Sexta Sei: Dançando um reggaezinho sem vergonha com Aqno nos anéis de Saturno

Disco de estreia desse tocantinense amalgama Belém e São Luís com o breggae 

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

A capa de “O retorno de Saturno”, todas as fotos são de Ítalo Campos, capa com arte de Renan Lambert

O bom jornalista de música Renan Guerra recomendou, no Twitter,  prestar atenção no disco de estreia do tocantinense Aqno, 33 anos, que acaba de lançar o maravilhoso “O retorno de Saturno”, que chega embalado pelo breggae, essa maravilhosa mistura do reggae do Maranhão, estado no no qual o disco foi gravado, ao brega do Pará, aonde o artista vive. O álbum, que levou uma década para ficar pronto, fala, justamente,  do tempo de processar as coisas.

Embalado como um nativo de Saturno nas fotos de divulgação do trabalho, Aqno usa o disco de forma política e corajosa, como plataforma pra falar como é viver com HIV, há seis anos. “Ainda tem muitas questões que a gente precisa discutir sobre HIV, porque a gente evoluiu muito cientificamente – pessoas vivem saudáveis com HIV, hoje, fazendo uma adesão correta ao tratamento, que evoluiu muito desde os anos 80, mas não evoluímos culturalmente e socialmente sobre o tema”, me falou. Falamos ainda das cenas de Maranhão e Pará e dos processos colaborativos do disco.

Moreira – O disco apresenta pro Brasil o “breggae”, mistura do brega do Pará com o reggae do Maranhão. Você morou sete meses em São Luís para fazer o disco, né? Como foi essa imersão, o que você vivenciou lá? Quais artistas a gente precisa ouvir pra entrar nessa onda do reggae maranhense? A mistura no disco está boa demais.

Aqno – Alô, galera do Baixo Centro e da Sexta Sei, eu sou Aqno e é um prazer estar aqui respondendo essas perguntas. Eu adorei responder, inclusive. Que alegria que vocês gostaram do disco. Então, eu não posso dizer que eu apresento o “breggae” para o Brasil. É um movimento e uma conexão, Pará-Maranhão, que acontece há muito tempo, vinda de vários atravessamentos, às vezes não tão agradáveis, como a conexão econômica feita pela estrada de ferro de Carajás que liga a região sudeste do Pará, onde moro, à São Luís, levando todo minério explorado na nossa região para fora do país. São vários atravessamentos que conectam Pará e Maranhão, e tem algumas pessoas já fazendo uma movimentação cultural que conecta esse reggae feito ali em São Luís à musicalidade paraense. Posso citar o Juca Culatra, de Belém do Pará, que já faz esse flerte transformando bregas paraenses em reggae. Não é algo inédito que eu esteja apresentando, eu só resolvi fazer isso nesse projeto porque também sou impactado por essa conexão. Foi uma experiência fantástica, morar esses sete meses em São Luís e entender como se dão esses atravessamentos. Eu pude perceber como o Maranhão está dentro do Pará e vice-versa. Um exemplo bem simples sobre isso é que na feira, em Belém, vocês vão encontrar a barraca só do jambu, em São Luís, vocês vão encontrar a barraca só da vinagreira, que é uma folha típica da culinária maranhense, mas se você for à feira aqui em Marabá, vai encontrar vinagreira e jambu lado-a-lado – são coisas muito simples que identificam essa conexão. Fui surpreendido diversas vezes, quando andava nas ruas de São Luís e ouvia tocar dentro de alguma casa algo de Wanderley Andrade, que é um ícone do brega paraense. “Estou no lugar certo, fazendo a coisa certa”, pensava. Tem também toda a questão da Serra Pelada, nos anos 80, o maranhense que vem pro garimpo trazendo um pouco da sua cultura, gírias, sotaque e quando regressa dessa experiência deixa esse pouco de Maranhão aqui e leva um pouco de Pará consigo (sem falar nos que nunca voltaram e permanecem na região até hoje). Sobre indicações, primeiro indico três artistas que estão emergindo poderosamente na nova cena musical maranhense e nacional, que são Núbia, Enme e Paulão, uma galera de uma musicalidade e representatividade poderosa, todes também têm trabalhos com o produtor do meu disco, Sandoval Filho. Tem a banda Reprise, especificamente com o disco “Your Lips”, uma banda bem antiga de São Luís, que tem clássicos maravilhosos, vale a pena ouvir, como a gente fala por aqui “é só pedrada”. Tem César Nascimento e a banda Tribo de Jah que dispensa apresentações e os próprios Zeca Baleiro e Alcione, nomes maranhenses já consagrados no país inteiro, também trazem essa sonoridade específica da Jamaica Brasileira em seus trabalhos.

