Trio juiz-forano radicado em Maia confirma visita ao Brasil, esse ano, e lança o álbum “Espelho do coração”, pós-pandêmico
por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com
Algo realmente mágico acontece quando Rosana Britto, 64 anos (voz, violão, percussão), Isabella Ladeira, 54 (voz, percussão) e Gutti Mendes, 47 (voz, guitarra, percussão) se juntam em cima de um palco. É impossível ao jornalista, fã do trio Lúdica Música! desde os seus 13 anos de idade, ter imparcialidade quando se está diante dessa música sublime do trio juiz-forano radicado em Maia que acaba de lançar o seu oitavo álbum, “Espelho do coração”, lambendo as feridas causadas pela Covid e o isolamento social. E não é só comigo não: os jurados do The Voice Portugal piraram na batatinha diante da qualidade dessa música que nasceu e cresceu aqui em Juiz de Fora e, hoje, encanta nossos patrícios além-mar.
Batemos um longo papo, por email, sobre a pegada reflexiva e filosófica do álbum, composto após perdas importantes para os integrantes, entre familiares e amigos, e duas infecções pelo Covid. Por isso mesmo, avisam, no especial de vídeo do álbum, que esse não é um disco fofinho. Falamos da participação mais do que emocionante no “The Voice Gerações”, quando as cadeiras de todos os jurados se viraram diante dessas cascatas de maravilhas do Lúdica Música!, do quadro no YouTube “Correio Lúdico!” , com canções dedicadas que ajudaram a pagar as contas nesses momentos pandêmicos sem shows, de Joãozinho da Percussão e das memórias, minhas e do meu amigo Gutti, nos anos 90, quando agitamos a cidade, e de como tem sido pra ele acompanhar essas duas mestras, apenas tentando não estragar o que é perfeito.. “O sarrafo é mais alto a cada ano!”, me conta o pai do DJ Leri, que participa do disco e toca, neste domingo, no Cultural.
Moreira – Vocês começaram o especial de “Espelho do coração” explicando que o álbum é reflexo de tudo que vivemos na pandemia e no pós-pandemia, que ” não é um disco fofinho”. Tem sido puxado, mesmo, né? Vocês pegaram Covid duas vezes? Como enfrentaram tudo isso e como influenciou no álbum?
Isabella Ladeira – Pois é…tá puxado, né? “Pára o mundo que eu quero descer”…hehehe…O álbum é um reflexo disso tudo que a gente tá vivendo, da loucura que virou o mundo, do que passamos na pandemia…muitas emoções, algumas perdas importantes, entre familiares e amigos, a saudade, que é a eterna companheira de quem vive fora do Brasil. As músicas tem uma pegada reflexiva e filosófica forte, tanto as mais novas quanto as mais antigas, caso da faixa-título “Espelho do Coração”, composta em 1982 e completamente atual. A mais “fofinha”, ou mais “pop”, “Quando tudo passar”, foi feita no auge da pandemia e do lockdown, e não nasceu “fofinha”…rsrs… fizemos um novo arranjo que a deixou mais leve e lúdica. Pegamos Covid em 2020, quando ainda não tinha vacina, e foi dureza, muitos sintomas e sequelas. Sofremos muito com a distância e o isolamento, a convivência também foi difícil às vezes, mas a única opção era “tocar o barco”, então inventamos a moda do “Correio Lúdico!” e mergulhamos de cabeça no projeto, que durante algum tempo foi a nossa “salvação”. Tudo isto influenciou no álbum de alguma forma, e acabamos gravando tudo só nós três, tocando todos os instrumentos. Isto foi ótimo, a gente nunca tinha feito um trabalho assim, somente o trio. Agora em novembro de 2022 pegamos Covid novamente, desta vez de forma mais branda.
Moreira – Tão emocionante o vídeo de audição às cegas de vocês no The Voice Gerações, os jurados ficaram na mão dos mineiros, né? Como foi essa experiência pra vocês? Arrasaram foi demais 😉 Estamos orgulhosos daqui.
