Sexta Sei: Dez anos desse CD de Clarice Falcão falando de uma pessoa só

Artista comemora uma década do trabalho que a revelou, “Monomania”, anunciando o quarto álbum da carreira,”Truque”, que chega ainda este ano

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

Clarice Falcão hoje por Pedro Pinho

CARA, a cantora, atriz, humorista, roteirista e artista completa Clarice Falcão, 33 anos, falou muitos “caras” em uma deliciosa entrevista, por áudios de zap bem gostosos de ouvir, com a gata feliz e cheia de planos ao comemorar uma década de lançamento de seu álbum de estreia, o icônico “Monomania” (2013). Eu, confesso, espanquei de ouvir algumas faixas do álbum, como “Monomania”, “Oitavo andar” e ‘Macaé”, ainda no formato acústico que ela postava na Internet, em vídeos amadores feitos na sala de Olívia Byington que, de tanto ouvir aquela cantoria, acabou sendo a produtora do álbum.

A capa de "Monomania" em foto do magistral Daryan Dornelles

Esse álbum mexeu com as nossas vidas e nos apresentou uma artista multi talentosa e versátil que ataca em várias frentes. Falamos sobre as lembranças da gravação do álbum, com Jam da Silva improvisando livremente sobre loucura em “De todos os loucos do mundo”, e de como o tremendo sucesso de “Monomania” a impulsionou a sempre buscar novos caminhos e mostrar novas facetas, já que ela tem tantas. No próximo dia 6 de junho, ela divulga o primeiro single de seu quarto álbum, “Truque”, que chega ainda este ano, com uma MPB de rádio de fim de noite e faixas eletrônicas inspiradas na PC Music. “Sinto que é um disco confortável pra mim, não precisava provar nada, pude fazer só o que eu acho legal, eu volto a falar de amor depois do “Monomania””, antecipa. 

O clipe de “Monomnania” é um hino

Moreira – Nossa, Clarice, preciso começar dizendo que eu dei mil plays em cada um desses vídeos: “Monomania”, “Oitavo andar” e ‘Macaé”. Eu soquei mesmo, sem piedade, fiquei obcecado. Taquei streaming. Quando você fazia esses vídeos acústicos, você imaginava que ia se tornar uma cantora, uma estrela? Ou era uma grande brincadeira? Me marcou demais.

Clarice Falcão – Oi Fabiaaaano, tudo bom? Então, vamos que vamos, primeiramente, nossa, muito obrigada. Eu fico muito feliz assim, eu nunca, jamais imaginei que aqueles vídeos fossem dar em alguma coisa. Eu fui cria da MTV, né, e quando eu pensava em música, pensava em clipes bem produzidos, gravadora, com dinheiro, né. Nunca pensei que o eu tocando violão, meio mal, com um vídeo sem nenhuma produção, fosse tocar tantas pessoas. Assim, eu sempre gostei muito de criar, de contar história, então não era exatamente uma brincadeira, era uma coisa que eu estava fazendo que vinha muito de verdade. É com humor, minha verdade, minha forma de me expressar passa muito por isso, né? É a minha forma de chegar ao mundo. Então, quando eu vi que estava tocando as pessoas foi ainda melhor, pois estava tocando as pessoas pelo o que eu estava dizendo e não por ter clipe mega produzido. É claro que eu só não fiz clipe super produzido porque, realmente, eu não tive como fazer, mas é mais ou menos isso.

Moreira – O álbum foi produzido pela genial Olivia Byington, mãe do Gregório Duvivier. A maioria das canções era sobre ele e o amor de adolescente que você tinha por ele, né? Seguem amigos? Trabalhei com ele brevemente, no Globo. Que bacana que o meu amigo Jam da Silva (bateria e percussões) participou do álbum, ele é muito talentoso, né? Craque. E teve ainda Jaques Morelenbaum e Sacha Amback tocando e arranjando o disco, foi uma brincadeira de gente grande, né?

