Sexta Sei: Sem essa de Rock Doido, aqui é festa de aparelhagem com a Gang do Eletro!

Grupo histórico do tecnobrega volta a se reunir para gravar disco inédito que homenageia o estilo raiz, tocado em festas de aparelhagem, com foco nas frequências baixas

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

A Gang do Eletro pelo Acaí Studio

Dez anos depois do lançamento do segundo álbum “Gang do Eletro”, em 2015, o grupo homônimo formado pelo produtor Waldo Squash e pelos MCs-vocalistas Keila, Maderito e Will Love está de volta para mostrar que há muito mais do que o Rock Doido na cena paraense, mas uma cultura fundada nos graves que mexem com o corpo e nas festas de aparelhagem. Em 2013, eu abri um show deles no Studio RJ, a pedido de Waldo, e nunca me esqueci do choque de energia e vibração que “treme” quando estes quatro sobem em um palco. Batemos um papo, por e-mail,  para falar desse novo álbum, “No embalo do tecnobrega”, que tem a ideia de resgatar a estética do tecnobrega daquela época, com seus integrantes amadurecidos, em termos mercadológicos, pelas suas carreiras solo. Falamos também da recente contribuição com outro gigante do Pará, Aqno, da participação no álbum de Pabllo Vittar com hits de brega, “Batidão Tropical vol. 2”, e da moda do “Rock doido”, que priva os novos produtores da grande riqueza de timbres deixados pelos artistas do passado. “Obras de artistas como Tonny Brasil, Davison Reis, Banda Quero Mais, Xeiro Verde, TecnoShow e muitos outros que, inclusive,  foram nossas fontes de pesquisa, são muito executadas. Com isso, sentimos a necessidade de dar  esse passo para instigar essa geração a produzir mais conteúdo nesse formato que é tão gostoso de ouvir e dançar”, me contou o mestre Waldo Squash.   

Moreira – Vocês não imaginam o prazer que é ter a Gang do Eletro de volta! Como foi essa retomada? Como se reuniram de novo? E como foi voltar a trabalhar juntos depois de um tempo separados? Estava cada um tocando o próprio barco, Waldo Squash no comércio e no Uaná System, e os outros, em carreiras solo?

Waldo Squash – Durante esse tempo quando estivemos trabalhando nossos projetos individuais, sempre que nos  encontrávamos, comentamos sobre a grande quantidade de pessoas que pediam para que a Gang voltasse. Mensagens via internet, conversas em camarins, na rua… Sempre havia alguém querendo  saber o motivo da separação e se ainda voltaríamos a tocar juntos. No Rock in Rio de 2022, especificamente no espaço da Natura, Eu, Keila e Will nos encontramos para tocar no mesmo dia, em horários diferentes. Sentados na área recreativa do hotel, começamos um bate papo sobre essa possível volta. Como todo artista, as cabeças estavam cheias  de ideias e possibilidades, até que conseguimos chegar em um acordo para que os trabalhos  paralelos não fossem tão afetados. Alguns tempo depois, com a aceitação do Maderito, demos início à execução dessas ideias, buscando novos e antigos parceiros (que chamamos de braços) para  caminhar juntos nessa retomada.

Confesso que esse hiato de tempo, focado em trabalho solo, trouxe amadurecimento mercadológico para todos. Permitiu conhecer mais pessoas e novos métodos de expandir o trabalho. Hoje, nossas  reuniões são bem diferentes. As ideias fluem de todas as cabeças e não apenas da agência que organiza nossa carreira. Apesar das dificuldades que todo recomeço tem, estamos mais unidos e  focados do que em outros momentos. 

Moreira – Imaginei que vocês estavam voltando quando assisti ao clipe de “Maniçoba”, híbrido de cumbia, tecnobrega e voguebeat, em colaboração com o artista que admiro Aqno. Como foi trabalhar com ele? Além de afinadíssimo, ele tem imensas sensibilidade musical e humana. Minha entrevista com ele me abriu novas perspectivas. 

Waldo Squash – Trabalhar uma música com Aqno foi bem legal e tranquilo. Ele é uma pessoa muito querida, além  de focada. Sabe exatamente onde quer chegar. Quando veio o convite de “Maniçoba”, a base já  havia sido trabalhada por vários produtores. Ele queria que acrescentássemos algo a mais, no entanto, inserimos apenas elementos na letra. Keila, Will e Maderito gravaram as vozes e ficamos  aguardando roteiro e datas para a captação das imagens do clipe. Funcionou tudo super bem e de  forma organizada. O resultado foi muito satisfatório. 

