barra Velha, em Porto Seguro, na Bahia, no território Pataxó, cerca de 70 sambadores e sambadeiras indígenas, se contarmos as crianças, fazem samba como uma boa “forma de oração”, como dizia Vinícius de Moraes em “Samba da benção”. O samba dos Marujos Pataxó chega a público com lançamento do álbum “A força dos Encantados”, pelos selos ybmusic e Sala da Toscaria. O samba indígena nasceu como resistência à opressão dos brancos à música e à religiosidade indígenas, como conta Twry Pataxó, diretora de produção do projeto Marujos Pataxó, com quem bati um papo. “O samba para nós é realmente sagrado”, me contou, falando também de uma guerra entre os que querem proteger e os que querem explorar o meio ambiente. “Todos os inimigos do meio ambiente e dos povos tradicionais se armaram com armamento muito pesado nos últimos quatro anos, se fortalecerem, e a bancada ruralista é enorme“, conta.

Moreira – Como essa tradição do samba chegou até a comunidade indígena na Aldeia Mãe Barra Velha, no território Pataxó, no sul da Bahia? E como o samba tem função ritual para vocês? Qual a diferença entre o samba tradicional e o samba indígena?

Twry Pataxó – O samba indígena é esse samba que surgiu desde os tempos da invasão com a chegada do tamborim, do pandeiro e da rabeca trazida pelos Jesuítas. Como não podíamos cantar e dançar para nenhum Deus ou divindade que não fosse os santos da Igreja Católica, senão, éramos reprimidos e castigados, tivemos que unir nossos instrumentos e nossas músicas para adorar os santos da igreja católica, e essa era a única forma permitida para se unir com os parentes para cantar e dançar. Por isso nasceu o Samba Indígena que, por meio dessa base rítmica, cantamos músicas sagradas e até hoje realizamos as festas religiosas com muito samba, assim como faziam nossos pais e nossos avós. Quando damos continuidade à essa tradição estamos honrando e homenageando a eles. O samba para nós é realmente sagrado. Aqui na aldeia, ele começa na igreja e vai de casa em casa de cada festeiro. São as pessoas que pegam no ramo por terem sido agraciadas com uma cura ou um milagre. Essas pessoas precisam fazer uma grande festa dando comida e bebida para toda a Aldeia e visitantes. Comemoramos as festas de Nossa Senhora da Conceição, Santo Reis, São Sebastião e São Braz. A festa começa duas semanas antes do dia do Santo com samba todos os dias que precedem a festa

Moreira –  De certa forma, o samba, para vocês, é uma base rítmica sobre a qual falam da natureza e da vida no campo, né? Quase um rap? Percebi que as introduções das faixas são bem parecidas e que há esse clima de fala sobre essa base rítmica.

Twry Pataxó – Esse é o ritmo do nosso samba tradicional e que vem se aprimorando. Mas  usamos outros ritmos em nossos cantos tradicionais.

Moreira – A língua originária dos pataxós acabou perdendo o uso cotidiano? Quantos de vocês falam a língua?. Vocês têm vontade de gravar um samba em Patxohã? Li que existe um movimento de resgate e retomada da língua Pataxó pelas novas gerações. Alguns artistas indígenas, como o Aworá, passaram a gravar em tupi-guarani. As últimas do rapper não tem nem legenda, como as primeiras, ainda como Kunumi, tinham. 

Twry Pataxó – No tempo da repressão, era proibido falar qualquer palavra na língua indígena. Os castigos podiam ser apanhar na palmatória ou até mesmo castigos mais severos. Porém, foi feito um intenso trabalho de resgate da nossa língua e, hoje em dia, as crianças aprendem na escola o Patxohã. Não temos esse número de quantos falam Patxohã contabilizado. Mas muitos de nós já dominam nossa língua tradicional. Não só temos vontade de gravar um samba em Patxohã, como a música ” Tem uma casa lá na Serra/ Pataxó Muka Muku” tem a segunda parte em língua indígena Pataxó. Já temos vários outros álbuns para lançar pré gravados. Um deles será com músicas em Patxohã.