Clarice Falcão – Então, o disco foi produzido pela Olívia. Nossa, foi uma aventura. Ela é incrível, algo que vai muito além da voz e da afinação maravilhosas que ela tem, ela também tem muito bom gosto e uma vontade de fazer as coisas. Foi uma experiência maravilhosa. Foi muito bom trabalhar com ela, é uma pessoa que eu admiro muito e que me ajudou a colocar as coisas que eu pensava no disco. Ela bancava muito, sabe? Hoje em dia, eu estou mais safa com música, mas, na época, eu era uma menina que escrevia. Eu era mais uma compositora do que musicista, sabe? Ela sabia que as minhas opiniões não eram de uma especialista e ela bancou muito, sabe? Ela curtiu muito o projeto, inclusive, os vídeos, eu gravei na casa dela, antes dela ser minha produtora, nem imaginava, era só eu gravando os vídeos na casa do meu namorado. Então, a gente terminou fazendo esse trabalho lindo juntas, e ela tem muita parte nisso, sabe? Porque eu acho que o disco é muito chique, muito elegante, eu escutei bastante, ultimamente, para fazer essa live (apresentada no instagram no último domingo, 30 de abril) e reaprender a tocar as músicas e tal. É incrível como ele permanece, sabe. Além de tudo, a Olívia juntou uma galera muito incrível, sabe, Jaques Morelenbaum, Sacha Amback. O Jam da Silva, cara, em “De todos os loucos do mundo”, como era uma música sobre maluquice, loucura e tal, a gente simplesmente deixou ele com um monte de coisa dentro do estúdio, e ele foi fazendo o que vinha, sabe, foi muito lindo de ver, assim, um espetáculo. Você vai ouvir a música e, realmente, a percussão começa de um jeito, daqui a pouco é outro, um chocalho, um tambor, daqui a pouco é um não-sei-o-quê. É é muito divertido, foi muito divertido de ver e fazer.

“Famosa”, o feat com GA31

Moreira – E vem cá, muito obrigado por ter me ouvido quanto à Ga31 e me ajudado na entrevista que não rolou, a não-entrevista. Cheguei a mandar as perguntas, e ela, do jeito GA31 que você bem avisou, sumiu. Cê sabe que ela curtiu o post que eu fiz, dizendo que ela é um homem gay, mas com imensuráveis serviços prestados à irmandade LGBTQIA+? Sou muito fã. Mas a comunidade lésbica se divide, viu… Umas amam, outras questionam… As faixas que vocês fizeram juntas são ótimas (aqui a segunda, o remix para “Mal pra saúde” ). Tudo sem ver a bonita, né?

Clarice Falcão Cara, trabalhar com a Ga31 foi incrível, a gente nunca se conheceu, mas sou muito muito, muito fã do trabalho dela e fico muito feliz que ela gosta do meu trabalho também, sabe? Muito, muito, muito feliz. Ela fez uma faixa pegando um trecho de uma entrevista minha pro Jô Soares sobre eu não gostar de ser famosa. Eu amei, a gente se conecta muito.

Moreira – E me conta os planos para o próximo álbum? Pessoal do seu time me vendeu como uma revolução na sua carreira… O melhor de todos. Grandes poderes, grandes responsabilidades…

Clarice Falcão – Cara, então, o próximo disco, eu estou muuito animada. Mostrei muitos lados meus nos meus três discos (“Monomania” (2013), “Problema meu” (2016) e “Tem conserto” (2019). Acho que, quando eu fiz o primeiro disco, ele bateu muito nas pessoas. Mas eu não queria também entrar nesse filão e sempre ficar repetindo um negócio que eu fiz só porque deu certo. Então, eu acho que eu entrei numa missão de tipo mostrar outros lados meus. A gente nunca é uma coisa só, né? Então eu acho que o “Problema meu” foi um disco de desilusão, independência, tipo o oposto do “Monomania”, né, que é um disco de codependência. Já o “Tem conserto” não era nem sobre dependência ou sobre independência, né? Era sobre eu. Porque a própria independência é em relação ao outro. É um disco muito sobre mim e a minha cabeça e explorando outras sonoridades também, porquê eu amo música. Nesse próximo disco, estou tão confortável, eu já mostrei quem eu sou e o que eu faço. Sinto que é um disco confortável pra mim, não precisava provar nada, pude fazer só o que eu acho legal, eu volto a falar de amor depois do “Monmania”, né? Eu eu volto a falar de enfim de amor, que é um tema que eu amo mas que é muito difícil, porque todo mundo já falou tanto que pra fazer uma coisa original é difícil. Eu brinco com cordas, brinco com eletrônicos, eu consegui, nesse disco, pelo menos eu tentei, unir os universos de uma forma em que esses lados que eu tenho e que eu já explorei convivam harmoniosamente, porque é assim que eles estão convivendo em mim também. Não sei se eu estou sendo muito cabeça. Esse disco é narrativo, ele conta uma história, ele é sobre a gente se iludir, sobre a gente se desiludir, sobre as coisas que a gente inventa na nossa cabeça. Pela primeira vez, eu sinto que eu estou entregando um projeto completo, sabe? Uma coisa com conceito, narrativa, com elementos visuais, tudo está amarradinho, sabe? É esse o truque.