Moreira – Como foram esses testes em sons automotivos e aparelhagens, como os produtores faziam antigamente? A ideia é resgatar a estética do tecnobrega da época quando vocês começaram? Quais foram as principais influências no fazer desse álbum?

Waldo Squash – Antigamente, em meados dos anos 2000, alguns artistas locais costumavam fazer o teste final das  mixagens musicais em caixas de som com alta potência para testar principalmente as frequências  baixas (graves). O estilo tecnobrega era produzido exclusivamente para tocar nas festas de  aparelhagem, já que, em algumas rádios, era proibido. A aparelhagem, assim como a distribuição de  maneira informal, por vendedores ambulantes, foram, por muito tempo, a principal maneira de difundir o ritmo pelo estado. Levando em consideração essa informação, decidimos fazer a finalização exatamente como era no passado, para tentar chegar o mais próximo do resultado esperado.  A questão do resgate, citado por nós, se dá porque hoje quase não vemos produções com os  timbres e estilo do tecnobrega que eram usados antigamente. Com a moda do “Rock doido” (vozes acapella de funk em batida tecnobrega com timbres de reggaeton), os novos produtores deixam de desfrutar da grande riqueza de timbres deixados pelos nossos artistas do passado. Aqui, na nossa  região, tenho notado a grande adesão do público em festas de “músicas marcantes”, que são festas que tocam músicas antigas, incluindo os primeiros tecnobregas. Obras de artistas como Tonny Brasil, Davison Reis, Banda Quero Mais, Xeiro Verde, TecnoShow e muitos outros que, inclusive,  foram nossas fontes de pesquisa, são muito executadas. Com isso, sentimos a necessidade de dar  esse passo para instigar essa geração a produzir mais conteúdo nesse formato que é tão gostoso de ouvir e dançar.

O viusal alucinenta e neón do primeiro álbum, homônimo, de 2013. Foto: Taiana Laiun

Moreira – Adorei que o álbum termina com “Amanhecer”, uma faixa instrumental, um novo som armorial, mostrando a profundidade da pesquisa do Waldo, que é tão mestre quanto os mestres guitarreiros do Pará. Você é autodidata Waldo? Como foi o seu processo de aprender a compor música eletrônica?

Waldo Squash – Eu sempre fui um apaixonado por música e pelo ambiente de aparelhagem. Isso foi  herdado do meu pai, que, até hoje, tem sua pequena aparelhagem para se entreter. Tudo me encantava quando eu era pequeno. O cheiro da tinta nas caixas de som quando era reformadas; o efeito de delay da nossa primeira “camara de eco”; o LP recém comprado… Eu dormia e acordava pensando nessas coisas. Gostava de ir escolher discos e ficava dando “pitaco” de como deveriam ser organizadas algumas músicas que eram boas, mas que tinham um início muito ruim (para DJs). Gosto de ouvir  música em detalhes. Fico imaginando cada instrumento sendo tocado e isso me inspira a elaborar  meus arranjos. Faço tudo sempre com muito amor e dedicação à arte. O meu processo de aprendizagem se deu por conta do avanço e facilidade no acesso à tecnologia computacional. Na medida quando foram sendo criados softwares de edição de áudio, aumentava a  chance de “melhorar” as músicas que eu gostava. Sempre tinha uma versão modificada que deixava  os meus amigos DJs curiosos pra saber onde eu tinha gravado. Com o tempo, vieram os plugins de instrumentos virtuais (Virtual Studio Technology (VST), aí a brincadeira ficou mais séria. Eu comecei um profundo estudo para criar as minhas próprias músicas. Logo de início, ficava com vergonha dos resultados, mas  sempre tinha alguém que me encorajava a executar em festas dizendo que estava muito bom. Os anos se passaram e decidi aprender mais sobre teoria musical, para explorar o máximo de recursos disponibilizados pelos programas, então as produções ficaram bem melhores. Sempre estudei  sozinho, nunca participei de escola de música, por falta de recursos financeiros. Mas, acredito que o  que faz um grande profissional é a paixão pelo ofício. Quanto à “Renascer”, inicialmente, foi uma faixa que desenvolvi para ser gravada com a Jade Guilhon. Gosto muito da desenvoltura dela e tenho certeza que, se tivéssemos gravado, ela  melhoraria muito essa canção. Mas, infelizmente, não conseguimos ajustar as agendas e achei que deveria soltar esse trabalho pro mundo e assim o fiz, aproveitando esse momento. A faixa tem tudo  a ver com o nosso retorno, desde a intenção quando a escolha do nome. É, realmente, um  renascimento do projeto Gang do Eletro.