Rosana Britto e Isabella Ladeira – Nossa participação no “The Voice Gerações” foi mesmo muito especial e uma experiência incrível! Homenageamos uma das maiores lendas da música portuguesa, a cantora Simone de Oliveira, que eu e Rô conhecemos há 20 anos atrás no Casino de Espinho e foi uma grande surpresa que tivemos ao vê-la como uma das mentoras…Foi muito emocionante! Os técnicos foram todos muito queridos conosco, mas convivemos pouco devido ao formato pequeno do programa. São cantores muito populares aqui, cada um a seu estilo, e nos disseram coisas lindas!
Moreira – Como amigo do Gutti de juventude ❤️, eu adoro acompanhar seu trabalho, que conheci no Quarrymen, banda de cover dos Beatles. Como tem sido essa migração para a MPB? Quais guitarristas te influenciam? Os timbres estão cada dia mais lindos, muita pedaleira… Também rolou uma evolução nos seus vocais, né, com duas professoras deste gabarito… A música que você canta é a minha favorita do disco, “Calafrio”, coloquei aqui na playlist sextante, meio djavaneada, né?. Como entrar para o Lúdica Música! te transformou? Vocês moram juntos, como é essa relação? Daqui, vejo muito carinho.
Gutti Mendes – Quantas perguntas, “Faves” (só o Gutti me chama assim)! Somos amigos há 30 anos, e você acompanhou bem de perto toda a minha carreira. E eu a sua e de toda a galera que formamos nos anos 90. Participamos de muitas produções juntos, e me lembro bem do seu (fanzine) Bat Macumba, das festas no Teatro Paschoal ainda em construção. Temos muita história pra contar! Eu sou roqueiro por natureza, é minha escola. No “Quarrymen”, pude experimentar e tocar todos os instrumentos e comecei a cantar ali. Tocar Beatles exige cantar bem. Por causa deles, gosto das canções com as partes bem definidas, solo no meio e refrão bacana pra embrulhar. Faço minhas músicas com essa fórmula. Em seguida, com o fim da banda, vi muito de perto a dupla Leo Teixeira e Alessandro Dias compor no Boa Pergunta, e toquei de 1999 até 2002 com eles, uma bandaça! Participamos de um evento do Rock in Rio, gravamos disco, clipe na MTV e tocamos nas principais casas do Rio e BH da época. Essas experiências me credenciaram a cavar vaga no Lúdica! Era início de 2003, e eu estava morando no Rio. Trabalhei de roadie pra elas, mas não mandei muito bem. Depois, me chamaram pra dar uma canja no Madame Vidal, da nossa amiga Karla Vidal, em Botafogo, e quando tocamos a primeira vez, parecia que sempre estivemos juntos! Entrei num dia e, em uma semana, já tava num ensaio em BH pra uma tour no sudeste. Um ano depois, estava em Portugal pra uma temporada de quatro meses. Não paramos mais. Foi tudo muito louco! Lá se vão 20 anos! Minhas principais influências são as pessoas que eu tive a oportunidade de tocar e conviver. Claro que todos os guitarristas clássicos do rock, blues e jazz me influenciaram, mas as bandas, gigs e projetos me trazem experiências inesquecíveis. Pra mim, um show sempre valeu mais do que muitas aulas. Por falar em timbre e respondendo mais uma pergunta, sempre curti muito os pedais de efeito e as possibilidades que eles dão. Eles são como temperos! O timbre nada mais é do que a nossa identidade sonora e eu fico muito feliz quando chega alguém pra mim e fala que curte o som que eu tiro ou que ouvindo de longe já sabia que era eu! Hoje em dia, tem muitos pré-sets e acaba que todo mundo soa muito igual. Fica mais difícil soar original, até porque o som dos equipamentos são ótimos, e a gente acaba se “acomodando”. Mas quando surge uma produção como o “Espelho do Coração”, procuro mergulhar