“Irônico”

Moreira – Quero terminar fazendo um tricô. Mesmo sem nunca termos nos encontrado ao vivo, sinto boas vibrações demais, você fez questão de me convidar para o seu show de estreia, sempre fala comigo no Twitter e espalha fofura e simpatia, quase amor, viu. Obrigado. Nós temos um grande amigo em comum, o Célio Campos, ele é aqui de Jufas (creio que sim) e até aparece no clipe carnavalesco de “Irônico “

Clarice FalcãoNossa, Célio, ele é meu parceiro de sempre né? A gente fez o primeiro curta juntos, fizemos o seriado “A Eleita”, para a Amazon, fizemos o roteiro juntos, o projeto tem o Diogo Vilela no elenco, a gente também ficou assim, ahhhhh, muito fã. E então é isso, ele é meu parceiro, a gente é meio que melhores amigos, parceiros de trabalho, parceiros de vida. A vida vai seguindo e a gente sabe que o outro tá lá pra tudo.

Moreira – E tem o Pablo Monaquezi também, daqui, um querido, talentoso, ia muito na Bootie Rio… (adicionado posteriormente, assistindo de novo)

Abaixa que é tiro!💥🔫

Na Sexta Sei do dia 14 de abril, uma nova voz de Jufas abriu a playlist sextante, diretamente da coletânea do “Encontro de Compositores de JF”. Era a voz do amapaense Pedrada, o Legítimo, 30 anos, cantando a sua composição “Feriado Feri”, essa pérola que gruda na cabeça. Andei um dias pelas ruas, com meus fones, aos berros, “o feriado feri, fereeee 🗣️🗣️🗣️. Esse é o meu jeitinho de me apaixonar por uma canção, ouvindo até a exaustão. Mas eu não me cansei e quis mais. Mas tem muito pouco, ainda, registrado, desse gênio da pedrada contemporânea. Minha próxima relação de vício foi com a sua versão transante, sensual e francesa de “Recairei”, dos Barões da Pisadinha, essa expressão da genialidade nacional, que ele gravou a pedido do nosso amigo em comum Pedro Tiguera, que também participa do Encontro de Compositores

Pedrada, o Legítimo, em clique de Natalia Elmor

Aí tive que fazer contato, né? Entregar esse amor que tava transbordando, e dei de cara com esse post, no qual nosso herói, tal qual na clássica cena de Macunaíma, paria a IZAgerada, ahahaha, sua filha-edredon. Ele me respondeu em poesia, que o homem tem esses talentos que trouxe do Norte para nos aquecer os corações. “ 😍😍😍 agradecido em tsunamis de felicidade com esse retorno sobre meu trabalho musical. Siim! Faltou Macunaíma ter saído que não seria nenhum IZAgero. Hahaha. Como que faz pra entrar pro club dos mais lindos pra falar de esbeltezas hein?! A dos Barões do Petit pas foi o achadão da contemporaneidade. Sou um tablet sem senha da mão de uma criança pra você. História e caso cantado tenho bastante pra contar. O prazer é mútuo!”, me disse, e eu já com o meu coração na mão, né? Toma que é seu, Pedrada!

