Sexta Sei: Uma opereta de falação ritmada de Fausto Fawcett, embalada pela NASA sonora e a rapsódia eletrônica de Furio em Favelost

Álbum chega depois de 30 anos sem gravar material inédito, mais filosófico, tecnológico e crítico do que nunca, junto a documentário sobre sua vida e obra nos cinemas

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

Foto Ulisses Agnelli

A lírica de Fausto Fawcett, 67 anos, segue afiada, filosófica, contemporânea, refletindo sobre a tecnologia em nossas vidas e ainda a necessidade humana de uma explicação divina entre tantos bytes. Depois de 30 anos sem gravar, ele se uniu ao produtor musical e mago das tecnologias, o produtor Furio, dono de uma “espécie de NASA sonora, um bunker com tecladeiras e aparelhagens analógicas e digitais de última geração” para lançar a ópera-rock “Favelost o disco”, tudo sob a batuta do juiz-forano Jodele Larcher. O multiartista, escritor, dramaturgo, músico e pensador é também tema do documentário de longa metragem “Fausto Fawcett na cabeça”, de Victor Lopes, que está emocionando as plateias, nos cinemas. É tempo de falarmos de Fausto Fawcett. Por isso mesmo, batemos um papo, por e-mail, no qual ele me explicou que a Favelost é “um território de experimentação absoluta, pois todos, nesse nosso mundo de consumo e consumação, sonham cada vez mais com uma franquia social que lhes ofereça  uma puta, uma inédita  intensidade vital, pois as promessas de felicidade oferecidas já não seguram a insatisfação crônica que atinge todas as classes e tipos de pessoas”. Relembramos a potência de “Básico Instinto”, que tinha um elenco estelar com Marinara, Katia B, Regininha Poltergeist e banda de craques do rock. “Era uma conjunção literária evocativa de macumba, Coliseu, provocando catarses de arrebatamento a partir das louras esplendidamente coreografadas pela Deborah Colker”, resume. Falamos ainda da canção que mais amo no álbum,“Guindastes evangélicos”, que “explicita uma crítica ao comércio absoluto de tudo, inclusive do básico instinto religioso. Isso já acontece, é claro, há muito tempo, mas, agora, mais do que nunca, ficou caricato e  enjoativo”. Falamos ainda da parceria com Skylab e do filme em cartaz, “encruzilhada entre artes visuais, cibernética, gambiarra, misticismo, Copacabana, urbanidade agressiva, erotismo quase sufocante, música pancada etc”

Foto: Ulisses Agnelli

Moreira – Esse álbum marca o seu retorno à música depois de 30 anos. Esse casamento com o Furio é culpa do Jodele? Vocês já se conheciam? O que te motivou a voltar à música e como foi trabalhar com Furio? 

