Sexta Sei: Isso é caso de exorcista: a despretensão meio fingida no humor non-sense do Irmão Victor

Gaúcho pelo mundo, Marco Antônio Benvegnú aprendeu e faz música sozinho, cantando as letras em caminhadas

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

Irmão Victor em Toulouse, na França, na beira do Rio Garonne, por Franck Alix. ©franckalix

Tava ouvindo “Baby, me bota dentro do microondas”, do Lauiz, e a participação do Irmão Victor como Fred Calamidade me fez voltar ao quarto álbum dele,  “Micro-usina”, que tinha saído uma semana antes e que me pegou a valer. Humor e música não é algo fácil de fazer, e o artista Marco Antônio Benvegnú, 31 anos, entende dessa alquimia como ninguém. “Isso é caso de exorcista”, diagnostica em “Caso de polícia”, faixa que passou aqui na playlist sextante na semana do lançamento do álbum. “Eu me estendi na mão do palhaço”, canta em ““Sweet Jesus Waterfalls”. Ele faz parte dessa nova geração que aprende e faz tudo sozinho, dentro do quarto, estilo de produção que criou nome do tamanho de Billie Eilish. Tem toda uma nova geração fazendo música assim, que sorte a nossa. “A ideia de estar sentado com cinco pessoas numa sala decidindo e quando entra o refrão e qual o volume da guitarra é o equivalente ao purgatório. A parte que mais me toca na tecnologia de gravação atual é que realmente permite a pessoa de ser um completo maníaco obsessivo controlador”, me conta o artista, que também é andarilho, como eu. em nosso delicioso papo por e-mail, aqui para esta Sexta Sei. 

Moreira – Acho que o meu principal ponto de identificação com o seu trabalho é como ele me lembra a genialidade dos irmãos Baptista em Os Mutantes, tanto pelo lance do humor quanto pela construção harmônica da sonoridade, dos arranjos vocais. Humor e música é uma combinação potente e poderosa, para o bem e para o mal. Sou grande fã de projetos como Os Mutantes, They Might Be Giants, Juca Chaves, Premeditando o Breque, Inimigos do Rei, João Penca e os Miquinhos Amestrados, Vexame, Farofa Carioca. Quando bem feito, é matador. O que vem primeiro para você? O humor ou a música? Ou fica bom desse jeito, como se ouve em “Micro-usina”, porque vem tudo junto?

Irmão Victor – Pra mim, o lance do humor foi necessário nas minhas primeiras tentativas de composição. Eu sempre ficava frustradíssimo com as letras que eu fazia na adolescência, porque tinha uma certa pretensão de “seriedade”. Me dava uma vergonha tamanha que já tinha até largado mão de tentar compor quando cheguei nos 20. Queria ser só instrumentista. O negócio de compor letras só foi pra frente quando eu dei uma avacalhada. Aí o humor e o non-sense se mostraram realmente libertadores, porque revestem uma pretensão artística que tu tem de uma despretensão meio fingida. Meio que te blinda. O primeiro álbum que eu fiz é bastante absurdo nesse sentido. 

Moreira –  O release fala que cada álbum foi feito em uma cidade, Passo Fundo, Porto Alegre, Florianópolis, Toulouse (França) e São Paulo, mas tu é gaúcho pra caramba, né? Imprime demais no trabalho. O estado tem uma vocação para o rock. Tem um perfume de Graforréia Xilarmônica na sua música?  Eu fui prenda em outra vida e me identifico demais, fiz até uma mixtape misturando rock gaúcho e funk carioca com meus amigos gaúchos Chernobyl, MashmyA$s e DJ JAK; Amo demais. Quer me ver feliz é me levar prum bife no Barranco. Muio ytiste essa tragédia sobre o estado. Quais os novos nomes da cena lá? Entrevistei aqui os meninos da Dingo e também as meninas do eletrônico, Bel Medula e Viridiana.