Conversamos quilômetros no chat do Instagram, quando apresentei a ele o “Piorou”, do Tantão, que ele agradeceu, meio emocionado, dizendo que era uma boa forma de começar a semana, kkkk. “Vai piorarrrrr 🗣️🗣️🗣️” Ele me contou que já está há uma década na música e também no Sudeste, e que veio a Juiz de Fora estudar Letras, na UFJF, curso que trancou para focar no trabalho com a música. O que também podemos chamar de procrastinação, né? Ahaha. Pedrada estudou flauta e percussão, em conservatório no Norte, e começou a compor em 2011. Ele me mandou um texto sobre si, intitulado “A farofa é brasileira”, como já demonstrou ser um frasista de mão cheia. Ele já trabalhou na seara da música instrumental e também já participou de banda, a Gastos Operários, em Lavras, que tocava samba-rock autoral , como a suingada “O lixo sobrante”. Mas, agora, parece estar em seu melhor momento. Vida longa!

Fui surpreendido, em recente homenagem a Dona Ivone Lara, no Cine-Theatro Central, no projeto Palco Central, quando a Andrea Melo convidou uma participação especial diretamente do Japão, de Takako Takasamba, 43 anos, cantora e cavaquinista japonesa que canta em português perfeito, melhor que muita brasileira, e é apaixonada pela nossa música, especialmente pelo nosso samba. Eu fiquei doido e pedi o Instagram da pessoa, né, que a comunicação é da minha natureza. Takako logo me respondeu, muito simpática, e, como vi que ela se interessava muito por Geraldo Pereira, contei a ela que ele nasceu aqui em Juiz de Fora e mandei o filme “O rei do samba”, de José Sette, do qual participei da equipe técnica. Muito querida e educada, ela agradeceu. Bem japonesa, bem brasileira, um amor a Takako. Aprendam com ela!

Takako por Tomomi Nakayama

Pois a mulher é uma especialista em Dona Ivone Lara e, em seu canal, dá para assistí-la a cantar “Alvorecer”, “Sonho meu”, “Nasci para sonhar e cantar” e  “Força da imaginação”. O amor de Takako pela música começou bem cedo, aos 6 anos de idade, quando começou a estudar piano. Ela é formada em Música Vocal Clássica pela Tokyo Gakugei University, aonde estudou, principalmente, composições japonesas, italianas, alemãs e francesas. Aos 25 anos, Takako descobriu a sua paixão pela música brasileira e pelo samba de raiz. Por duas vezes, esteve no Rio de Janeiro, em 2008, quando começou os estudos com o cavaquinho, e em 2013, quando retornou para aprimorar seus estudos com o mestre Jorge Filho, do Conjunto Época de Ouro, e com o Mestre Jayme Vignoli. Hoje, seu maior repertório é de samba, tendo gravado nosso Geraldo Pereira, Noel Rosa, Marçal, Ismael Silva, Cartola, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Candeia e Dona Ivone Lara. 

Desde 2020, começou a interagir com músicos brasileiros e sambistas, pela internet, tendo participado do evento Mulheres na Roda de Samba. Esta é a primeira vez que uma asiática participa do evento. Em 2021, a convite do violonista João Lyra, seu professor de violão, gravou  o samba “O Que é Que Eu Faço”, de Dolores Duran, com Lyra, Cristóvão Bastos (piano), Rui Alvim (clarinete) e José Leal (percussão). Ela também gravou com João “Carinho amor”, de Tito Madi e Ribamar .Em 2022, foi a primeira cantora japonesa a ser convidada para cantar em uma roda de samba no Rio de Janeiro. Pisa menos, Takako!

Lirinha por Thaís Taverna

A minha geração foi tremendamente impactada pelo som que vinha do Recife, especialmente o feito por Chico Science e Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Otto, Textículos de Mary & A Banda d’As Cachorra e o mágico Cordel do Fogo Encantado, que tem Lirinha como homem de frente, esse pernambucano do sertão de Arcoverde. Foi um som que formou o meu caráter. Ele acaba de lançar o lindo álbum “Mêike Rás Fân”,  “uma rádio cósmica” com oito faixas inéditas que investigam a rádio-arte, o canto falado e a poesia, o terceiro de sua carreira solo. O álbum tem participação da colossal Iara Rennó em  Amor Vinil” e ainda de Gabi da Pele Preta, Nash Laila, Lana Balisa, Dan Maia e Sofia Freire.

