Álbum de estreia chega nesta sexta, pela Cavaca Records, equilibrando tropicalidade, experimentação e a nostalgia da transição do mundo analógico para o digital
por Fabiano Moreira
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A dicotomia que une e separa os primos André, 24 anos, e Felipe Nunes, 29,do CACO/CONCHA, é parecida com a dinâmica entre belorizontinos e juiz-foranos e sua distância para o mar, sempre motivo de rivalidade. Chato que, aqui em Jufas, se veja o mar a partir do terceiro andar de um prédio, risos. Na semana passada, falei aqui do single “Cassis Cornuta”, que explora o sentimento de um caracol e essa dicotomia metrópole e litoral. Entre o groove marcado pelo charme caótico da metrópole à liberdade da brisa litorânea, a dupla construiu o álbum de estreia, homônimo, que chega nesta sexta, pela Cavaca Records, direto para a minha lista de melhores do ano. “O bicho de concha tem sua casca, calcificada (como as baterias e baixos do disco, sempre marcados e robustos) e sua forma invertebrada, maleável, disforme (como as guitarras, os sintetizadores e as percussões, livres para zanzar entre as caixas de som”, viaja, explicando, Felipe Nunes. Adoro o jeito complicado que eles têm de explicar a boa música que fazem.
Moreira – Eu já papeei um pouco com o Felipe Nunes, no X, sobre como essa coisa do primo do interior e primo litorâneo reflete uma realidade aqui de Juiz de Fora, mais perto do Rio de Janeiro do que de BH. Eu curti muito como esse raciocínio levou vocês a lançar o single que antecipou o álbum, “Cassis Cornuta”, e que tem como eu-lírico um caracol. É muita viagem com produção intelectual, né? Quem sofre mais? André, estudante de Biologia nascido em São Paulo, ou Felipe, ilustrador e quadrinista premiado de Ubatuba? Pra mim, já é uma das melhores músicas do ano.
Felipe Nunes – Essa música é um bom resumo de como estruturamos o conceito do CACO/CONCHA – o fragmento da areia que é confortável e um sinônimo de morada (a concha) em uma quebrada cortante e perigosa. E o bicho de concha tem sua casca, calcificada (como as baterias e baixos do disco, sempre marcados e robustos) e sua forma invertebrada, maleável, disforme (como as guitarras, os sintetizadores e as percussões, livres para zanzar entre as caixas de som. Essa caminhada da vida na praia, primeiro solto e sem direção – e depois fixo, com seu espaço, mas podendo questionar suas dimensões, vira um dilema de revezamento sem equilíbrio, mas de revezamento constante. Mesmo morando na cidade há dez anos, ainda tenho uma conexão muito estranha e magnética com o mar. Ele é ainda muito presente, e sempre que retorno, sinto uma integração muito maluca com a área cúbica da água e meu corpo. A ideia do batismo é bem engraçada dessa perspectiva, mas é uma forma de renovar essa força. Vivi quase vinte anos na beira da praia, na área com maior preservação de mata atlântica do país, então imagine o contraste hahahaha
André Nunes – Primeiro, é muito legal ouvir de você que colocaria o som nesse lugar, entre as melhores do ano. Quando a gente estava fazendo o álbum, gravando as linhas e fechando os sons, não tínhamos essa percepção de estar trabalhando numa produção intelectual, era um grande compilado de referências musicais nossas que a gente queria misturar num caldeirão maluco e, aos poucos, foi ganhando uma cara mais definida. É até um processo meio análise, nesse sentido de ir percebendo depois, quando o álbum já estava mixando, o quanto essas músicas falam sobre a gente, não tínhamos pensado em nada disso a priori. Essa relação capital-litoral de algum jeito está presente nesse som de uma maneira mais clara que nos outros até, justamente por trazer essas dicotomias do concreto e do abstrato, do urbano e do natural, do exposto e do protegido. Há uma certa nostalgia da praia pela energia descontraída que a orla traz, que eu associo com esses sintetizadores, ao mesmo tempo que a cozinha marcada não deixa você sair do ritmo, que nem um maldito paulistano. A música tem essa divagação do caramujo sobre escolher um lugar para si, se consolidar, estabelecer um eixo próprio em um contexto dinâmico que às vezes é mais etéreo, suave e às vezes mais incisivo, disruptivo, conforme a música vai apresentando e retomando diferentes cenários sonoros. De alguma maneira, entre a letra e as intenções, há uma certa reflexão sobre a balança de liberdade e segurança, aquilo que é robusto, consolidado, fixo, familiar e aquilo que é mutável, maleável, transitório e menos óbvio.