nas infinitas possibilidades que a tecnologia me dá e isso me traz outros “temperos”que eu tento colocar no dia-a-dia. Fico feliz de ter gostado de “Calafrio”. Tem umas que demoram a desabrochar, né? Ela já chegou mesmo a se chamar “Djavânica” quando não tinha nome! Minha carreira é antes e depois do Lúdica com certeza. Sempre vesti a camisa das minhas bandas e acho que foi por isso que fiquei bastante tempo nas poucas que toquei. Quando entrei pro Lúdica!, vi a possibilidade de construir uma carreira incrível porque já era fã e sabia que o trabalho era sério e bem feito. A sonoridade sempre foi muito original, e eu tive que reaprender a tocar várias vezes pra tentar dar o “oxigênio novo” que elas me pediram. Eu tento não estragar! Hahaha. Sempre foram muito generosas e me deram muito espaço pras minhas ideias e composições. O sarrafo é mais alto a cada ano! Lembro que nós dois vimos o show de lançamento do “Presente!” juntos na Privilège. Meu CD preferido até hoje! E sim, moramos juntos e essa é uma ótima pergunta. As pessoas glamourizam muito os artistas e, às vezes, pensam que a gente só vive de show e disco. Precisa mais do que isso. Assim damos aulas, workshops, oficinas, fazemos gravações. Somos convidados a dirigir e produzir trabalhos de outros artistas, fazemos arranjos, locuções, trilhas, jingles… São inúmeros “planos Bs” que fazem a gente passar muito tempo juntos. Quando a gente colocou na ponta do lápis, era muito mais prático e econômico dividir um espaço pra viver e trabalhar, fora que a qualidade de vida aumenta muito. Começou aí em JF, quando alugamos um casarão pra fazer casa, escola, estúdio e escritório. Nos damos super bem, como bons amigos e “sócios” que somos. Passamos muitas coisas juntos e sabemos bem a família que formamos e a casca que criamos. Mas o bicho pega também! Nas horas de ensaio, gravação, oficina e passagem de som, nos comportamos como uma boa, velha e ranzinza banda de rock n’roll!!!
Participação do Lúdica Música! no especial de um ano de Sexta Sei 😉
Moreira – Um dos momentos mais marcantes da posse do presidente Lula foi a subida da rampa, acompanhado de cacique indígena Kayapó, menino negro, mulher catadora, portador de deficiência (PCD)… Vivemos esse momento quando fantasmas do conservadorismo estão influenciando a opinião no mundo todo. Como vocês colaboram, neste sentido, como artistas? Há quantos anos Isabella e Rosana estão casadas? Como diz o Beto Guedes, “vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão”…
Isabella – A posse do presidente Lula foi um momento muito simbólico e representativo pra nós, que enquanto artistas, procuramos sempre levantar questões, promover a aceitação da diversidade, lutar por causas justas e humanitárias, estas coisas que fazem parte da nossa “missão” no mundo. As pessoas, hoje em dia ,estão cada vez mais ignorantes, rasas, superficiais, apesar e por causa do excesso de informação (nem sempre verdadeira) das redes sociais e o conservadorismo, o fascismo, se aproveitam demais disto. Arte e cultura são antídotos, remédios contra a ignorância e a violência. Eu e Rô quando nos conhecemos em 1991, percebemos que tínhamos muito em comum e, desde então, trabalhamos e vivemos juntas. Fundamos o Lúdica com o Joãozinho da Percussão e a Zezé Sartori, que era nossa empresária. Depois deles, vieram as temporadas na Itália, em Roma, e quando voltamos pro Brasil, fomos morar em Belo Horizonte. Portugal pintou em 2000 e fizemos cinco temporadas seguidas no Casino de Espinho – a de 2004 já teve o Gutti, que, este ano, faz 20 anos de Lúdica.