Moreira – Maderito, como eram os ensaios dos fãs-clubes que aconteciam nos anos 2000 e que ainda perduram até hoje, com os grupos “Os Talibãs” e “Potentes do Brega”, que inspiraram a letra de “O Embalo do Tecnobrega”? E também queria saber de Maderito e Will Love como foi colaborar com a Pabllo Vittar em “Batidão Tropical vol. 2”?

Maderito –  Os ensaios dos fã-clubes do ano 2000 eram sempre lotados e, na época, a galera que não sabia dançar pagava um valor para aprender os passinhos do tecnobrega raiz … Na época, os fã-clubes que faziam esses ensaios eram Os Varejeiros (o primeiro fã-clube a ter um tecnobrega falando do seu nome), Os Tecnopop, Irmãos Coragens e Talibãs… Eles se reuniam entre quarta e sexta-feira para fazer os ensaios e, depois dessa aula de tecnobrega, eles faziam uma festinha, na qual o DJ convidado tocava para eles… Como o tecnobrega perdeu a força aqui, e foram surgindo umas danças soltas, tipo o Treme e outros passinhos. O tempo passou! … E o caquiado voltou!  Agora, com a volta do nosso tecnobrega raiz. os Potentes do Brega… Com muita luta, resolveram resgatar a verdadeira dança do tecnobrega, alugando vários espaços e quadras para fazer esses  ensaios, hoje em dia, eles fazem na casa de show Império, aqui em Belém e, com isso, voltaram também o fã-clube os Talibãs e outros. E, quando o DJ da aparelhagem solta a batida do tecnobrega, o salão vai à loucura com os casais… Por isso,  me deu a inspiração e visão de fazer a letra do “Embalo do Tecnobrega”, onde eu vivi e vivo tudo isso hoje e vem no nosso maravilhoso álbum.  

Will lLove – foi um sonho realizado ter recebido esse convite tão grandioso de uma artista que representa a música pop do Brasil, hoje. Nós, da Gang, já conhecíamos o produtor dela, o Gorky, que, em 2013, participou com a gente de um festival na Alemanha, o Lusotronic, com o Bonde do Rolê. Ele  conseguiu juntar em “Batidão Tropical 2”, uma participação minha cantando a música “Rubi”, e Maderito e Waldo Squash também participaram em “Não desligue o telefone”. Foi uma colaboração incrível juntar a nossa identidade musical  com a da Pablo. É o tecnobrega cada vez mais ganhando o protagonismo e indo cada vez mais longe com nossas conexões músicais.

Abaixa que é tiro!💥🔫

Ligia Kamada reflete sobre ser mulher sem útero no álbum “Kamadas”, Fotos: Jo Sant’Anna

A paulistana Ligia Kamada cresceu no interior, viveu sete anos perambulando pelos palcos europeus e lança seu terceiro álbum, o íntimo, profundo e impactante “Kamadas”, refletindo sobre a retirada de seu útero, durante a pandemia, o que já vem impresso, como um soco neón, na belíssima capa a partir de foto de Jo Sant’Anna. “O que pode uma mulher sem medo?”, canta, em “Sem útero”. De ascendência japonesa, andaluza, miscigenada, ela traz essa mistura também para a sonoridade, com as cordas do violão da Serra da Mantiqueira que se encontram com o taiko, o tambor japonês, que  nos leva ao topo do Monte Fuji. “É um disco sobre ser uma mulher racializada (amarela) nesse mundo, mas também sobre ser uma mulher ‘sem útero’ diante do peso que é colocado em cima desse órgão e de nossas decisões, como optar ou não por ser mãe. Que memórias o útero carrega de nossas ancestrais, mãe, avós, bisavós e das violências sofridas?“, questiona Ligia. 

