Sexta Sei: A quarentena potente e criativa nas lives de Filipe Catto

Cantora gaúcha tacou fogo na web com série Love Catto Live Deluxe, em duetos a distância com convidados especiais, e a desbundante “Metamorfoses”, no Instituto Moreira Salles

por Fabiano Moreira
sextaseibaixocentro@gmail.com

Filipe Catto por Lucas Silvestre

Eu e a cantora gaúcha radicada em São Paulo Filipe Catto, 33 anos, somos amigos virtuais desde os anos 90, quando interagíamos pelo Fotolog. Voltamos a nos falar em 2017, quando ela lançou o bom disco “Catto”, e mais recentemente, este ano, quando fui elogiar as duas mais do que bem sucedidas ações de quarentena, a série Love Catto Live Deluxe, com convidados e duetos digitais mais do que especiais, como Marina Lima, Letrux, Tulipa Ruiz, Zélia Duncan e Getúlio Abelha, dentre outros, e a live Metamorfoses, que ela fez, para o Instituto Moreira Salles, como ação da mostra da Maladena Schwartz, que retratou a cena queer do desbunde dos anos 70, na qual atua como uma “Hebe satânica”, recebendo nomes como Maria Alcina, Ciro Barcelos, do Dzi Croquettes, e Alma Negrot.

Foto: Alma Negrot
Foto: Juliana Robin

Love Catto Live deluxe

Batemos um longo papo, pelo Whatsapp, no qual falamos sobre a questão de gênero e a nova fase como cantora, assim mesmo, no feminino que ela gosta. Também conversamos sobre os duetos digitais que vigoraram horrores e abriram novas perspectivas de fazer cultural, sobre o especial do IMS e sobre os planos, que são muitos, de dois discos que estão vindo aí, um ao vivo, com o registro da tour “O nascimento de Vênus”, gravado pouco antes de pandemia começar, e um de inéditas, agora sob o novo gênero. Amizade de Fotolog, amizade que fica. Obrigado pela generosidade no papo , Filipe.

“Enjoy the silence” com o Getúlio Abelha que eu gosto

Moreira – Quando você alterou o pronome de tratamento pelo qual deseja ser tratada? Há muita resistência na adoção?

Filipe Catto – Foi um processo muito aos poucos, e na verdade eu ainda tenho uma flexibilidade muito grande com pronome. Tem gente gente que me chama de ela, tem gente que chama de ele, de elu, e eu aceito esses pronomes, pois, realmente, não me preocupo tanto com isso, apesar de me considerar um ser feminino. Eu sou não binária. Com A no final, mas não me considero uma mulher trans. Minha expressão feminina também é andrógina. Eu me oponho ao modelo binário porque não acredito nessa padronização radical em que somos socializadas: o ser humano é muito mais vasto do que esses moldes. O que eu busco expressar com meu corpo é meu espírito, minha arte. É como se eu vivesse a vida toda num país estrangeiro onde nada me representa, tem toda uma construção cultural que não me inclui e isso reforça o meu desconforto de ter de caber numa designação que foi inventada pra apagar pessoas como eu do mapa. Eu gosto de ser trans, da ideia de transgressão. De poder usufruir do meu corpo com liberdade. E quanto às pessoas, graças à deusa elas estão super solícitas e educadas. O meu público vem me apoiando demais nesta caminhada. É uma grande emoção.

Eu sempre foi muito tímida, tive muita dificuldade de me ver na tela por causa da minha disforia. Tinha muita disforia de gênero antes de entender que eu sou não binária, de me reconhecer do jeito que sou, então foi um processo de aceitação gradual da minha imagem no começo da minha carreira. Eu nem gostava de fazer vídeo, de fazer clipe, nada, porque tinha pavor

de tanto bullying que sofri, de tanto distúrbio alimentar, tanta nóia por causa da minha identidade distorcida, então tinha a rede social como um lugar apenas de vitrine do meu trabalho e não da minha vida, por causa da exposição toda. Desde o disco “CATTO” (2017) eu fui redescobrindo as redes e estando ali com mais prazer a medida que aquilo não era mais uma ameaça pra mim, pra minha intimidade, e agora amo estar com a galera lá. Eu me aproximei muito do meu público e fiz vários amigos legais nas redes neste período de isolamento, e também acho que as performances semanais do Love Catto Live foram cruciais pra criar essa intimidade com as pessoas sem nenhuma máscara. Eu cresci muito neste rolê e compreender a rede de apoio que estes dez anos de trabalho na música me deu foi uma grande emoção, porque agora eu sinto que posso fazer meu trabalho diretamente pra eles sem me preocupar com o mercado e com os números. Eu tava muito exaurida de trabalhar neste ambiente. Agora eu faço o que eu quero, falo o que eu quero e posso me posicionar da forma mais verdadeira possível porque não tenho rabo preso com nada.