Moreira – O nome do grupo, Marujos Pataxós, faz referência á marujada, que é uma tradição dos portugueses, bem percussiva, e também um folguedo adaptado pelo Norte e pelo Nordeste do Brasil. Como a Marujada foi adaptada pelos indígenas?

Twry Pataxó – De verdade, a agregação de novos instrumentos musicais começou em 1.500, como relata Pero Vaz de Caminha nas primeiras cartas para Portugal. Onde diz que os indígenas que os receberam na costa cantaram e dançaram ao som dos tamborins, logo depois, veio a catequização e os Jesuítas trouxeram pandeiros e rabecas e houve uma grande repressão religiosa, como uma ditadura mesmo. Os indígenas que cantassem músicas na língua indígena ou para outros deuses que não fossem os santos da igreja católica eram castigados e duramente reprimidos. Éramos vistos como inimigos de Deus quando manisfestávamos a nossa religiosidade tradicional. Por isso, foi preciso aderir ao catolicismo e a marujada foi a única alternativa para manifestar a união e religiosidade com os nossos parentes. Aprendemos a rezar e cantar assim. Mas, hoje em dia, com a desmistificação e o combate à intolerância religiosa estamos podendo cantar as nossas músicas do Auwê no ritmo do nosso samba indigena que de tão especial e histórico foi reconhecido como patrimônio histórico do município de Porto Seguro.

Moreira – Me falem sobre as principais questões da causa indígena para vocês. O direito à terra ainda é o mais importante? Como tem sido a nova gestão do Lula? 

Twry Pataxó – A atual gestão está muito mais inclusiva, observamos um governo que se importa com os povos indígenas, tem voz. Porém, está acontecendo uma guerra entre os que querem proteger e os que querem explorar o meio ambiente. Todos os inimigos do meio ambiente e dos povos tradicionais se armaram com armamento muito pesado nos últimos quatro anos, se fortalecerem, e a bancada ruralista é enorme. Pressionando e fazendo de tudo para acabar com os direitos indígenas e tudo que demoramos muitos anos para conseguir.

Abaixa que é tiro!💥🔫

“Eu quero saber se tu taca. Taca prep em dia? Bota tudo no meu cu, só se for sem camisinha”, canta cabezadenego em “Taca”, o lead single do álbum “Mimosa”, gravado com Mbé e Leyblack Beats. “Na onda da Prep, só não vale passar cheque”, ironiza, ainda na faixa. Vale lembrar que a Prep protege contra o HIV, mas não outras doenças relacionadas ao sexo, como avisa uma nota ao final da track. Zaragoza Delícias”, brincam, em referência ao local aonde o álbum foi criado, no  Laboratório de sonido LIA en Etopia Centro de Arte e Tecnología, em Zaragoza, na Espanha, no bairro Delícias. Em “Quinta”, “quem manda é o cu”, que atrapalha qualquer poesia. “Eu queria falar de amor, mas o cu não para de piscar”, no baile charme que explode na faixa. O disco-manifesto, com viés antropológico, foi criado em residência artística na Espanha e fala sobre a potência dos ritmos afro brasileiros: do terreiro ao samba, passando pelo hip hop, drum’n’ bass e pelas diversas vertentes do funk. A partir da criminalização do funk, os artistas se debruçaram sobre a opressão histórica às manifestações artísticas afro-descendentes no Brasil. O samba, por exemplo, foi tratado como sinônimo de vadiagem até o governo de Getúlio Vargas. O lançamento é do selo QTV e da yb music. 

cabezadenego, Mbé e Leyblack Beats. Fotos: Rafael Meliga

cabezadenego é Luiz Felipe Lucas, irmão da cantora Nega Lucas, que é de Juiz de Fora, persona que sintetiza a pesquisa. Estampado na capa do disco, cabezadenego é brincalhão, transgressor e desafia estereótipos. Criado inicialmente para manifestações de rua com sua tanga, pintura facial e camisa amarrada à cabeça, ele foi pensado para colocar uma lupa nos estereótipos que o corpo carrega, seja o da bicha preta ou o do homem negro, relacionadas com o medo e com o desejo. O álbum é um dos destaques da minha coluna de novembro na Revista Híbrida.