Irmão Victor – Eu idolatro o “Com amor, muito carinho” da Graforréia. A gravação é completamente porca, eu acho lindo. Mas sim, Passo Fundo e Porto Alegre estão muito presentes nos primeiros álbuns, principalmente no “Passos simples para transformar gelatina em um monstro”. Um cara que eu curto muito lá de Porto é o Pedro Mateo. Ele sobe de vez em quando as músicas dele no Youtube, é um rolê bem caseiro. Acho que ele mal-e-mal se considera músico, mas eu curto muito. Fiz uma versão da música “Naquele Jeans” dele no álbum “Mariposário”.

Moreira – Adorei a sua participação no álbum do Lauiz, da Banda Pelados, esse pessoal é muito massa e tem conexões aqui em Jufas, eles fizeram tour com a banda daqui, a André Medeiros Lanches. “Baby, me bota dentro do microondas” me pegou demais, ahahaha. “Vaqueiro que sonha não teme a distância”. Me conta mais desse personagem, Fred Calamidade, que vocês criaram juntos pro álbum dele. O sotaque é maravilhoso.

Irmão Victor – O Lauiz é demais, escutei bastante o “Disco Rosa do Lulinha”. Fiquei honrado de poder assassinar o DJ Gorossauro, que narrou o “Disco Rosa”, na pele do Fred Calamidade. O Calamidade é basicamente um cowboy. Um cara mau e sujo, com tendências abertamente violentas, mas com uma capacidade razoável de empatia e amor. Além de ser um contador de histórias um tanto hiperbólico.

Moreira – Você produz o próprio som em casa, né? A revolução tecnológica torna a produção bem democrática, com álbuns feitos assim ganhando grande visibilidade na indústria, como o trabalho da Billie Eilish e do irmão, Finneas. Acredito que deve ter “dor e delícia” em trabalhar sozinho, né? É a sua forma de produzir, essencialmente? Você aprendeu tudo sozinho?

Irmão Victor – Eu ainda produzo tudo essencialmente sozinho em casa. Tenho uma dificuldade grande em fazer de outra forma, é uma questão de temperamento. A ideia de estar sentado com cinco pessoas numa sala decidindo e quando entra o refrão e qual o volume da guitarra é o equivalente ao purgatório. A parte que mais me toca na tecnologia de gravação atual é que realmente permite a pessoa de ser um completo maníaco obsessivo controlador. Mas obviamente tu acaba esbarrando numa série de limitações. Minhas primeiras gravações são um fiasco em termos de mixagem. Eu não tinha nenhuma ideia dos conceitos básicos, fui aprendendo à medida que ia gravando. Mesmo assim, gosto do jeito tosco que elas ficaram. Até porque não posso mais fazer nada a respeito, já que o notebook onde foram gravados meus 3 primeiros álbuns foi roubado. 

A foto da capa de "Micro-usina" foi feita em São Paulol no, Bar da Dona Iria, na Pompéia, por Julie Dias

Moreira – Me identifiquei com a sua forma de composição das letras, caminhando, pois virei andarilho no processo de parar de fumar, já faz cinco anos, em julho,  e concluí que caminhar me ajuda a pensar e a organizar as ideias. Como você costuma compor as letras? “Vai. caminhante”

Irmão Victor – Eu realmente faço as letras caminhando na rua. Tenho que ficar repetindo os rascunhos em voz alta e ir corrigindo aos poucos, um processo que não consigo fazer em casa, porque fico na paranóia de que as pessoas que moram comigo estão escutando. Além do que, por algum motivo, eu fico elétrico, agitado, quando tô fazendo as letras. Então o melhor é ir caminhar. Faz a cabeça trabalhar. O “Micro-Usina” eu compus uma parte falando sozinho na praia da Cachoeira do Bom Jesus em Floripa (tem uma música chamada “Sweet Jesus Waterfalls” que é uma referência a esse lugar), uma parte falando sozinho na USP e uma parte falando sozinho na pracinha da Sabesp. Que nem um doido surtado. 