Catto e Marina Lima na Love Catto Live Deluxe

MoreiraAdorei as lives da Love Catto Live Deluxe com Johnny Hooker, Letrux, Zélia Duncan, Marina Lima, Tulipa Ruiz e Getúlio Abelha. Como é feita essa participação remota, pelo lado técnico? Acho que as lives marcam uma nova fase sua, como artista, mais acessível… Tô certo? Fala mais sobre o processo.

Filipe Catto – A série Love Catto Live Deluxe foi um desdobramento da experiência que eu tive ao vivo ali nas lives semanais de quinta que duraram um ano durante a pandemia em curso. Então, quando fiz o projeto, queria que as participações fossem remotas, porque o projeto Love Catto Live é sobre o isolamento acima de tudo. É sobre nosso tempo, sobre a volta por cima do artista num momento de precarização e abandono e sobre os amigos que jamais nos abandonam. Eu gravei a temporada em casa, mas antes combinei com cada um a música, o tom e como dividir as partes, então gravamos aqui dando um truque de magia e, depois, enviamos pra eles gravarem o vídeo da forma que quisessem e foi maravilhoso isso, porque era uma surpresa pra gente como seria o resultado. Eu me diverti muito na edição, era muito rico poder criar e colaborar com eles desta forma e abrir mais esta possibilidade de encontro que não o presencial. Eu amo a tecnologia, acho que estamos em um momento genial pra poder criar novas linguagens e brincar como criança.

Catto no especial “Metamorfoses” para o IMS, fotos por Iago Matti

Moreira – Eu também amei o especial “Metamorfoses”, gravado para o IMS. Como o seu trabalho dialoga com o da fotógrafa Madalena Schwartz? Como foi a escolha das participações?

Filipe Catto – No “Metamorfoses”, a gente queria traduzir em música e vídeo a obra fotográfica da Maladena Schwartz, que retratou a cena queer do desbunde dos anos 70, então, propomos um encontro entre o imaginário daquele período de loucura e repressão com e a bizarrice do que estamos vivendo hoje. A gente queria cruzar essas épocas, fazendo uma homenagem a todas às transviadas que vieram antes de nós e que virão a partir daqui, então chamamos o Ciro Barcellos, do Dzi Croquettes, e a Maria Alcina, que estavam lá naquela cena e foram inclusive fotografados pela Madalena e também a Alma Negrot, que é da cena queer underground super contemporânea do agora, urgente no mundo das artes e perfomance. E eu ali, como a Hebe satânica, fazendo a linha hostess da boate. Foi um encontro belíssimo, elas arrasaram muito.

“Metamorfoses”

Moreira – Você me falou, pelo chat do insta, que, em outubro, chega disco novo, com registro da tour “O Nascimento de Vênus”. O que podemos esperar? O que pode adiantar?

Filipe Catto –  “O Nascimento de Vênus Tour” foi uma das coisas mais lindas que eu vivi como artista. Foram dois anos de uma peregrinação pelo mundo, viajando pra lugares que eu nunca tinha tocado, conhecendo pessoas maravilhosas e expandindo muito minhas possibilidades como artista. A gente gravou o show em áudio dia 13 de março de 2020, um dia antes de São Paulo fechar pela pandemia. Quase que o show não rolava, mas aconteceu e gravamos ele neste dia – o que acabou sendo algo quase sobrenatural. A ideia era lançar ainda em 2020, mas, claro que ficou impossível, então passamos este último ano trabalhando devagar na mix quando dava, por causa do isolamento, e foi ótimo ganhar esse tempo pra cozinhar melhor o conceito do que queríamos pro disco, porque eu amo discos ao vivo, não acho que seja apenas um registro, é uma criação. Então, agora, estamos na reta final da produção dele e minha ideia é lançar em setembro, mas como ainda estamos na pandemia e tudo pode acontecer, eu aprendi a não fazer muitas promessas. Mas está lindo, vai estrear no YouTube também como espetáculo e quero todo mundo lá bem louca no chat. Mais um babado forte.