Fausto Fawcett – Bom, vou começar pela terceira parte da pergunta. Na verdade, nunca deixei de compor e saciava esse apetite artístico trabalhando com/para outras pessoas, como Fernanda Abreu (a mais constante), Dado Villa-Lobos, Rogério Skylab, Katia B, Samuel Rosa e com o próprio Laufer, pois fizemos pelo menos cinco espetáculos depois do “Básico Instinto”, e o que aconteceu é que as músicas não foram gravadas  nem em estúdio nem ao vivo. Zero tracks. Mas, com Fernanda e os nomes que citei, rolaram fonogramas. O fato de não gravar um disco próprio não me preocupava, pois estava  trabalhando com teatro, publicando livros, enfim, ocupado com outras pistas artísticas.  Resolvi continuar sem pretensões de gravar. Esperar as placas  do terremoto  que atingiu o business, o negócio fonográfico com apropriações, hackeamentos e a facilidade de se gravar domesticamente as músicas. Esperar essas placas parcialmente se acomodarem (não se acomodarão totalmente nunca) para tomar uma atitude em relação a gerar fonogramas. Até que, no ano de 2018 , eu chamei o Jodele Larcher, VJ inspirado, pra trabalhar no espetáculo que eu estava bolando com  os Robôs Efêmeros, chamado “Cachorrada Doentia“. Ele comandaria as projeções que serviriam de complemento visual para as  músicas. Um dia, cheguei pra ele e disse que estava a fim de trabalhar com uma pessoa que tivesse uma espécie de NASA sonora, um bunker com tecladeiras e aparelhagens analógicas e digitais de ultima geração no mesmo território. Queria trabalhar  um épico progressivo e funk  chamado “Favelost o baile”. Épico progressivo? Com funk? E o que vem a ser “Favelost o baile”? Perguntarão todos. Progressivo e épico porque  o rock progressivo na década de setenta era assim. Faixas longas, às vezes cobrindo todo um lado do vinil ou mesmo os dois lados, contando histórias alucinantes de terror e nos labirintos  urbanos,  pesadelos sedutores. Queria gravar um disco contando a história de um casal que chega  nesse lugar que é uma espécie de  Serra Pelada elevada  ao máximo grau de exploração de todas as capacidades orgânicas, intelectuais, tecnológicas, cibernéticas, eróticas, sexuais, místicas.  Capacidades de trabalho e de entretenimento aceleradas transformando as pessoas em cobaias de qualquer coisa. Um território de experimentação absoluta, pois todos, nesse nosso mundo de consumo e consumação, sonham cada vez mais com uma franquia social que lhes ofereça uma puta, uma inédita  intensidade vital, pois as promessas de felicidade oferecidas já não seguram a insatisfação crônica que atinge todas as classes e tipos de pessoas. No Brasil, então. Fica patente, no mundo inteiro, que existem fomes de viver que não são aplacadas por gincanas sociais atuais. Mais intensidade vital é o que oferece a “Favelost”, que tem esse nome porque o seriado “Favelost”, que fez muito sucesso na primeira década do milênio, seria reeditado numa favela. portanto gente à deriva, numa misteriosa, intrigante. gigantesca Favela, lotada de empreendimentos científicos tecnológicos, unindo Rio a São Paulo às margens da via Dutra. Daí o nome “Favelost”. A ópera rap do disco é focada  na trajetória de um casal rumo ao baile, visando entrar na mancha urbana intrigante, instigante, devoradora, inspiradora. Contei a intenção de mandar ver nesse épico pro Jodele e ele disse que conhecia alguém perfeito pra aventura e me falou do Jarbas Agnelli, um designer  super premiado no mundo publicitário e que tinha um arsenal de músicas, de batidas, de grooves  guardados desde que parou de se apresentar com grupos em SP, já fazia tempo. Adorei saber dele e, um ano depois. no final de 2019, o contato foi feito. Nos falamos por reunião remota, e ele me mandou umas quarenta batidas, a maioria, muito boa. Escolhi nove e, em fevereiro de  2020, fui finalmente conhecer e trabalhar no sensacional bunker do Jarbas, uma Disneylândia de equipamentos e aparelhagens analógicas e de última geração ao mesmo tempo. Fizemos uma imersão de três dias e, enquanto ele deixava no loop cada batida, eu ia mandando ver nas letras, e Jodele registrando o off off do trabalho. Foi ótimo, interação total. Infelizmente, tivemos que mudar, adiar planos, porque logo em seguida, em março, o bug biológico da Covid engoliu o mundo e o planeta ficou dois anos baqueado. Mas conseguimos, remotamente, dar continuidade ao trabalho, gravando com a diretora de teatro, atriz e filósofa Carolina Meinerz as histórias do casal rumo ao baile Favelost .