Abaixa que é tiro!💥🔫

Conflitos em Gaza e no Rio de Janeiro, em samples de notícias jornalísticas, abrem “O fim”, segundo álbum do paulistano DK K, 22 anos, sim, aquele que “não está mais produzindo, está fazendo bruxaria”, uma das estrelas do Baile do Helipa, em São Paulo, nascido em Diadema. Passe uns dois dias morando em seus dois álbuns lançados depois de destacar, aqui na playlist, na semana passada, “Dando sarrada”, com Marina Sena. DJ K faz parte de uma nova geração, do funk, ao lado de Anderson do Paraíso. RaMemes, Adame e Bonekinha Iraquiana, que estão quebrando a quarta parede do ritmo e apontando novos caminhos, no casamento com a música eletrônica. Sua sonoridade é agressiva, com um tuin super agudo em alto volume. Seu primeiro álbum,  “Pânico no Submundo”: recebeu boa resenha no Pitchfork e nota 7,9, Na mesma épooca, Ed Sheeran recebeu 3,8  por  “- (Subtract)”, “Por que choras, Ed Sheeran?”, escreveu DJ K. na época., sobre seu funk horrorcore, cyberpunk, alguens adejetivos que tem sido associados a ele. Eu amo “Beat que faz até a sua tia baforar”, o tuim em “Passinho do Romano”“Chuva de beats” , “Minha ex”, que ironiza “porque vou chorar por uma, se posso por todas elas”, “Berimbau do submundo” , com os versos “esse filho não é meu, esse filho é da favela”“Remedio pra Nóia”, que diz “Só botei a cabecinha, a novinha entrou em pane” e“Porra Porra Caralho”, na qual vai “bater punheta, mas não vou quebrar teu galho”. Mergulhem.

DJ K em tour na Europa em fotos de Joca 24k

Arrigo Barnabé e a banda Trisca estão dando aulas de elegância no EP  “Arrigo Visita Itamar”,  parte I, pela gravadora Atração, gravado ao vivo, em dezembro de 2023, no teatro Centro  da Terra, em São Paulo. O lançamento será feito em três partes: no dias 5 de julho, chegam mais quatro músicas, e no dia 9 de agosto, o  álbum completo. No vídeo, uma performance antiga na máquina de escrever (jovens, elas existiram, assim como os orelhões. believe), do inícios dos anos 80, como fio condutor.“E uma espécie de “elo mediúnico” que me permitia conversar com o Itamar no além. O Itamar me  disse várias vezes que a gente já se conhecia de  outras vidas, e que a gente iria se encontrar de novo, em uma nova vida. Ele falava isso com muita certeza  mesmo”, conta Arrigo. 

Fotos o Stela Handa

No projeto,  Arrigo acrescentou às músicas do Itamar  algumas canções de artistas que ele sempre gostou muito de cantar. A Banda Trisca é uma homenagem à “Banda Isca de Polícia”, criada em para acompanhar Itamar em discos e shows, com Paulo Lepetit no baixo e direção musical, Marco da Costa na bateria e Jean  Trad na guitarra. No primeiro pacote, estão “O que tem nessa cabeça”, uma  paráfrase de “Cabeça” do Walter Franco, “Quando eu me chamar saudade”, de Nelson Cavaquinho, e “Fico louco” e “Tristes trópicos”, que Itamar fez sobre um poema do Ricardo Guará, “O Guará também  morava com a gente no Bexiga. Bom, o Guará fez  um trava-língua e tanto com “Tristes trópicos”, e  o Itamar encontrou um jeito de encaixar as palavras numa melodia curta, com um caráter de “mantra”, muito bem solucionado”, relembra Arrigo. Um guia de como ser elegante em 2024,