Já na faixa de abertura, “Sacode”, quando ela diz “sentir, mas sem sofrer do corte/ olhar para a dor e até sorrir com a sorte”. O álbum foi produzido por Pipo Pegoraro, vencedor do Grammy Latino em 2023 por “Em nome da estrela”, de Xênia França.”Buscamos uma densidade quase ‘uterina’ na atmosfera desse trabalho diante do que motivou essas composições”, explica o produtor. O álbum tem participação de Ceumar com poema em “Shukufuku”.

Quem é bonito faz autorretratos

A vida e a obra do cantor e compositor popular brasileiro Sérgio Sampaio, nome associado a ritmos como samba, bolero, rock e blues, que nos deixou em 1994, aos 47 anos, tem sido revisitada desde que Edy Star e Cida Moreira gravaram álbuns com a sua obra, “Meu amigo Sérgio Sampaio” (2023) e “Sérgio Sampaio: poeta do riso e da dor” (2023), ambos lançados pela Joia Moderna, da veia Zé Pedro. Pois o talentoso mineiro Felipe de Oliveira também resolveu visitar essa obra em “Velho Bandido”, no ano quando o capixaba de Cachoeiro de Itapemirim completaria 78 anos. Felipe sublinha a verve anti-sistema de Sampaio, e constrói um disco a partir de um recorte que traz a marca do capitalismo na música e em nossas vidas. E, se questiona o capitalismo, a “manada dos normais” e os “dias maquinais”, a gente adora, como canta em “Roda Morta”

A insubmissão aos imperativos da indústria e do capital é a marca do autor ressaltada nesse volume. Felipe escolheu essa abordagem temática sobre o jugo capitalista. “Suas canções abordam esse tema, porém não de modo objetivo, discursivo, direto, mas de maneira inteligentemente sarcástica e irônica, o que lhe atribui, também, um senso de humor e um ar de espirituosidade e irreverência. Sua forma de tocar seus temas é sutil, poética e refinada”, analisa o artista, doutorando em artes pela UEMG e com trajetória no cinema. “Não tenho pressa, mas tenho preço”, canta em “Não adianta”. O disco tem produção musical, mixagem e masterização de Fillipe Glauss e teve os arranjos desenvolvidos de maneira coletiva pelos músicos envolvidos na gravação. Na mixagem, prevaleceu a escolha pela não utilização, de forma geral, do recurso de correção da afinação da voz, que é vastamente utilizado atualmente. Isso se deveu ao desejo de abrigar, na estética do álbum, uma característica que respeitasse a figura gauche de Sampaio, que, ao longo da vida, “desafinou” em suas decisões e das determinações impingidas pela indústria musical. O show estreia dia 24 de abril, em Belo Horizonte, no Centro Cultural Unimed BH. Felipe de Oliveira participou do The Voice Brasil em 2016 e, depois, gravou os álbuns de estúdio “Coração Disparado” (2018) e “Terra da vista a lua” (2021), que ganhou um registro ao vivo em 2023. marcando uma década de carreira.  Além de ser uma pessoa LGBTQIA+, ele é dançarino de flamenco 💃 .  

Duas edições atrás, falei aqui de Clara Bicho, que já chegou chegando na cena nacional. Pois na casa Bicho todo mundo é bamba, e o irmão dela, Gabriel Campos (guitarra e vocal), também tem seus talentos, como mostra no trabalho da banda de rock alternativo Memórias de Ontem, que forma com as irmãs gêmeas Camila Nolasco (baixo) e Alice Eskinazi (bateria), que lançam o single “Quase lá”. Com influência do movimento do “Rock Triste”, o grupo tem três singles lançados e se prepara para dropar álbum ainda este ano. Gabriel Campos, que assina a produção, é integrante do selo-coletivo Geração Perdida de Minas Gerais, fundado por Vitor Brauer, da Lupe de Lupe. Segundo o artista, as gravações aconteceram quase todas de forma caseira, somente a bateria foi gravada no Estúdio Galvani, em BH. 