"Básico Instinto", Fausto Fawcett e as suas louras

Moreira – Eu me lembro como se fosse ontem como foi impactante assistir ao show de “Básico Instinto” no Front São Matheus, aqui em Juiz de Fora, nos anos 90. Em tempos de boquinha na garrafa do É o Tchan, você propunha uma reflexão mais intelectual sobre o sexo. Esse show fez bastante sucesso e viajou muito, né? Eu lembro que teve até ensaio na revista Sexy com a Regininha Poltergeist, tenho a edição até hoje. A coreografia era da Deborah Colker. Quando entrevistei a Katia B que me caiu a ficha que ela era uma das louras. Sou muito fã dela. Esse projeto marcou uma época, né?

Fausto Fawcett – Pois é, o “Básico Instinto” foi uma homenagem ao teatro de revista embalado por uma temática que falava de primitivismos, selvageria, básicos instintos cobrando pedágio da civilização e acionado uma espécie de sentimento Coliseu nas pessoas. A linha básica era essa, e cada loura tinha uma música específica pra ela e uma música editorial, “Básico Instinto”, que abria e fechava o show.  Ela falava da aparição de um Mefistófeles pra mim mandando formar uma banda chamada Falange Moulin Rouge e que teria como comissão de frente louras  arrebatadoras. E a última “Básico Instinto” tinha o refrão  “Sharon Stone – me”, já que, naquele começo de década de noventa, a atriz Sharon Stone estourava nas telas encarnando uma psicopata sedutora e muito inteligente. Outro elemento muito forte era a qualidade, a potência dos músicos, advindos da cena rock, formando uma superbanda, usina rockfunk imbatível, com Dado Villa-Lobos , João Barone, Dé, Laufer, Billy Brandão, Eduardo Lira, Charles Gavin e, pela primeira vez, um DJ no palco, o Paulo Futura (que gravou o show inteiro e postou no YouTube*)Era uma conjunção literária evocativa de macumba, Coliseu, provocando catarses de arrebatamento a partir das louras esplendidamente coreografadas pela Deborah Colker. Catarse de arrebatamento insuflado pela poderosa música que envolvia tudo. As plateias  assumiam o Coliseu que havia dentro delas. Teatro de revista samba funk falando do caos consignado em todos nós, cobrando pedágio das civilizações. “Amém Regininha,  Amém!”

Moreira – Eu amo à faixa “Guindastes evangélicos” e a sua visão da excessiva exploração religiosa, “a transformação do básico instinto religioso em banalidade histérica”, as máquinas de orar, a iguaria midiática. A comparação das religiões com operadoras, bem cyberpunk, bem faustiano. “A fé como capricho neurológico”, explica isso? Amo essa demais. O álbum é bem metafísico, filosófico, apenas a “beleza da leveza”… Sinais de maturidade? 

Fausto Fawcett –  “Guindastes Evangélicos” é uma faixa que,  como você observou,  explicita uma crítica ao comércio absoluto de tudo, inclusive do básico instinto religioso. Isso já acontece,  é claro,  há muito tempo, mas agora, mais do que nunca, ficou caricato e  enjoativo. Ressaltando que esse básico instinto é eterno e acontece de forma distorcida nas mentes atuais.  A vontade de transcendência e de se defrontar com algo além de você dentro de você continua intacto nos corações das pessoas, porque é isso mesmo que acontece . Caos consignado, substância primordial presente em tudo sacudindo,  magnetizando nossas existências. Não somos suficientes. Mas, hoje em dia, devidamente mundanizados, consumistas, secularizados, humanistizados, patologicamente racionalizados, sentimos que a espiritualidade é algo que dá e passa. A fé como um capricho neurológico, ou seja, apenas uma ânsia de algo mais presente no cérebro como se fosse uma dopamina, uma serotonina qualquer. Também gosto muito dessa faixa, e o aspecto filosófico do disco, na verdade, dá continuidade à minha visão de mundo, que vai sendo refinada, trabalhada, desde que comecei a escrever, ali pelos meados dos setenta. O amadurecimento é, principalmente, da visão de mundo (adubada pela vivência, certamente), das tendências  sociais  confirmadas,  recrudescidas em todos esses anos.