A cigarra criada pela Vórtex

Moreira – Logo de cara, no release, vem a informação de que você vive com HIV há seis anos. Por que achou tão importante ressaltar isso? Achei bravo e corajoso. O que precisamos discutir e evoluir nessa questão? Pessoas vivendo com HIV levam uma vida perfeitamente normal e saudável, talvez muitos ainda não saibam disso, daí a importância de artistas como você falarem sobre o tema.

Aqno – O disco traz canções escritas por mim em vivências de uma década, seis anos dela vivendo com  HIV, então tem várias canções desse período. Algumas músicas refletem muito meu auto boicote emocional do início desse período. A partir do momento do meu diagnóstico positivo, eu demorei a me compreender de novo como um corpo ainda apto ao desejo, à troca, ao afeto. Foi uma fase muito difícil e várias canções do disco são desse momento. Fiz um faixa-a-faixa no Instagram falando sobre cada história, desse processo de esperar por um herói afetivo que aceitasse minha condição, quando tudo que eu precisava era me aceitar, com honestidade e gentileza comigo mesmo. Então, para mim, não faria sentido algum esconder esse background emocional do disco. Meu foco é trazer normalidade para as minhas vivências, para que esta questão, de viver com HIV, simplesmente não seja mais uma questão (como não é uma questão pro diabético, por exemplo, tornar público ou esconder seu quadro clínico). Claro que houve um certo temor de que falar abertamente da minha vivência com HIV parecesse panfletário durante esse lançamento, mas f*da-se, isso me atravessa, minha história e essas canções. Ainda tem muitas questões que a gente precisa discutir sobre HIV, porque a gente evoluiu muito cientificamente – pessoas vivem saudáveis com HIV, hoje, fazendo uma adesão correta ao tratamento, que evoluiu muito desde os anos 80, mas não evoluímos culturalmente e socialmente sobre o tema. E HIV é uma questão de todos, não só de quem vive, mas que convive com HIV também. Somos quase um milhão de pessoas nesse país vivendo com HIV, você pode ter um vizinho ou um parente dentro desse dado, por isso é uma questão que todos precisamos saber lidar para evitar ondas de preconceito.

Moreira – O disco reúne canções feitas nos últimos dez anos. Porquê demorou tanto a compartilhar conosco? No release, fala do tempo de Saturno, que leva 30 anos para dar uma volta ao redor do Sol… O segundo disco vem mais rápido?

Aqno – Sim, foram muitos processos para trazer esse disco ao mundo, uma década acumulando experiências e canções. Sou um artista da noite, do teatro, dos bares e bailes, e essa cena que me deu bagagem para trazer esse disco com mais maturidade, tem um ditado comum entre artistas da vida noturna: “A noite é uma escola”. Então, foram vários processos e foi o tempo que tinha que ser. Óbvio que tem a questão mais agravante de ser um artista independente e a dificuldade de viabilizar e produzir um um trabalho robusto como um álbum. Se você quer fazer um trabalho que seja expressivo, com uma identidade visual marcante, videoclipe e etc, você tem que suar pra caralh*. Acredito que veio no tempo certo e talvez eu não teria feito algo tão grandioso (pra mim, porque, na minha cabeça, esse trampo é gigante) se fosse em outro momento, em outras condições. Esse projeto nasceu no auge da pandemia, num momento caótico, em que eu pude me resolver em tantas coisas – de falar abertamente da minha vivência com o HIV, num processo de me sentir mais confortável emocionalmente e conseguir transitar melhor, com mais transparência. A metáfora mais prática do disco, realmente, é essa do tempo de processar as coisas. Saturno leva trinta anos para processar uma volta inteira ao redor do Sol. A cigarra, que também é símbolo do álbum, leva dezessete anos debaixo do solo, alimentando-se da seiva das árvores para subir e soltar seu canto reprodutivo. Eu me sinto dessa forma, sinto que foi um processo de amadurecimento para enfim começar coisas muito importantes para mim, minha carreira, minha vida. E espero que não, que não demore tanto o segundo disco, tem muita coisa engavetada para mostrar ainda. Eu acredito que agora o movimento de translação vai ser menos saturnino (risos).