Fotos: Artur Lahoz

O belo clipe, gravado em Nova Lima (MG), foi produzido pela produtora Slimbi, das irmãs Mariana e Gabriela Barbosa, e protagonizado pela banda e um grupo de atores. A canção explora metáforas sobre o processo de correr atrás de seus objetivos, chegar perto deles, mas acabar se perdendo no meio do caminho. Na sonoridade, além da influência mais notável do indie rock, Gabriel também destaca as inspirações de artistas mineiros, como Lô Borges e Fernando Motta. A capa foi feita por Clara Borges, designer e integrante do duo Paira, da Balaclava Records, destacando a mesma paleta de cores do clipe: vermelho, azul e verde. A performance dos atores tem inspiração na obra “The Lovers: The Great Wall Walk” (1988), de Marina Abramovic e Ulay. 

Jufas - O power-trio feminino e LGBTQIA+ de rock Inoutside faz show para levantar recursos para gravar novo EP em português
Todo o poder ao evento coletivo Dominikaos, à banda Traste e à DJ Tainá Novellino 🫶
A banda Briza é um dos destaques do Festival da Cerveja Mineira, com entrada franca
A banda Roça Nova que eu gosto faz show do segundo álbum, “Corta Quebranto”. Foto: Rodrigo Ferreira
O Bordel da Femmenino. no Beco, ganhou fotos de Alice Ruffo
No Clube Contra da gente, sexta (11) tem Kaô Funk com DJ @___nikao___, de Niterói
O novo mercado municipal em foto de Felipe Couri, da Trinuna de Minas
A 4ª edição do festival O Dia de Rock, entre os dias 12 e 17 de junho, com show do Black Pantera, está com inscrições abertas para a mostra de bandas. Foto: 📸 @04moura
Sampa - Queridinho aqui da minha audiência, Julio Secchin faz show na Casa Natura Musical.
Momento "Você vai continuar fazendo música" do show do Rogério Skylab
Rogerio Skylab
Johnny Hooker comemora dez anos do álbum “Macumba”, com participações de Fafá de Belém e Otto
Irmãs de Pau que eu amo no Baile do RaMemes, aniversário do presidente do sexo
“Tudo vai dar Sesc”: Beatriz Azevedo e Moreno Veloso propões imersão em obra de Clarice Lispector em “Clarice Clarão”...
... Tiganá Santana e Fabiana Cozza. Foto Renato Soares...
... e Juliana Linhares recebendo Letrux...
... Yago Oproprio no Sesc Bom Retiro, em SP, e no Queremos! Festival, no Rio
Gays just wanna have fun na festa Kevin
menores atos, a banda de post-hardcore carioca, faz show no Cine Joia e também no Circo Voador. Foto: Murilo Amancio
Alceu Valença e a Orquestra Ouro Preto no Vibra São Paulo
O Boca Livre faz show da turnê “Rasgamundo” no Blue Note SP. Foto: Leo Aversa
A cultuada banda britânica Tindersticks faz show no Auditório Simón Bolívar
Josiel Konrad por Anderson Costa
Rio - Em sua sexta edição, o Queremos! Festival continua com Arnaldo Antunes. (Foto: Leo Aversa)...
..... Sophia Chablau & Felipe Vaqueiro, no Circo Voador...
... Liniker na Marina da Glória. Foto: Caroline Lima...
... Hermanos Gutierrez por Andy Noel no Teatro OI Casa Grande...
... em noite que também tem Amaro Freitas. Foto: Micael Hocherman
Di Ferrero e o encerramento "Outra Dose Tour", quem vai arrancar o band-aid?
A Alvoroço Feira Livre chega à sua 4ª edição no Queerioca
“Baby”, de Marcelo Caetano. está na programação do Cineclube QueerCarioca
Belloryhills - Bixarte faz show na Gruta Cultural. Foto: João Arraes
Dora Morelenbaum na Autêntica, Foto: Maria Cau Levy
No Deputamadre Club, tem noite especial da Noise Music 26 anos, com b2b histórico com Mau Mau e Anderson Noise
Recife - Rota convida Tijolo Records, no Estelita, com Crazed BR (SP)
Tour nacional da Buena Vista Social Orchestra

Jufas – O power-trio feminino e LGBTQIA+ de rock alternativo Inoutside se prepara para lançar um novo EP de cinco músicas inéditas e cantadas em português. Elas apresentam show para arrecadar verbas para a gravação no sábado (12), às 20h, no Maquinaria.