Carlos Lyra por Café Braga

Nada vai ser mais bonito, esse ano, do que Caetano Veloso cantando “Ciúme” e Lulu Santos levando “Maria Ninguém” pra surfar na Califórnia. As duas canções de Carlos Lyra estão em “Afeto”, disco que celebra os 90 anos do cantor e compositor e chega nesta sexta, para nossa alegria, pelo Selo Sesc. Além deles, participam do volume Djavan, Edu Lobo, Fernanda Abreu, Gilberto Gil,  Ivan Lins, Leila Pinheiro,  Joyce Moreno, Marcos Valle, Martnália, Mônica Salmaso, Ney Matogrosso, Paula Morelenbaum, Roberto Menescal e Wanda Sá. Os arranjos são de Antonio Adolfo, Gilson Peranzzetta, Jaques Morelenbaum, João Donato e Marcos Valle. No repertório, clássicos como “Saudade fez um samba”, que passou por aqui na última sexta, cantada por Gilberto Gil, “Influência do jazz”, por Ivan Lins e Joyce Moreno, e “Você e eu”, que ganhou uma suingada versão de Djavan. Tom Jobim chegou a dizer que Lyra é “elegante até no nome, o maior melodista do Brasil”. 

A espetacular charanga do França em foto de Victor Caldas
Gabriel da Muda por Tyno Cruz

Dois álbuns recentemente lançados despertam um desejo de samba e carnaval, quase um convite a pular essas festas de fim de ano capitalistas. O primeiro deles é o segundo álbum do talentoso Gabriel Cavalcante, conhecido mesmo como Gabriel da Muda, Se for, me chama”, prova do charme inconteste e da intelectualidade do samba, com letras “fina flor total”, como canta no lead single, homônimo ao álbum, que esteve aqui na playlist da semana passada. As dez composições transitam entre gerações, trazendo nomes consagrados, como Paulo César Pinheiro, Francis Hime, Cristovão Bastos, Mauricio Carrilho, Luciana Rabello, Paulo Frederico, e compositores que se destacam atualmente no cenário da música brasileira, como João Camarero, Miguel Rabello, Roberto Didio, Douglas Germano. Em “Capas e Copos”, João Camarero e Roberto Didio promovem uma festa com discos de vinil. A letra cita mais de 20 intérpretes, mais de 15 LPs de carreira e dois artistas plásticos. Celebração brindada com cachaça brasileira, absinto e mezcal (primo da tequila). “Fazer samba é a lição de Brasil que eu do”, canta em “Lição de Brasil”, de Mauricio Carrilho e Paulo César Pinheiro. O álbum tem arranjos de Maurício Carrilho e produção musical de Maurício Carrilho e Roberto Didio. Outro álbum lindo é “Baile espetacular” de A espetacular charanga do França, que passou aqui sexta passada com o medley esperto instrumental de “Amor de Quê” e “Meu jeito de amar”. Este é o sétimo álbum do grupo liderado por Thiago França, no sax alto e nos arranjos. A charanga, inicialmente, nasceu para fazer bailes de pré-carnaval e se consagrou como bloco nas ruas de São Paulo. “Vermelho” é “pra tocar no baile”, assim como “Eva” e “Lata D’água”. O disco apresenta um compilado de sons dessa primeira década, com músicas inéditas e versões instrumentais de grandes clássicos do presente e do passado, além de revisitar seu repertório autoral com arranjos atualizados. Tudo isso é muito chique. Vem carnaval.

