Sobre rolar pelas memórias: os stories e as histórias

Enquanto escrevo, percebo que esse hábito de buscar e voltar às lembranças pelos recursos das redes sociais se tornou um vício. Afinal, o que me resta é lembrar, já que estamos há mais de um ano trancafiados. Lembrar das noites de shows, dos encontros com os amigos, das tardes na biblioteca, das aulas à noite. Enfim, lembrar de como era. 

Juiz de Fora, Los Angeles, Itália

Lá estava eu, cineasta virgem, assinando um filme de baixo orçamento com premissa baseada num conto sarcástico, sacana e machista, de um escritor nascido na Alemanha,
crescido em Los Angeles, gritando ação num prédio dos anos trinta, construído (também) com 50 contos de réis cedidos por Benito Mussolini e, sim, parece mentira.