Moreira – No aniversário de 30 anos do Lúdica Música!, gravei um depoimento contando como conheci o grupo, adolescente, ainda com o Joãozinho da Percussão. Vi que ele passou dos 80 anos de idade, vocês ainda têm contato? Era tão bonito aquele solo dele no show, de uma alegria pura. infantil. Ele foi muito querido comigo quando fiz uma matéria dos seus 50 anos. Agradeceu e disse que nunca tinham feito nada parecido. Aquele homem, gigante, uma lenda, me agradecendo! Dava vontade de falar “Acorda, Joãozimho”, você gravou com Chico Buarque em Paris. Como é esse reconhecimento do trabalho de vocês, aqui no Brasil e em Portugal? Quando voltam? Estamos com saudades 😉
Rosana e Isabella – Joãozinho da Percussão é uma força da natureza, uma entidade, uma lenda viva da música de Juiz de Fora e do Brasil, referência para muitos músicos e artistas no mundo. Os solos eram espetaculares, nas congas, nos timbales, no pandeiro…uma festa pros olhos e ouvidos! Ele sempre foi de uma humildade incrível, de uma generosidade enorme, fez a cabeça de muita gente por aí. Nos primeiros anos do Lúdica nos ensinou muito, e depois que paramos de tocar sistematicamente ele sempre foi nosso convidado em diversas oportunidades, inclusive a Rosana dirigiu o show comemorativo dos 70 anos dele, realizado no Cine-Theatro Central, com diversos convidados. De vez em quando, nos falamos por vídeo, e os amigos em comum sempre mandam notícias dele. O reconhecimento é sempre gratificante e importantíssimo, este álbum, por exemplo, foi realizado com o aval de um programa chamado Ibermúsicas, no qual entramos representando Portugal, dentre 20 artistas/grupos selecionados, é uma alegria enorme pra gente isto, e o que tem de gente boa por aqui… Nestes mais de 30 anos de carreira tivemos o privilégio de realizar muitos projetos e sonhos, dividir palco e estúdio com ídolos, no Brasil e também em Portugal, coisas incríveis que vivemos e produzimos! E temos muita vontade e planos de seguir adiante!! Estamos planejando uma viagem ao Brasil pra 2023, torcendo pra que ela seja muito em breve, divulgaremos assim que estiver tudo confirmado. As saudades estão enormes…não tá dando mais pra esperar!
*música incidental que marca minha juventude e a do Gutti na casa do Kim Ribeiro, no Floresta, graças ao Iuri Girardi
Abaixa que é tiro!💥🔫
Adoro conhecer novos artistas, especialmente os mineiros, que estão em momento criativo e de muita produção na música pop e no rap. O trio Utopixxxta, no melhor estilo “Clubbers da Esquina” (nome de um festival de Beloryhills) mandou pra cá o remix de “Secos e Molhados”, com versos que abordam os jogos de sedução da noite. Essa é a segunda faixa lançada, depois da estreia com “Troca de Carícias”. O grupo é independente e foi criado por Fernanda Polse, Kleyson e Rodrigo Moreira para unir poesia, música, suingue e diversão. No clipe lançado para o remix do francês Wealstarcks para “Secos e Molhados”, o artista LGBTQIA+ Will Soares é um causamento na gravação feita em motel do centro da capital, com uma mistura de dança contemporânea, vogue e pole dance, uma celebração da identidade queer. Wow. “Troca de Carícias” mistura beats orgânicos a batidas eletrônicas, com sintetizadores nostálgicos, tudo produção da craque Vivian Kuczynski que, volta e meia, passa por aqui. As faixas fazem parte do EP de estreia do trio, com cinco tracks dançantes, que está vindo aí. Eles se dividem entre Beloryhills (Fernanda), São Paulo (Kleyson) e Nova York (Rodrigo.
Ouvi a voz da paulistana Palomaris pela primeira vez em novembro, no curta-metragem utópico e periférico “Lua, mãe”, cantando “Eu me permito”. O curta foi exibido no nosso Primeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades (como é bom te amar). O filme é uma distopia sob a colonização da lua com contornos raciais, dirigido pela pessoa trans não binarie Água, que esteve na exibição, ganhou sticker da #sextasei e também lança faixa em março. Lembro que fiz Shazam, sem resultados, e gravei a tela de cinema só pra saber de quem era aquela bela voz. Pois encontrei a sereia Palomaris no Instagram e fiquei sabendo que ela acaba de lançar EP, “Um canto encanto”.
“São quatro músicas autorais que expressam as diversas musicalidades que atravessam uma corpa negra diaspórica. Inspirada na intuição, na fruição de ideias afro cosmopolitas, numa busca de si, num descontentamento, numa ancestralidade atemporal, onde o presente, passado e futuro estão interligados e se comunicam entre si”, me conta, pelo chat do Instagram.