Filha do cantor e compositor Marcelo Godoy, músico icônico de Montes Claros, no norte de Minas, e de mãe holandesa, Jasmin Godoy mora em Belo Horizonte, de onde acaba de lançar o single “Honestly”, ponta de lança de seu segundo álbum, “Show Me The Way”, que tem lançamento previsto para o segundo semestre. Ela constrói o seu estilo único entre o folk alternativo, a psicodelia europeia e o Clube da Esquina. A faixa ganhou belíssimo clipe, filmado no icônico Edifício JK, projetado por Oscar Niemeyer, o prédio mais alto e mais populoso da capital, na Praça Raul Soares, no Centro, e o vídeo mostra a solidão urbana sentida à flor da pele nos últimos anos. Compositora desde a adolescência e formada em música na Holanda, a artista escolheu Minas Gerais como seu lar e inspiração. No ano passado, ela lançou “Véus”, um álbum ao vivo, com participação de sua irmã Tiaya Sengers Godoy. Vamos acompanhar.

Jasmin Godoy por Amanda Canhestro
Lô Borges em foto de João Diniz

O show “A Música de Minas – 50 anos” reúne  Lô Borges, Beto Guedes e Flávio Venturini, quinta (11), as 20h, no Terrazzo.

As festas Get it on + 18 Kilates se unem nesta sexta (5), as 22h, no Maquinaria, com sets de Ruan Lustosa, Snüp-in e Gramboy. Entrada franca até 00h.

Todo carnaval tem seu fim, e o do Lúdica Música por terras brasileiras acaba neste sábado (6), com show de despedida no Sensorial, às 22h.

RT Mallone faz show do EP “Deixa os garoto brincar”, lançado em parceria com o DJ Vermin e Jamalzin, sexta (5), às 22h, no Cultural

Desde que voltei a Jufas, vejo que o evento mais importante que acontece aqui é a ocupação urbana do Espaço Hip Hop, criado pela galera da arte de rua ali, embaixo do novo Viaduto Hélio Fadel, sob a coordenação amorosa do artista de rua Stain, nosso Basquiat. Difícil entender como a iniciativa não conta com nenhum apoio da Prefeitura. A próxima ocupação vai acontecer no domingo (7), às 14h, quando o coletivo formado por 16 agitadores culturais pretende correr atrás do prejuízo deixado pela última edição, prejudicada pela chuva e pelo excesso de ambulantes, que desviaram o público do bar da organização. Para fortalecer esse evento independente, consumam somente no bar da organização, com preços justos, com a água a R$ 2. Na edição deste final de semana,tem os DJs Ever Beatz, Dan Brandão, e pockets shows com os MCs Vandin e o coletivo de poesia Sararau Crioulos

Também no domingo (7), às 13h30, na Praça Ministrinho, no Jardim Glória, tem a Roda de Encontros do Ponto do Samba, com Alexandre Pereira e oficina Paticumbum.

O Soul Geek Festival rola domingo (7), das 12h às 19h, no Museu Ferroviário, com ilustração, concurso de dança, desfile cosplay, show temático, mangateca, videogames e mais, com antecipados esgotados e ingressos na porta entre R$ 20 (com doação de livro de literatura ou um litro de leite) e R$ 40.

Playlist com as novidades musicais da semana. Todas as playlists do 2012, 2021 e 2020 nos links. A playlist do streaming consolida lá pelas 2h de sexta.

Playlist de clipes com Garbage, Hozier, Jayda G, Bomba Estéreo + Kevin Florez + The Busy Twist, Rita Ora +  Fatboy Slim, Kim Petras + Niki Minaj, Robin Thicke + Yo Gotti, Pryanka, Naieme, Miguel Toscano, Lucas Gonçalves, Tim Bernandes + Rodrigo Amarante, Fresno, Skrillex + Fred Again & Flowdan, Coruja BC1 + Febem + MC Luanna, Jack Harlow, Kesha, ÀTTØØXXÁ + Carlinhos Brown, Matuê + Rich the Kid, Todrick Hall e Sara não tem nome.

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