O clipe de “Desaglomerô

Moreira – Vamos falar do visual do disco? Está lindo demais, conta a equipe que criou e toda a ideia que vocês quiseram transmitir. É todo um outro mundo, risos, de Saturno, né? 😉

Aqno –  Eu já estava muito cansado de estar em São Luís, não queria e não imaginava que iria ficar mais tempo, até encontrar os maravilhosos profissionais da identidade visual do disco. Já vinha de um cansaço muito grande da produção audiovisual de “Desaglomerô” e não estava encontrando conexões profissionais e artísticas ali na Ilha (“Ilha do Amor” é um dos apelidos carinhosos de São Luís) que fossem tão profundas quanto a experiência de produção musical e audiovisual do projeto. Até que chegou o contato de Ítalo Campos, esse fotógrafo maravilhoso, que embarcou profundamente em todo conceito do projeto e foi indicando os outros artistas que trabalharam na identidade visual. Na direção criativa temos Tharlisson Ribeiro e Marcos Ferreira, do Ateliê Desalinho de São Luís, que é um gênio, o mundo precisa conhecer o trabalho de Marcos, ele é fantástico.  Ele idealizou, junto com Tharlisson e produziu todas as peças do figurino, misturando plástico, metal, tecidos leves, para trazer esse pirata espacial de Saturno. Lolith, uma drag maravilhosa de São Luís, assinou maquiagem e beleza, e colaborou com ideias geniais também. Foi um prazer trabalhar com essa equipe e fico emocionado falando, porque eles acolheram a mim e ao meu projeto da forma mais generosa, afetuosa e louca possível. A gente tem também na cigarra mecânica que aparece na tracklist e em várias outras peças que ainda vão rolar, o trabalho de outro artista ludovicense que vale destacar, João Almeida, da Vórtex, que entrou de última hora pra equipe, entregando essa peça tão pequena, mas que, pra mim, tem um significado tão gigante. E, por fim, na criação deste espaço feito exclusivamente para identidade visual do trabalho, as mãos e a sensibilidade de Renan Lambert, de Sorocaba, ele faz trabalhos 3D incríveis e expandiu nesse Universo tudo que a gente produziu fotograficamente – um mago do design gráfico. Tivemos inspirações no Chromatica de Lady Gaga e em obras de sci-fi dos anos 70 e 80.

Moreira – O disco tem  lamento sertanejo, forrock, bachata, breggae, cumbia, balada soul, muita mistura, mostrando que o Norte é um país, né? Quais as suas principais influências musicais e qual é o seu processo de criação e composição? E como encontrou o Sandoval Filho? O que mais a gente precisa saber sobre ele?

Aqno –  Sim, o disco é muito híbrido, cheio de misturas, que identificam minha trajetória musical desde ouvinte de música, quando pequeno, ouvindo Maria Bethânia deitado no sofá com a mamãe ou ouvindo música sertaneja no carro do papai. Eu não sou de uma família de músicos, então o que me influenciava era o que rolava em casa. Também tem a fase bicha gospel na Igreja, que me deu acesso a (traumas e) sonoridades como a soul music, o blues e o jazz. Mas foi a mudança do Tocantins pro Pará, há 17 anos, que virou a chavinha das influências. Quando cheguei no Pará me apaixonei de cara pela música pop amazônica que rolava na época, início dos anos 2000: Companhia do Calypso (vale citar Mylla Karvalho com exclusividade aqui, nossa Britney paraense), Banda da Loirinha, Banda Kassikó, Banda Calypso – era o pop que a gente ouvia. E pop é isso, trazer uma mensagem acessível através de uma musicalidade universal. Nesse disco, a gente traz a força do Pará, do Norte, da Amazônia e também do Nordeste nesse intercâmbio com o Maranhão junto às tantas coisas que eu amo ouvir e me afetam: Elis, Clara Nunes, Ney, Queen, Michael Jackson, A-ha, Sevdaliza, Jessie Ware, Banda Fruto Sensual, o movimento Tropicalista, Caetano, Gil, Gal, Fafá, Wanderley Andrade, um bando gente maravilhosa numa farofa bem doida. Sobre meu processo de composição, ele é muito situacional, escrevo e arranjo no calor das reflexões, meu impulso são minhas reflexões, me resolvo demais escrevendo, eu raramente produzo por demanda. Sobre Sandoval Filho, ele foi uma indicação valiosa que recebi de um conhecido. Eu já estava querendo fazer um networking mais expansivo para levar esse projeto para fora do Pará. Sandoval foi super generoso com a minha arte logo no primeiro contato, de cara já chegou trazendo as propostas de intercâmbio musical. Ele quem propôs que “Desaglomerô”, antes só um reggae, também tivesse o brega paraense e já veio me mostrando um esboço de produção, sem a gente nem ter fechado nada. Foi aí que eu me apaixonei por esse ludovicense louco do Cohatrac e a gente entendeu que o trabalho precisava ser presencial. Apesar da pandemia, a gente assumiu os riscos, com toda segurança, óbvio, para fazer uma imersão juntos nessa musicalidade e nessas histórias. O processo criativo foi extremamente fluido, Sandoval é um geminiano ligado no 220. Mas também foi um processo desafiador, de trazê-lo pra dentro da minha cabeça para observar as minhas ideias, interpretá-las e dar vida à elas com autonomia, pois não existe num trabalho como esse, de tanta imersão e partilha de ideias, a possibilidade de produtor e compositor anularem um ao outro, é necessário material genético-musical dos dois pra colocar esse filho-disco no mundo e a gente conseguiu se respeitar muito nesse processo. E eu torço muito pra gente continuar trabalhando juntos, estamos produzindo agora o primeiro show do disco para apresentar nos dias 17 e 18 de dezembro num dos maiores festivais da Região Norte, o Psica Festival, que neste ano conta com nomes como Elza Soares, Chico César, Karol Conká e Marina Sena. Estou extremamente feliz de participar desse Line Up e trazer meu primeiro show de “O Retorno de Saturno” nesse palco que mais parece uma constelação.