Eu já tinha fechado a seleção de novembro lá da Híbrida quando chegou aqui “essa delicadeza, a coisa mais querida” que é o clipe com carinha vintage de “Bruto amor”, de  bluebagbang – projeto fundado pela paulista Marina Hungria – em parceria com Márcio Lugó. Um “amor vinil em lado B”, “bruto amor não comercial, gravado “em fita” – os jovens não entendem essa, mas a gente gravava seleções musicais em fita k7 para os crushes (a origem da minha natureza playlisteira). O um videoclipe foi criado a partir de imagens de filmes em domínio público que retratam casais LGBTQIA+, com edição de Marina Hungria, que subverte “Boys Beware”, curta-metragem de 1961 criado com intuito de ser uma propaganda anti-gay. A inspiração da canção veio de uma dedicatória publicada no site Eu te dedico, que dizia: “Quando duas almas brutas, canalhas, despudoradas, cínicas e incendiárias (somos conscientes de que é isso que somos mesmo) se encontram, inacreditavelmente, surge também o amor”. “O amor não é só delicadezas, ele tem um lado B, mais heavy e dark, autêntico, não comercial, como os vinis. E esse B-side é sempre o melhor do vinil. Somos o lado B do amor”, comenta Marina. 

Dois anos de resistência cultural do Espaço Hip Hop. Foto: Matheus Pereira
Rolê organizado pelo Stain
Depois de um hiato de quase uma década, a volta da banda Fino Coletivo
Baile Reggae da Céu
Badsista no Novas Frequências
Baile do RaMemes
Dead Fish por Lucca Miranda
Beck no Rio e no Primavera Sound
A turnê Titãs Encontro por Dantas Jr
Paul McCartney em Beloryhills
Bordel da Femmenino
Pedro Paiva na festa de dois anos da Sexta Sei. Foto: Natalia Elmor
A nova Casa Roça, na subida da serra de Ibitipoca
"Minha santa" Banda Bike "não me deixa por os pés no chão". Foto de Bel Gandolfo

A ocupação urbana mais bacana de Jufas completa dois anos de militância cultural, logo ali embaixo do Viaduto Hélio Fadel, aonde o Espaço Hip Hop faz cultura sem nenhum apoio da Prefeitura, oferecendo arte de qualidade com a curadoria do Stain, nosso Basquiat. A festa é no domingo (3), a partir das 13h, com pocket show de Tidoido e do grupo de rap Quinta Dimensão.

Depois de um hiato de quase uma década, a banda Fino Coletivo, formada por cariocas e alagoanos, lançou o álbum “Carnaval dos Espíritos”, e a faixa “Zanzar” esteve aqui na playlist da semana passada. Adoro o vocalista, Alvaro Lancelotti. Eles fazem show no Beco, nesta sexta (1), às 21h, com abertura da Roça Nova

Nesta sexta (1) tem Baile Reggae da Céu, com DJ Nyack e BNegão, no Circo Voador, no Rio, às 22h.

Também no Rio, começa a 13ª edição do Festival Novas Frequências, com panorama da música experimental na América do Sul, com curadoria do amigo Chico Dub. O rolê vai do dia 2 ao 22 com 45 artistas e contempla shows e performances em diferentes territórios do Rio de Janeiro. Os destaques ficam por conta de Badsista, MusikEletroFolk (projeto de Spirito Santo, o líder do lendário Grupo Vissungo), Gangrena Gasosa, Rafael Bqueer, Davi Pontes & Wallace Ferreira, além de uma “roda de sample”, um bailão de sound system e as atrações internacionais Marina Herlop (Espanha), Lucrecia Dalt (Colômbia), Jennitza (Argentina) e Asna (Costa do Marfim).

Vai ter Baile do RaMemes, sexta (1), no Rio, lançando o álbum “Tamborzin de Volta Redonda”, na Mansão Boa Vista, com participação do querido e talentoso Maffalda. 