Filipe Catto e Tulipa Ruiz

Moreira – E quando tem disco novo de inéditas? Adoro as versões, mas você é uma compositora de mão cheia. E conta os planos todos.

Filipe Catto – Ano que vem, se a deusa quiser. Estou trabalhando neste disco de inéditas desde 2018. É meu primeiro trabalho assinando todas as canções desde o “Saga”, então é algo muito íntimo, muito verdadeiro. Eu escrevi todo ele nesse processo de mudança de gênero, então acho que ele reflete muito esse momento profundo da minha vida, junto de todo o luto que estamos vivendo. É o tipo de coisa que eu preciso dizer em primeira pessoa. Foi muito legal também poder ter feito o Deluxe, o Metamorfoses e o Vênus ao vivo nesse meio tempo porque me deu mais chão como produtora musical e diretora de vídeo também, porque eu não vejo este trabalho sem a parte cinematográfica. Estamos em um novo momento na arte, é impossível pra mim desassociar hoje a música da imagem, este foi o maior aprendizado que a pandemia me trouxe. Eu não me considero mais uma cantora, eu me considero uma artista e cada trabalho é um universo em si. Eu agradeço muito toda a estrada que me deu essa segurança de poder assumir as rédeas do meu trabalho e saber tirar as ideias do papel de uma nova forma, que não passa apenas pela dependência da grana, mas pelo empoderamento de ir lá e fazer com as próprias mãos. Meu trabalho é artesanal, é feito por mim, por isso que tem esse tempo. Eu não sou um produto nem tenho o menor interesse em ser. No fim, a obra fala por si só e cada canção tem seu tempo de florescer.

Abaixa que é tiro!??

Estou muito feliz com o especial de um ano da coluna, sábado que passou, com shows de Gabriel Acaju, Laura Conceição + acósmica e Lúdica Música!. Perdeu? Não se desespere, dá pra assistir a tudo no link acima. O chat foi só amor, valeu demais, queridos, foi muito axé. Obrigado.

Impossível não se emocionar com o Lúdica Música!, né? Eu sou muito fã demais mesmo e não perco por nada a live “Lúdica Faz 30″ (anos de carreira) amanhã (24), às 17h. Já será noite no Porto, aonde eles moram e produziram a live com os brasileiros da Produza!. O aniversário também será comemorado com o lançamento do single “Quando tudo passar (Vai ser tão bom)”, ainda sem data, por Rosana Britto (voz, violão, percussão), Isabella Ladeira (voz, percussão) e Gutti Mendes (voz, guitarra, percussão). “Queríamos ir ao Brasil, fazer um showzão… Mas, depois dessa pandemia, a gente caiu na real que nada é tão urgente“, filosofa o meu querido Gutti. Vida longa!

TRIPLX - Salve Família
MC Carol - Borogodó
Linn Da Quebrada - Trava Línguas
Tuyo - Chegamos Sozinhos em Casa vol. 02
Luisa Sonza - Doce 22

Essa semana foi uma chuva de discos maravilhosos sobre nós. O trabalho de estreia da banda TRIPLX, “Salve Família”, chegou com o pé na porta e já está no meu top 5 de discos do ano. A banda é formada pelo ex-BBB Lucas Koka Penteado, pelo ex-Cachorro Grande e baixista Rod Krieger e pelos músicos da banda de Pitty, Duda Machado (bateria) e Martin Mendonça (guitarra). Os singles que saíram antes do disco,”Era Uma Vez?” e “Se Liga Lóki“já anunciavam a pedrada da boa mistura de rap e rock, o rapcore, no melhor estilo de bandas como Faith no More e Red Hot Chilli Peppers. As letras são inspiradas pelo cotidiano de estudante do Lucas que, esta semana, está gravando filme da Netflix com direção de Rodrigo França. Krieger me contou, por e-mail, que tinha o desejo de montar uma banda com Duda Machado. “Gravando o single “Ocupar e Resistir“, no intervalo, peguei o violão e comecei a arranhar alguns acordes que lembravam Jorge Ben e Tim Maia, daí, o Lucas, do nada, começou a fazer uma rima, improvisando. Aquilo foi lindo demais. Assim que acabamos a brincadeira, Duda me encostou em um canto e disse “já temos o nosso cantor””, relembra.