Moreira – “Psicótica mãe” tem uma lírica meio skylabiana, não? “Tira o dedo da tomada,  nenem”, ahaha. Aliás, taí um feat pra gente torcer, hein, você e Rogério, dois artistas conceituais e extremamente cerebrais da mesma geração. Vi que vocês gravaram juntos “A árvore”. Rogério tem muitos links aqui com Juiz de Fora. 

Fausto Fawcett – Totalmente Skylab. Link com a refinadíssima estética grotesca, hilária e profunda que é característica dele. O curioso é que a faixa que gravamos, “A Árvore“, é  bem contemplativa,  pensativa, melancólica, mística, na beleza de alguma leveza…

Moreira – O longa-metragem “Fausto Fawcett na cabeça”, documentário de Victor Lopes,  estreou em algumas salas selecionadas pelo país em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. Como está sendo essa campanha, temos chances de chegar aqui no interior? Como foi participar desse projeto, e o que o público pode esperar do filme?

Fausto Fawcett – “Fausto Fawcett na Cabeça” é a minha mente  transformada, sensacionalmente, por Victor Lopes em filme.  Encruzilhada entre artes visuais, cibernética. gambiarra, misticismo, Copacabana, urbanidade agressiva, erotismo quase sufocante, música pancada etc. Ele conseguiu brilhantemente conduzir o filme de modo a seduzir, hipnotizar as plateias, rumo a uma viagem pela minha obra, fazendo fusões de linguagens e misturando aspectos de documentário digamos normal (depoimentos, registros  históricos) com a volúpia  filosófica, poética, erótica, de escrita cinematográfica que está presente em tudo que faço. É uma puta homenagem ao cinema. Ele conseguiu dar um mergulho profundo,  divertido, contundente nessa, digamos, minha mente. Foi um prazer colaborar com ele e, na verdade, me inserir dentro da obra. Foi como se estivéssemos fazendo um show durante o filme,  tanto que, em várias apresentações nos cinemas, rolou um show depois. Todos que assistirem vão se divertir, mas, principalmente, sair tocados, mexidos com esse filme excêntrico, estranho e, ao mesmo tempo, muito pop. Uma ópera rock cyber funk brega runner,  como gosta de dizer o Vitor.

Abaixa que é tiro!💥🔫

A Pluma por Maria Cauley

A voz da vocalista da Pluma, Marina Reis, lembra o timbre de Nina Persson no Cardigans e conduz a delícia que é “Não Leve a Mal”, álbum de estreia do quarteto paulistano formado ainda por Diego Vargas (teclado/synth), Guilherme Cunha (baixo) e Lucas Teixeira (bateria) que já é um dos melhores do ano. Destaquei a faixa “Quanto vai ficar” aqui na playlist sextante do dia 19, e hoje “Quando eu tô perto” abre a playlist de clipes. A infinitude dos ciclos da vida é o que conduz a banda no volume, que conta com a participação do duo Deekapz em “Sem você” e aborda temas como melancolia, pessimismo, leveza e libertação traduzidos entre elementos de R&B, neo soul, jazz, pop, indie rock e psicodelia. As referências vão de Rita Lee a Tame Impala. Um discaço.

Fotos de Clarice Lissovisky

“De alta” fala sobre viver em um hospício aonde jogaram a chave fora. A faixa passou aqui na última playlist, destacando o trabalho bem-humorado do multi-instrumentista, arranjador e produtor musical  carioca Gabriel Loddo em seu álbum de estréia,  “Loddo Vol.1”. A faixa “RJ” também segue a verve cômica em vuco-vuco danado que passa pelo Largo do Machado, comendo um frango assado. álbum foi produzido em parceria com Antonio Neves, personagem sextante que teve o álbum “Deixa com a gente” elogiadíssimo aqui. A estética é definida pelo artista como “psicodélico tropical carioca”, com meias de pares diferentes entre baladas e momentos dançantes. O disco conta com Christian Dias nas guitarras, Gus Levy nos violões, Lucas Vidala na percussão, Danilo Andrade no teclado e Josiel Conrad (sextante) no trombone, além da participação da cantora baiana Illy na faixa “Desaguar”. Adorei.