O que acontece quando mestres paraenses como Waldo Squash, Felipe Cordeiro e Lucas Estrela fazem participação especial na banda Baile do Mestre Cupijó? Um bailão em homenagem a Joaquim Maria Dias de Castro, o Mestre Cupijó, que revolucionou o siriá e outros ritmos tradicionais do Pará com sua criatividade e talento. O siriá, ou dança do amor idílico, é uma dança do município de Cametá, conhecido pelo carnaval ribeirinho, sobre as águas, o melhor da Amazônia. Em embarcações, brincantes multicoloridos fazem fanfarras, como tem retratado meu grande amigo Luan Rodrigues, em takes reais e de AI que são pura fantasia. Essa é uma tradição de mais de 150 anos, o “Carnaval das Águas”,  o espetáculo mistura cordões de mascarados, blocos e grupos folclóricos que percorrem o rio Tocantins. O siríá é uma expressão de amor e de sedução para os indígenas e, de gratidão para os escravos africanos ante um acontecimento, considerado milagroso. O seu nome derivou-se de siri, influenciado pelo sotaque dos caboclos e escravos da região. Do ponto de vista musical, é uma variante do ritmo batuque africano, com elementos semelhantes à dança do carimbó, porém com maiores e mais variadas evoluções.

O carnaval de Cametá por Luan Rofrigues; O que é fotografia, o que é IA?

O registro completo do show estará disponível no YouTube no dia 21 de junho.O álbum com direção musical de JP Cavalcante já pode ser ouvido nas plataformas no link. A banda também se prepara para uma apresentação ao vivo no Festival Ambienta, em 28 de junho, no Festival Ambienta, em Belém, com Emicida, DJ KL Ja e Nômade Orquestra.Ficou curioso pra saber o que é IA e io que é realidade? É tudo real, as cascatas de maravilhas do carnaval de Cametá;.

Vandir S. Junior e o festival de Country & Blues no Quintal do Señor Matanza, em Simão Pereira
City And Colour: Dallas Gree por Vanessa Heinz
A banda ETC que eu gosto na Festa das Nações
A cantora e compositora paulistana Giovanna Moraes em foto de por Ariel Jaeger
Maracaju de Gaveta no Arraiá Culrural, em foto de Victória Tabet e Jéssica Americano
Madhu canta Rita Lee
Tribo de Jah por Meireles
Alcu por Leo Aversa
Mombojó por Luan Cardoso cantado Alceu no Rio
Forró LGBT+ feito por mulheres com Eliza Rosa
André Abujamra no Manouche, no Rio.
O DJ Crraudio que eu gosto na Marginal Lab em foto de João Gabriel Pinheiro Pereira

Fico sempre orgulhoso do meu amigo Vandir S. Junior quando vejo as fotos estonteantes do Quintal do Señor Matanza, em Simão Pereira, o paraíso dos carnívoros. Pois o amigo não cansa de arrasar e faz o Matanza Country & Blues Festival, no sábado (15), às 14h, com B2 Regional, Zona Western, Afrodite e Lorena Fernandes. Pra terminar a chiqueria, tem ingresso solidário mediante a doação de livros infantis para o centro de cultura local.

Tem show do  City and Colour nesta sexta (14), no Vivo Rio. O pseudônimo é usado pelo cantor e compositor canadense Dallas Green, que também é guitarrista, vocalista e um dos fundadores da celebrada banda de post-hardcore Alexisonfire. Esse look lenhador fashionista está matador.

Novo rolê  pop-up,  Marginal Lab faz edição, neste sábado (15),  às 22h, na mini-rodoviária, com @cozinhandosample, @amandafie, @crraudio @femmenino, Juli e @shyotyyy. Antes, tem @jjjunglefever, a partir das 15h, na Mascarenhas, com Ever Beatz, OCrioulo, DJ GG e visuais por @tarja_____.

O Baile Charme Damata rola no sábado (15), ‘as 14h, na Av. Senhor dos Passos 1597, na Praça do São Pedro.

Eu costumava ir à Festa das Nações no Parque Halfeld e na Praça do Bom Pastor e, na época, o hype era o carrinho de bate-bate. A festa deu uma gourmetizada, inclusive nos preços, mas tem shows legais, gratuitos, da banda ETC que eu gosto, hoje (14), às  21h40, e do querido Peagah, herdeiro do carisma  de seu pai, Big Charles, no domingo, às 14h, no estacionamento do Ginásio Municipal.  