Eu adoro o evento Dominikaos, pesadão, questionador do sistema e coletivo, realizado com Vakinha on-line . A próxima edição acontece no sábado (12), às 14h, com as bandas locais Traste e Tarantina e a carioca SPKR (Speaker Destroyer Machine), além da revelação local, a DJ Tainá Novellino, acompanhada de  Dois Gumes. Todes juntes contra o capetalismo.

O Festival da Cerveja Mineira rola com entrada franca e shows de Onze:20 e Disk (11), às 17h, e Só Parênt, Briza, Rockstory e Zona Blue (12) e Alessandra Crispin (13), às 14h, no estacionamento do Estádio Municipal, com entrada franca.

A banda Roça Nova que eu gosto faz o primeiro show na cidade depois do lançamento de seu segundo álbum, “Corta Quebranto”, com o Rama Ruana, sábado (12), às 20h, na Versus.

No sábado (12), às 20h, o Terrazzo recebe mais uma edição do Antuérpia Rock Festival, com Biquini, Blitz e Nando Reis.

No Clube Contra da gente, sexta (11) tem Kaô Funk com DJ @___nikao___, de Niterói,  autor do iral do momento no TikTok, um mashup de MC Rodrigo com Bruno Mars que já ultrapassou 900 mil reproduções. @amndafie, @crraudio, @juliopiubello e @taian__, e sábado (12)tem Tsunami do Pop com @amndafie, @crraudio. @lucasgiello, @juliopiubello e @taian__. A casa abre às 23h. 

O Bordel da Femmenino vem com clima de sensualidade e sem pudores, música, performance, drag show, enfim, o inferninho favorito de Jufas, nesta sexta (11), às 21h30, com @amndafie, @shyotyyy, @stwarthz, @femmenino, @heyleldj, @breiaferr e  @titatully.

Marcos Marinho apresenta a peça autobiográfica “Infância: caixas da memória”, sábado (12), às 20h, no Espaço Aice, no novo Mercado Municipal, com distribuição de convites uma hora antes.AICE  é Arte de Inventar Coisas Especiais, nome escolhido em homenagem ao rapper Josimar Aparecido Andrade Silva, o MC Aice. A programação tem exposições, cinema, hip hop, música instrumental, teatro, show de talentos, espetáculos para as crianças e mais. No dia 15, às 19h, tem a exibição de “Brasiliana”, de Joel Zito Araújo; no dia 16, é dia de hip-hop, com “Mulheres na rima”, e no dia 17, tem show de bambas com Estevão Teixeira e Cristóvão Bastos.

Vai rolar a 4ª edição do festival O Dia de Rock, entre os dias 12 e 17 de junho, com show do Black Pantera que eu amo na abertura, e o evento está com inscrições abertas para a mostra de bandas. Os selecionados vão subir ao palco na Praça da Estação. As inscrições vão até 9 de maio aqui.

Sampa –  Queridinho aqui da minha audiência e recordista de acessos em sua entrevista, Julio Secchin faz show nesta sexta (11), às 21h, na Casa Natura Musical.

O Baile do RaMemes completa dois anos em São Paulo e o próprio RaMemes aniversaria em noite que tem ainda Irmãs de Pau, no sábado (12), às 23h, no Studio Stage, na Lapa de Baixo.

Rogério Skylab faz show no Carioca Clube Pinheiros, sexta (11), às 21h.

Na sexta (11), às 21h, na Audio, Johnny Hooker faz show de dez anos do álbum “Macumba”, com participações de Fafá de Belém e Otto.

“Tudo vai dar Sesc”: Beatriz Azevedo e Moreno Veloso propões imersão em obra de Clarice Lispector em “Clarice Clarão”, acompanhados por uma super banda com Jaques Morelenbaum (violoncelo), Cristóvão Bastos (piano) e Maurício Chiari (bateria e percussão), sábado  (12) e domingo (13), às 21h e às 18h, no Pompeia; Fabiana Cozza e Tiganá Santana apresentam o show “Cartola 50”, sábado (12) e domingo (13, às 21h e às 18h, no Pinheiros; Juliana Linhares apresenta o show “Nordeste Ficção”, com participação de Letrux, na quarta (16), às 21h, no Bom Retiro; e Yago Oproprio, na quinta (17), às 20h, no Bom Retiro.

Gays just wanna have fun na Kevin, no sábado (12), às 22h, na Barra Funda.

menores atos, a banda de post-hardcore carioca, faz show no Cine Joia, sexta (11), às 22h.