Foto: Gustavo Delgado

Está no ar a coluna Playlist na Revista Híbrida, com os lançamentos LGBTQIA+ do mês de julho, com álbum de Boombeat, EPs de Bruxa Cósmica e Valesca Popozuda e singles de Tonny Hyung, Danny Bond e Rennan da Penha, Kesha, Katy Perry, Ana Carolina, Raquel, Assucena, Paris Hilton e Rina Sawayana. “Não achei meu cu no lixo /ao contrário do que pensam  / baby eu não faço questão de pinto”, diz a canetada braba de Boombeat, artista que tenho adorado acompanhar desde o coletivo Quebrada Queer em “Meu nivel (olha pra minha cara)”, faixa de seu álbum de estreia, o bom “METamorFOSE”, um dos lançamentos LGBTQIA+ mais importantes do ano. Emicida abençoa o rolê queer mais um vez, comprovando ser um importante aliado, como já tinha deixado claro em “AmarElo”, com Pablo Vittar e Majur. Majur é citada na faixa, ao lado de Liniker, Lina (Linn da Quebrada), Monna Brutal e Bixarte, nesse país “onde nada é mais perigoso que amar um homem”. 

O álbum traz mais participações bem especiais de FBC, ainda nessa tour de trazer  homens cis héteros pro debate, Tuyo, Cynthia Luz e também de Urias e Duquesa em “Chata”, que passou aqui na seleção. Rapper, cantora e compositora travesti, Boombeat é conhecida por suas rimas ácidas, melodias marcantes e estilo único. “Cair é do homem, mas levantar é da travesti”, canta em “Machuca (Cypher travesti)”, com Siamese, Sodomita e Tonny Hyung. O álbum tem produção de Gabriel Saffi e fala sobre autoestima.

Tufo é jazz no festival em Ouro Preto
Lenine no festival "Tudo é jazz"
Como não amar as bermudas da banda gaúcha Escória?
Festival de Bandas Novas na Praça Antônio Carlos
Thiago Mertins
Caetano % Bethânia, a tour
“Orixás, Flores e Amores”, com texto de Marcos Marinho e nova montagem do grupo Encruza de Teatro na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. .Foto: Dani Miranda
Os Gilsons e a “Tour Pra Gente Acordar - Sessão Final na Fundição Progresso.
Bárbara Eugênia, e o show- aniversário “Me ama que eu gosto” no Manouche
“The Boyfriend”, que traz a esperança na humanidade de volta em dez episódios.
As datas de agosto da Marginal Lab

O Festival Tudo é jazz volta a Ouro Preto, de sexta (2) e domingo (4),  reunindo artistas consagrados como Lenine, o baixista Fernando Rosa, o pianista Mike Del Ferro e o querido DJ e produtor Patrick Tor4, além de uma exposição de desenhos do artista e estilista Ronaldo Fraga, retratando os homenageados Ray Charles e Pixinguinha, em cartaz até o dia 18 de agosto, na Casa de Gonzaga. A curadoria do evento é do pianista, compositor e arranjador Gustavo Figueiredo. A programação é toda gratuita.

No domingo (3), às 14h, o evento Dominikaos faz mas um baile de mosharia pesada no Armazém do Campo, com shows de Holokausto Social e Kymera (Jufas), Final Trágico (Outro Preto) e Escória (RS), que usam as melhores bermudas do lado escuro da força. E ainda tem a exibição do doc “API ! O movimento rock de São João Nepomuceno”. Como sempre, o financiamento é com Vakinha.

De sexta (2) a domingo (4), o Museu Ferroviário recebe a segunda edição da Festa D´Itália.