Sábado (15) tem Maracaju de Gaveta, a partir das 22h, no Arraiá Cultural

A cantora Madhu e a banda Raultopia fazem tributo a Rita Lee e Raul Seixas, respectivamente, na festa “Doces & Bárbaros”, sexta (14), às 22h, na Versus. No sábado, tem Tribo de Jah

No domingo (16), às 17h, a cantora e compositora Giovanna Moraes (SP) faz show, no Maquinaria, com abertura de Madhu.

O Arraialzinho, filho junino do tradicional Bailinho, de Rodrigo Pena, rola no sábado (15), às 15h, no Clube Sociedade Germania, na Gávea, no Rio, com Bailinho depois.O line up, além de Rodrigo, tem Marquinhos Mesquita, Nado Leal e Helen Sancho.

A Fundição Progresso também está em clima de Arraiá com Alceu Valença e bloco Amigos da Onça, na sexta (14), às 20h, e Arraial do Mundo Bita. no sábado (15), às 15h,

Nesta sexta (14), às 20h, no Galpão Ladeira das Artes, no Cosme Velho, no Rio. a banda sextante Mombojó faz show do álbum “Carne de caju”, cantando seu Alceu.

No sábado (15), às 23h, tem Festa Junina da V de Viadão, no Santo Cristo, no Rio, com line-up babadeiro com Educastelo, Barbie 2K, e performances da queens OrganzaAurora Visage e Vitilda na “QueerMessy”

André Abujamra apresenta o show “Mondo Lindo”, com participação especial de Paulinho Moska, sábado (15), às 21h, no Manouche, no Rio.

O QueeRioca, no Centro, tem  forró  LGBT+sexta (14) com Trio Dona Fulô, e no sábado (15), com Eliza Rosa, tudo gratuito, que é mais gostoso.

A maior pista itinerante de patinação no gelo já vista no Brasil desembarca no Jardim Norte, a partir desta sexta (13), vinda da Itália.

A 16ª edição do IN-EDIT Brasil vai até 23 de junho, em São Paulo, e, depois, seguirá em itinerância em outras cidades do país, com os melhores documentários musicais inéditos em circuitos comerciaia. Cata a programação on-line aqui.

Noize Record Club (NRC) e Vitor Ramil lançam “Ramilonga  – A Estética do Frio” (1997), clássico álbum do artista pelotense, em campanha beneficente para a reconstrução do setor musical gaúcho. “Neste momento histórico, quando o Rio Grande do Sul precisa se repensar, Ramilonga tem muito a contribuir”, analisa Ramil. O estado enfrenta estado de  calamidade pública, resultante das enchentes que começaram no final de abril. O NRC teve uma de suas sedes atingida pelas águas. Parte dos lucros das nossas assinaturas serão destinados a projetos que busquem apoiar a reconstrução do setor cultural gaúcho, duramente afetado, em parceria com iniciativas como o RS Música Urgente. O NRC irá doar 100% dos lucros arrecadados com as vendas avulsas da edição do mês. São parceiros na ação as gravadoras Warner e Som Livre, Fábrica da Polysom, Impressul, PagBrasil, Fábrica do Futuro e Mangolab. No álbum, Vitor dialoga com ritmos típicos da música rio-grandense, como a milonga, utilizando-se de instrumentos não convencionais, como a cítara indiana. Seja nas letras ou nos arranjos, “Ramilonga” incorpora diversos elementos da cultura regional do estado para construir uma musicalidade global, sem fronteiras.

Playlist com as novidades musicais da semana, que consolida às 2h da sexta. Todas as playlists de 2023 2022, 2021 e 2020 nos links

Para melhores resultados, assista na smart TV à playlist de clipes com Glass Animals, Max Cooper, DPR IAN, Aurora, Shygirl ft. Empress Of, Kingdom, Sabrina Carpenter, Ariana Grande, Duda Brack, Yelawolf, Denzel Curry, Ruger, Latto  + Megan Thee Stallion  + Flo Milli, Maluma + Blessd, Ivyson, Fat Dog, Chris Brown, Moses Sumney, The Allergies + Dynamite MC, Victoria Monet e Leny Be. 

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