Abaixa que é tiro!💥🔫

O algoritmo achou bem a minha cara e não parava de sugerir os reels da BigFoot Bae, uma Pé Grande influencer que desfila, cavalgando, em vídeos muito engraçados, nos quais cavalga as músicas do momento para quase meio milhão de seguidores, trajando apenas um cinto e um lacinho cor-de-rosa. Batemos um nano-papo, por e-mail, segue o fio.

“Meu amor / é / cachoeira”

BigFoot Bae – Hello Sexta

Moreira – Oi 😉 Quando começou essa viagem toda do Pé Grande que a gente já ama tanto?

BigFoot Bae – Comecei o Bigfoot Bae quando estava morando em uma cabana remota durante a pandemia. Eu estava nas mídias sociais e só queria dançar, mas queria permanecer anônima, então decidi me tornar uma Pé Grande. Combina direitinho com a minha personalidade. Moro no Noroeste Pacífico (EUA), aonde os pé grandes são extremamente populares, e eu era uma ex-líder de torcida profissional e adoro me apresentar. Essa jornada começou em março de 2021, está no início. Amo ser original e gosto de criar conteúdo para todos amarem, não importa quem você seja ou aonde você esteja no mundo. Foi incrível ver o quanto cresceu até agora, agradeço todo o apoio.

Moreira – Amada, os vídeos são tão engraçados, como você grava isso, quem escolhe a música?

BigFoot Bae – Eu sigo sons e danças populares em plataformas de mídias sociais. Minha assinatura se tornou um atrevimento ao desfilar, um trote, uma marcha, uma andada sexy. Não chega nem a dança. 

Moreira – A ideia de vender produtos veio depois? Quando a gente vai poder estar comprando a boneca da BigFoot Bae? 

BigFoot Bae – Sim, eu tenho uma loja online, mas eu adoraria fazer produtos mais customizados. Uma boneca ia  ser amazing.

Foto: Guilherme Nabhan

“Caco de Vidro”, o segundo e novo disco de Duda Brack, uma explosão de potência e força. A própria artista define o álbum como a “narrativa do estilhaço”, o canto da vitória de quem passou por muitos processos de cura, transformação e amadurecimento. Ela venceu uma depressão, em 2016, e, depois de enfrentar desilusões amorosas e relações abusivas, até cogitou desistir da carreira. Sorte a nossa que não.

“Toma essa”

O disco tem participações de Ney Matogrosso, BaianaSystem, Lúcio Maia (Nação Zumbi), e Cuca Ferreira (Bixiga 70) e foi produzido pela própria Duda, em parceria com Gabriel Ventura. Entre as sonoridades, ela constrói seu pop experimental com um passeio por ritmos brasileiros e latino-americanos, como pagodão, cúmbia, folk, funk e rock. E a gata ainda dança no pole dance, sarada, como dá pra assistir, hipnotizado, no clipe de “Toma essa”.

Fotos: Marcelinho Hora

The Baggios é dessas bandas que nos dão orgulho de sermos brasileiros na junção de guitarras psicodélicas com vocais ao estilo dos irmãos Dias nos Mutantes. O power trio sergipano acaba de lançar seu quinto disco de estúdio, o solar Tupã-Rá”, que encerra trilogia iniciada em “Brutown” (2016) e “Vulcão” (2018), ambos indicados ao Grammy Latino. 