Alceu Valença e a Orquestra Ouro Preto fazem única apresentação, no sábado (12), às 19H, no Vibra São Paulo.

O Boca Livre faz show da turnê “Rasgamundo” sexta (11), às 20h e às 22h30, no Blue Note SP. No sábado, nos mesmos horários, tem Demônios da Garoa.

A primeira edição do Tim Music em São Paulo terá shows de Mano Brown convida Rashid e Ludmilla convida Martinho da Vila, sábado (12), Ferrugem convida Criolo e Ivete Sangalo e Iza, domingo (13), no Parque Ibirapuera.

A cultuada banda britânica Tindersticks faz show no dia 16, às 19h, no Auditório Simón Bolívar. Pela primeira vez, o melancólico grupo de Nottingham se apresenta no país após 30 anos de história e 14 discos lançados.

O sextante Josiel Konrad coloca a boca no trombone na quarta (16), às 20h, na Bona Casa de Música.

Fortaleza – Serão seis horas de funk no Arena Iracema, naquele calorzão, ao som dos maiores hits em 150 bpm, no sàbado (12), no Baile da Bateu, das 16 às 22h. 

Rio Em sua sexta edição, o Queremos! Festival continua com Arnaldo Antunes e Sophia Chablau & Felipe Vaqueiro, na sexta (11), às 20h, no Circo Voador, Liniker, Yago Oproprio, Anelis Assumpção e Nabiyah Be, no sábado (12), às 17h, na Marina da Glória, Hermanos Gutiérrez e Amaro Freitas, domingo (13), às 16h, no Teatro Casa Grande.

Após rodar o país com a turnê “Outra Dose”, Di Ferrero sobe ao palco do Circo Voador para uma despedida no sábado (12), às 20h, com as participações de Danilo Cutrim (Forfun) e Clarissa e abertura da menores atos.

A Alvoroço Feira Livre chega à sua 4ª edição no sábado (12), das 11h às 17h, no Queerioca, próximo à Praça XV. O centro retoma o Cineclube, a partir do dia 15, em novo dia e horário, agora sempre às terças-feiras, às 18h30, trazendo produções com temática LGBTQIA+ ou realizadas por cineastas da comunidade. Na programação, “O Melhor Amigo”, de Allan Deberton (15),  “Parque de Diversões”, de Ricardo Alves Jr. (22) e “Baby”, de Marcelo Caetano (29).

Belloryhills – Bixarte faz show nesta sexta (11), ás 23h, com participação de Xia Titia e pista com os DJs Preta Showme, Confusa e David, na Gruta Cultural.

A carioca Dora Morelenbaum e o alagoano Bruno Berle recebem Ana Frango Elétrico  no palco da Autêntica, na sexta (11), às 21h. No sábado (12), ás 21h, Luedji Luna canta Sade.

No Deputamadre Club, no sábado (12), às 23h, tem noite especial da Noise Music 26 anos, com b2b histórico com Mau Mau e Anderson Noise e os DJs Alvinho L Noise e Carla Elektra.

Contagem – A Trembase promove a Xxomby de dois anos, quinta (17), em locação ainda secreta, com Sphynx. Xoxottini b2b Ribza, Supololo, aucna (live), Melloow b2b Kizz, Aimee Dezon e Voga.

Recife – A conexão Pernambuco-São Paulo tá on no Rota convida Tijolo Records, sábado (12), a partir das 23h, no Estelita, com CESRV, Suelen Mesmp e Crazed BR (SP), representando a Tijolo Records, e Holandês, Geni e BJ3, com as cores da cena recifense.

Sábado (12), na Rua do Observatório, às 16h, tem Agridoce, em rolê gratuito, com Escola de Samba Preto Velho e DJs Allana Marques, Lala K, Lais Senna e Sidade.

Tour – Formada por integrantes originais da orquestra Buena Vista Social Club, o grupo traz ao Brasil um espetáculo inédito, executando os principais clássicos, em tour que passa por várias cidades, como no Teatro Boa Vista, sábado (12), no Recife, no Trapiche Barnabé, domingo (13), em Salvador,  no Teatro Minas Centro, terça (15) e quarta (15), em Belo Horizonte, no Teatro Clara Nunes, quinta (16), no Rio. Sexta que vem conto mais datas.

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