Esse álbum maravilhoso “Sal”, de Anelis Assumpção, saiu no apagar das luzes, no ano passado, e esse jornalista sextante já estava em suas merecidas férias, a primeira em três anos de Sexta Sei. Mas não podia deixar de indicar a experiência do álbum visual que me acalentou esse dezembro. O trabalho é inspirado nas movimentações e reorganizações dos corpos femininos no mundo e traz uma lista de participações de tirar o fôlego, com nomes como Thalma de Freitas, Céu, Ava Rocha, Liniker, Tulipa Ruiz, Iara Rennó, Luz Marina, Marina Peralta, Marcelle e Gustavo Ruiz. Para cada canção, a Anelis convidou uma co-produtora. Eu fui de “Rasta”, o feat com a querida Mahmundi, na playlist sextante. “No sabor, nos banhos sagrados, na conservação de matéria orgânica, na lágrima, no suor, no sangue e no mar. O sal é o equilíbrio da vida.”, conta o release.
O Choro de Segunda rola todas as segundas-feiras, das 19h30 às 22h, com entrada franca, no tradicional Bar do Gilbertinho, no Granbery, com alguns dos melhores músicos da cidade, com nomes como Caetano Brasil (clarinete), Bia Nascimento (cavaquinho), Cazé Santos (bandolim), Kim Ribeiro (flauta) e Márcio Gomes (pandeiro), citando alguns.
O Beco segue fazendo a alegria do povo com todo mundo vestindo branco na sexta (13) de pré-carnaval de Muvuka e dos cariocas do Òrúnmilá, no sábado (14), com o forró com reggae do Só Parent, às 20h, e o Encontro de Compositores, na segunda (12), às 19h.
Nesta sexta (13), às 18h, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) inaugura o Armazém do Campo de Jufas, na Avenida Francisco Bernardino 30, no Centro, ao lado da Praça da Estação. Por lá, os frutos da Reforma Agrária Popular, produtos in natura, beneficiados de forma artesanal e produzidos de forma agroecológica.
No sábado (14), os DJs Fábio Carvalho e Abner Coutinho comandam a Yolo, as 22h, no Muzik, com performance de Aurora, the witch.
O solo “Homem-Bomba”, dirigido e protagonizado por Luiz Arthur, tem apresentação única sábado (14), às 20h, no Teatro Solar, com ingressos gratuitos na bilheteria, mediante troca por 1kg de alimento não-perecível.
O Museu Mariano Procópio, amor da minha vida, está com horário estendido devido às férias escolares de janeiro. Funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 17h e aos sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 17h.
O artista local que eu gosto Baapz lançou o single “Maré de Azar”, um “banho em sal grosso”, faixa conhecida dos shows. Sou fã e, por coincidência, tomei o meu primeiro banho de sal grosso essa semana. Achei cósmico.
A talentosa Silvana Marques comanda, até o dia 3 de fevereiro, o festival de verão Diversidança, no Estação Cultural, na Praça da Estação, com aulões gratuitos todas as sextas, seguidos de prática de dez estilos de dança.
A Pró-reitoria de Cultura da UFJF volta a realizar edital do projeto Palco Central, com aporte de 24 mil reais a ser distribuído em até 19 propostas aprovadas para shows com artistas e público no palco do teatro. As inscrições podem ser feitas on-line até às 23:59 de 5 de fevereiro. As apresentações acontecem de março a agosto, sempre às terças-feiras, às 18h30, com distribuição gratuita de 120 ingressos por show. As atividades a serem propostas devem estar dentre as seguintes áreas do campo artístico-cultural: audiovisual, circo, dança, literatura, multilinguagens, música, teatro e outras. Tive a honra de assistir à última edição pré-pandemia, em dezembro de 2019, com Caetano Brasil apresentando, ao vivo, o repertório de seu álbum “Cartografias”. A experiência é bem bacana, com a beleza do Central como pano de fundo, e o artista bem pertinho do público. A iniciativa existe desde 2018. Dúvidas podem ser sanadas pelo telefone 2102-6330.
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