The Baggios com Chico César e Cátia de França

O disco traz contemplações e reflexões sobre como o homem se relaciona com o espaço/tempo em meio à abordagens e sonoridades vibrantes, positivas e dançantes. O disco foi gravado entre março e julho deste ano e traz mensagens positivas, de ode à coletividade, da alegria em festejar entre amigos e ser resiliente com esperança. Participam Siba em “Baggios encontra Siba” e Chico César e Cátia de França em “Barra Pesada”. Sou fã.

Capa por André Medeiros

O músico, cantor e compositor mineiro André Medeiros, 32 anos, lança, na terça-feira (16), duas novas músicas, “Morro” e “Dia 9”, escritas em momentos de solidão e transformação durante a pandemia. As faixas chegam depois da estreia com “Fitônia”. Conhecido na cena local por ter lançado o selo independente Pug Records, especializado em fitas K7, ele está preparando disco de estreia para 2022 com sonoridade indie e mineira, com “maculelê atômico”. A capa é assinada pelo próprio artista.

Fotos de Caio Deziderio

Maíra Freitas e Késia por Gabi Lino na Mostra Maré de Música

A adaptação ” filme-teatro” A Dama da Noite, baseada na obra de Caio Fernando Abreu e com o superbacana Luiz Fernando Almeida em cena, tem apresentação única , hoje (12), às 20h, com ingressos a R$ 20.

Vai rolar o sétimo show da Mostra Maré de Música, com duas grandes potências femininas da música brasileira. A cantora e pianista Maíra Freitas recebe a cantora Késia neste sábado (13), às 19h.

Também no sábado (13) tem Mombojó no Sesc em Casa, às 21h. No domingo, é a vez de seu Mateus Aleluia, às 18h.

Também  no sábado (13), no mesmo horário, a artista ítalo-brasileira Rosana Lanzelotte faz recital no evento “Concertos de Eva”, na Casa Museu Eva Klabin. No repertório do recital, compositores barrocos italianos, em cravo construído por César Guidini.

Também no sábado (13), Alceu Valença é o convidado da Orquestra Ouro Preto, às 20h30.

Sucessos como “Tem gato na Tuba”, “Balancê”, “Carinhoso” e “Pirulito que bate”  estão na live infantil “Vitrolinha animada”, domingo (14), às 16h, no YouTube e no Facebook.

O último episódio da segunda temporada da série “Seguindo a Canção” rola na quarta-feira (17), às 20h, com Margareth Menezes e Linn da Quebrada.

O Festival Mix Brasil é o mais importante evento de cultura dedicado à diversidade da América Latina e chega à 29ª edição, rolando até o dia 21, com 117 filmes de 28 países, além de apresentações de teatro, música, literatura e talks. Depois da abertura, ontem, com Ellen Oléria, o encerramento será com  a cantora Raquel, da banda As Bahias. A programação tem o lado presencial, em cinco espaços, e aqui entramos nós, vasta programação on-line no Sesc Digital, na plataforma Innsaei e no YouTube do festival. Na Innsaei, serão exibidos os filmes “A primeira morte de Joana”, “Até o fim”, “Madalena”, “Vênus de Nike”, “A cidade dos abismos” e “Bori”. Os cinco espetáculos teatrais do programa Dramática, selecionados por edital e desenvolvidos em residências artísticas, serão disponibilizadas a partir do dia 17 de novembro nas plataformas digitais do #Mix e no #CulturaEmCasa.

A dor da gente não sai no jornal: vai ser destruída, em breve, a pintura negra feita pelos artistas Stain e Dorin na Praça Antônio Carlos, maior crime contra o nosso patrimônio desde a derrubada do Magister.

Playlist com as novidades musicais da semana. Nesse post, tem todas as playlists do ano.  Aqui tem as playlists de 2020.

Playlist de clipes começa e termina com Arca e traz ainda Rosalía + The Weeknd, Charli XCX, Deize Tigrona + Mu540, Boris Brejcha, Sean Paul + Sia, Dorian Electra, Tiësto + Ava Max, Luisa e os Alquimistas + MC Tchelinho, TH41 + Cynthia Luz, Sandra Pêra + Ney Matogrosso, Silk Sonic, Ozzy Ousbourne, Blecaute, Bomba Stereo, Caetano Veloso, Tiago Iorc, Tuyo e Fresno.

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