Outra pedrada veio lá de Niterói, com a MC Carol e o seu bom “Borogodó”, segundo álbum que flerta com o trap. o bregafunk de MC Reino, CL no Beat e Cleytinho Paz e o pagodão baiano (amo) de O Maestro. “Me pediu em casamento, mas eu não entendo/Eu sou piranha porra, eu vivo de momento”, dispara, em “Mulher do Borogodó”, faixa na qual declara, bem pandêmica, que quer “três amigos de uma vez só”. E, na faixa Barbaridades”, ela dá a receita pra processar Carol: “Se doeu seu coração, então passe Mertiolate”. Uma pedrada de 30 minutos, discão.

Quem também chega ao segundo disco é a maravilhosa Linn Da Quebrada, que lançou “Trava Línguas” com patrocínio da Natura Musical, com produção musical compartilhada entre ela, a produtora e DJ BADSISTA e a percussionista Dominique Vieira. A responsabilidade é imensa depois de “Pajubá” (2017), esse tiro-grito de estreia, e Linn aparece amadurecida, ainda questionando o sistema, mais serena, mas ainda assim crítica e reflexiva. “Acho que condiz com essa vontade do agora de fazer algo que nossas mães gostem também”, analisa BADSISTA. Nosso mundo precisa de Linn da Quebrada, fato.

O Tuyo, esse trio que amamos e que já foi matéria aqui da coluna, com o bom disco  “Chegamos sozinhos em casa”, acaba de lançår o volume 2 do rolê, bem mais intimista. As participações são bem classe, com Lenine, Drik Barbosa, o pianista Jonathan Ferr e o produtor musical RDD, do ÀTTØØXXÁ que eu amo.

Foi bem comentado e teve até matéria no Fantástico o segundo disco de Luisa Sonza, “Doce 22”. O disco é “conceitualmente” dividido em duas partes, uma bem fervida, aonde os bons talentos vocais da moça se focam em “sentar com a bunda”, como diz um de seus hits anteriores, e espalhar seu mel, como dizem algumas faixas do álbum. A segunda parte é bem sofrida, coitadinha, na qual ela lambe as feridas de um térmico bem público de casamento com direito a linchamento virtual (lamentável e machista). Tem bastante talento, e a garotada adora, vamos acompanhar.

Aretha Sadick
Dendezeiro
fkawallyspunkcouture - foto: @mideibem

A Casa de Criadores apresenta sua 48ª edição, entre os dias 26 e 30 de julho, pelo segundo ano em formato digital. São quase 25 anos de evento e, dessa vez, 36 marcas vão mostrar serviço, como as veteranas Heloisa Faria, diegogama, Rober Dognani e Jal Vieira. Evento de novos talentos, a Casa de Criadores traz dez estreantes, incluindo a cantora que amamos Tulipa Ruiz, que apresenta a sua marca Brocal com a coleção “Aconteceu de caber”. Todos os dias, ao final dos desfiles, rolam shows e uma performance, com Brisa Flow (26), Vermelho Wonder (27), Teto Preto (28), Manaura Clandestina (29) e Rico Dalasam (30), wow.

Debutam ainda Fkawallyspunkcouture (amo demais as peças de Fábio Kawallys feitas com acúmulo de técnicas, como tie dye, estamparia, bordado e tachas, devolvam as produções dele, gente!), Mônica Anjos, Berimbau Brasil (amo as pochetes africanas),  Felipe Caprestano, Jalaconda, Ateliê Criativa Vou Assim, Oroomin, Leandro Castro e Teodora Oshima. Das marcas participantes (cata o line up detalhado aqui), 17 delas gravaram suas coleções em espaços do Centro Cultural São Paulo, que é curado por Dudu Bertholini. Os shows e as performances desta edição também foram feitos lá. Os desfiles começam às 20h, todos os dias, e o evento é garantia de criativida, liberdade e diversão pura. Fiquem de olho na minha amiga insubmissa Vicenta Perrotta, abrindo, dia 26, ela causa!