O Dia de Rock, que nos brindou com show histórico da banda que amo Black Pantera (o melhor show da minha década), em período de chuvas muda a locação com edição também gratuita no Cultural, com show, sexta (1), do Dead Fish, que começou campanha de novo álbum com o emocionante single “Dentes Amarelos”, com clipe com o para-skatista Daniel Amorinha. Com lançamento previsto para o início de 2024 pela gravadora Deck, o décimo disco do Dead Fish é um mergulho na memória coletiva a partir de uma jornada do vocalista Rodrigo Lima, com o punk/hardcore que é a essência da banda, agora mais melódico do que de costume. A noite desta sexta (1) ainda terá a Obey! que eu gosto, e Arc Over. No sábado (2), dez bandas da cidade comandam o palco, com Legrand, One Inch Galaxy, Zona Blue, Cidade Fantasma, Morcegula, Last Warning, Kymera, Project46 e Valla. 

Se tem um cantor e compositor que forjou o meu caráter é o norte-americano Beck, com seu álbum “Odelay”. Ele é um dos headliners do Primavera Sound 2023 que faz show no Rio de Janeiro, no sábado (2), no Vivo Rio. Quem também aproveita o  festival para uma gig carioca é Carly Rae Jaepsen, sexta (1), às 22h, no Sacadura 154, no Centro.

O Primavera Sound São Paulo rola sábado (2) e domingo (3), no Autódromo de Interlagos, com shows de The Killers, Pet Shop Boys, Grimes, Dorian Electra,  Àiyé, Getúlio Abelha e +, no sábado (2) e The Cure, Beck, Bad Religion, Mateus Fazeno Rock, Carly Rae Jaepsen, Nelson D e Edgar e +, no domingo (3)

A turnê Titãs Encontro, que foi vista por 600 mil pessoas no primeiro semestre, chega a Jufas no domingo (3), às 20h, no Expominas, e achei os preços bem salgadinhos. No palco, a formação original com Arnaldo Antunes, Branco Mello, Charles Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos,  Sérgio Britto e Tony Bellotto 

A sétima edição do Women’s Music Event Awards, prêmio dedicado às mulheres do universo musical acontecerá no dia 14 de dezembro, em São Paulo. O evento homenageará as cantoras Rita Lee e Dona Onete.

Haja coração: Paul McCartney faz show segunda (4), às 20h, em Belo Horizonte, na Arena MRV.

Neste sábado (2), às 18h, rola a inauguração da Casa Roça, na estrada de Ibitipoca, km18, em frente à Comuna, com discotecagem de Edson Leão e “subversão de Rico Mattos”.

Sábado (2), às 22h, o querido Pedro Paiva comemora nova idade em mais uma edição da Diáspora Disco, no Maquinaria, com Aravena.

Femmenino, Amanda Fie, Is on the edge e Shyoty comandam a cabine do Bordel da Femmenino, dia 16, no Forever Bar, na Antônio Passarela.

O Festival Psica rola de 15 a 17 de dezembro, em Belém, com Miss Tacacá + Mc Pokaroupas, Mu540, La Pupuña, Odair José & Azymuth, Gang do Eletro e Don L, Alcione e MC Tha, Jorge Benjor, Viviane Batidão e Gaby Amarantos e grande elenco.

A maravilhosa banda Bike, da qual falei aqui, faz show no dia 9 de dezembro, às 22h, no Muzik, com abertura da Basement Track.

Na próxima sexta, vou postar aqui as playlists de melhores do ano em 60 videoclipes e streaming (+ de 9h de música boa). Tá uma uva.

Playlist com as novidades musicais da semana, que consolida às 2h da sexta. Todas as playlists do 2012, 2021 e 2020 nos links.

Para melhores resultados, assista na smart TV à playlist de clipes com Mateus Fazeno Rock + Jup do Bairro, Gritto + Coronel, Favela Lacroix + Blaya, MC Taya, Jotaerre, Sofi Tukker + Mari Merenda Felipe Vaz, Duran Duran, Fresno, Marina Sena, Pedro Sampaio, King Saints, Lulu Santos + Ana Gabriela + Papatinho, Kali Uchis + Karol G, Tory Lanez, Yungblood, Baloji + Mayra Andrade, Tropkillaz, Rod, Aurora, Gilcevi, Dornelles, Julico, Tuyo, Karol Conká + Tasha & Tracie

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