Ronaldo Fraga retratando os homenageados do festival Tudo é jazz, Ray Charles e Pixinguinha,

O Festival de Bandas Novas, patrimônio imaterial dos camisas preta de Jufas, tem sua edição do ano no sábado, das 16h às 22h, na Praça Antônio Carlos, e também nos dias 10, 24 e 25. O evento vai reunir 36 bandas independentes de rock, disputando prêmio de R$ 3 mil. O evento irá recolher doações para a Sociedade Beneficente Sopa dos Pobres pelo PIX 21.618.418/0001-37. Na primeira noite, as bandas são Tuka’s Band, Ian Sad, Error404, Forana, Primatéria, Zumbi.ra, Single Shot e Systema Decadente.

Gato pra caraleo, Thiago Martins faz show no aniversário de um ano do Samba nas Alturas, sábado (03), das 14h às 23h50.

Domingo (4), às 13h, no vão do viaduto Hélio Fadel Araújo, rola mais uma edição do Espaço Hip Hop.

Jufas comprova sua vocação ao flashback de procedência duvidosa com shows de Roupa Nova e Rádio Táxi, no sábado (3), às 19h, no Ginásio Municipal Jornalista Antônio Marcos.

No sábado (3), os Gilsons passam com a “Tour Pra Gente Acordar – Sessão Final”, com participação de Chico César e Jota.pê e abertura de Mariana Volker, na Fundição Progresso.

A 20ª Campanha de Popularização do Teatro & Dança acontece de 6 a 30 de agosto, com venda de bilhetes no Parque Halfeld e programação completa aqui.

No sábado (3), às 21h, Bárbara Eugênia, cantautora, produtora e DJ carioca radicada em Portugal, faz, no Manouche, no Rio, o show- aniversário “Me ama que eu gosto”, no dia 03 de agosto, sábado, mostrando toda sua autenticidade, inquietude e experimentação. Seu álbum solo, “Foi tudo culpa do amor (Pérolas Populares Vol.1)” (2023) traz canções de românticos renomados como Wando, Erasmo e Roberto Carlos e Odair José e Diana, com produção de Zeca Baleiro. A banda do shoe pe de feras fèrozes, com Gustavo Benjão (guitarra), Paulo Emmery (baixo) e Marcelo Callado (bateria).

A turnezona Caetano & Bethânia começa no Rio, nos dias 3, 4, 10 e 11, no Farmasi Arena. Depois, passa por Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Brasília, Fortaleza  e São Paulo.

Nada vai ser mais doce, amoroso, gentil, leve e divertido do que o reality japonês da Netflix, “The Boyfriend”, que traz a esperança na humanidade de volta em dez episódios.

E a Marginal Lab, essa ocupação clubber e popular da mini-rodoviária, embaixo do relógio da Praça da Estação, está fazendo a cabeça da juventude e anuncia as datas de agosto com festas nos dias 10, 24 e 31. A iniciativa é de  Crraudio, Amanda Fie e Júlio Piubello, que estão de parabéns.

Playlist com as novidades musicais da semana, que consolida às 2h da sexta. Todas as playlists de 2023 2022, 2021 e 2020 nos links

Para melhores resultados, assista na smart TV à playlist de clipes com Pluma, Anahit Vardanyan, Kream, Ice Spice + Travis Scott, Foster the people, Touzani, Empire of the sun, Caribou, FBC + Djonga + Pepito, MC Rick + MC Fioti + Traplauso, Tiakola, Young Piva, playmoboys, Mahalia, Pocah, Triz + MC GW, MC Don Juan + Orochi, Tulinho + Teo Guedx + Gus, Smk Chriss + DJ DM, Kalli, Kevin o Chris + MC Alysson, Lexa, The Offspring. Joseph Chedid + Camili Solano e Billie Ellish.

A campanha de crowdfunding da coluna continua, já atingimos 43.5%. Prefere fazer um PIX? O pix da coluna é sextaseibaixocentro@gmail.com