Marca Brocal, de Tulipa Ruiz
@fkawallyspunkcouture
Ateliê Criativa Vou Assim
Coleção O ritmo de Berimbau Brasil - Foto Camila Svenson
Coleção O ritmo de Berimbau Brasil - Foto Camila Svenson

Eu participei da semana em 2016, quando assinei a trilha do desfile do Fernando Cozendey, toda feita com mashups com músicas que falam sobre gênero. Os mashups foram criados, exclusivamente para o show, por MashmyAs$, Richard L e VideoMash, produtores da Bootie Rio que pisaram demais. Fui lá assistir e foi uma delícia gay. Dá pra ouvir e baixar aqui.

Laura Petit no Festival Pomar Convida - foto: Leticiah
Pedro Mann no Festival Pomar Convida - Foto: Fernando Young Brasileiro
Mbé no Estúdio Rockit! - Foto: Vitor Granete
Raquel Dimantas no Estúdio Rockit!
Orquestra Petrobras Sinfônica - Foto: Daniel Bendingerjpg
Orquestra Sinfônica Heliópolis e Simoninha

A produtora cultural e selo Pomar, liderada por mulheres ? , fará a primeira edição digital de seu Festival Pomar Convida, neste sábado (24), às 18h, no YouTube. No line up, artistas da casa que já passaram por aqui, como Pedro Mann e Laura Petit, e ainda o carioca Sávio, a goiana Sarah Abdala e a baiana Samantha Jones. As performances, intimistas, serão transformadas em EPs. O Pomar Convida já passou pelo Festival Bananada (Goiânia).

Hoje (23), às 20h, tem a estreia do concerto Skank Sinfônico no YouTube da Petrobras Sinfônica. A orquestra está em turnê on-line, sempre nesse horário, com 16 concertos, 6 deles inéditos. Anota a próxima semana com Roberto Carlos (24), Coldplay (25) e Rock Brasília (29).

Essa semana, o Sesc em Casa traz  Tributo a Almir Guineto com João Pedro e Banda Futo do Meu Suor, hoje (23), e Roberta Miranda, amanhã (24), sempre às 19h. Sábado (24), às 20h, tem Live das Patroas 2021 com Marília Mendonça e a dupla Maiara e Maraisa.

No domingo (25), às 17h, a Orquestra Sinfônica Heliópolis e Simoninha convidam Toni Garrido e Lucy Alves.

O Estúdio Rockit!, de Dado Villa-Lobos, que já esteve antes aqui na coluna, está fazendo uma série de shows com transmissão pela Twitch, sempre as 20h. Na terça (27), tem Mbé, músico experimental que lançou, pelo Selo QTV, o bom disco “Rocinha”, em homenagem à sua favela de origem, um ensaio sobre o negro brasileiro a partir de colagens sonoras. Na quarta (28), é a vez de Raquel Dimantas, filha do diretor de TV Mauro Farias e neta de Roberto Farias. 

Acaba de entrar nas lojas Apple e Google Play o app #CulturaEmCasa, com toda a programação online e gratuita da plataforma na palma da mão, com conteúdos culturais das mais diferentes linguagens artísticas. Salve, salve. A estreia foi com Arrigo Barnabé.

Foto: Antoine Seycha
Cia Lar doce lar - Foto: Dila Puccini
Theobalda e Cucaracha -Foto: Rafael Bisbis

Vai até domingo o 20º Festival Mundial de Circo, que acontece em ambiente virtual, claro, o único seguro, em um charmoso site que tenta nos levar à experiência circense. Os espetáculos são conferências no Google, das 10h às 18h, com artistas de vários cantos do mundo: Brasil, Canadá, Espanha, França, Holanda e Uruguai. Todo dia tem Globo da Morte, documentários, Cine Circo e exposições. Para assistir aos espetáculos, é preciso acessar a bilheteria virtual e fazer um cadastro.

Playlist com as novidades musicais da semana. Nesse post, tem todas as playlists do ano.  Aqui tem as playlists de 2020.

Playlist de videoclipes com Lil Nas +Jack Harlow , Måneskin, Normani + Cardi B, Luisa Sonza + 6LACK, Rennan da Penha + Anitta,  Shakira, Priscilla, Fred De Palma,  JMSN, Snoop Dogg + Kokane, Priyanka, Tesher + Jason Derulo, Rita Ora + Sigala, Alessia Cara, Welisson + Predella, DurangoKid, Kafé, Troye Sivan, Gabriel o Pensadorr + João Brasil

Sexta Sei, por Fabiano Moreira