Moreira – Eu amei a guitarrinha funkeada de “Chit Chat”. Felipe me falou que é a “bomba escondida no disco, camuflada em um interlúdio”. Quais as inspirações dessa guitarrinha? Ela está no álbum todo…Bem funkeada e nervosa, uma delícia.
CACO/CONCHA – A gente pira bastante nessas intervenções rítmicas e cortantes da guitarra, é um jeito percussivo de pensar o lugar dela na música. Tem aí uma influência de alguns segmentos do rock alternativo, como o Talking Head e Franz Ferdinand, até o Bowie. Mas eu diria que são essencialmente inspiradas em alguns artistas que embasam a noção de groove que fomos construindo, entre eles o Nile Rodgers (CHIC), Paulinho Guitarra (Tim Maia), James Brown, Jorge Ben, Eddie Hazel (Parliament) e Gilberto Gil. Algumas referências de outros gêneros também que usam essa mesma guitarra de um jeito mais solto, menos ultra-preciso, que também é algo que eu gosto de acessar. Pra mim, esse uso agudo da guitarra com esses timbres crocantes dela são a coisa mais legal que dá pra tirar do instrumento, pelo menos a que eu mais gosto.
Moreira – E como vocês desenvolveram a capa com o ilustrador Kenji Lambert, acho que dá pra ver tanto conchas e litoral quanto montanha. Ficou interessante e embala bem o álbum. .
CACO/CONCHA – A gente sempre quis que a capa do disco tivesse esse tom mais distante, entre as capas de prog e discos de produtor, aqueles discos de library music feitos aos montes nos anos 70 pra trilhas de TV. Essa imagem dos cacos saltando da areia da praia sempre esteve lá, acho que era a única forma de representar o conceito da banda e do disco de uma forma bem nítida. Tínhamos a ideia de transmitir na ilustração a relação com a música de camadas, dos vários espaços preenchidos simultaneamente, que, de onde você prestar atenção, tem uma imagem complementar e seu reflexo constante, quase refratário. E tentar localizar essas músicas desse ambiente ficcional, surrealista onde a nossa forma de ver música habita. Quase um ecossistema próprio que ainda estamos cultivando – cuidando da flora, alimentando as espécies que visitam e recebendo sempre novos fragmentos para essa morada.
Moreira – Quais são os sons que influenciaram vocês na criação desse álbum? O que vocês estão ouvindo entre o interior e o litoral, e qual som combina mais com estes lugares? Podemos até fazer um top 5 de cada lugar?
CACO/CONCHA – Sempre quis fazer sons que a gente curtisse sem esquecer que são música brasileira. Escutamos tantos sons do mundo todo, em fases bem distintas, de várias escolas de funk, sons caribenhos, africanos, asiáticos, e fomos convergindo essa tendência rítmica que vemos música e que somos rodeados como brasileiros, num grande bate e volta do que está aqui e está por aí, desde sempre. Me frustra muito que algo daqui não pareça brasileiro. Tentamos ter um ouvido bem antena, absorvendo e colando pedaços em novas formas de fazer. Penso muito nas produções do Brian Eno, na variedade de sonoridades de um Gilberto Gil e um David Bowie, junto com toda uma paixão por drum machines e synths de várias bolhas da virada dos 70 pros 80, do krautrock ao eletro, boogie e a new wave.
Alguns artistas que poderíamos conceber como referências mais próximas de um cenário ou de outro são:
Litoral: Pasteur Lappé. Chico Science & Nação Zumbi, Gilberto Gil, Harry Mosco, Saada Bonaire
Urbano: Yellow Magic Orchestra. Kraftwerk. Prince. Azymuth. Kashif
Moreira – Esse é o primeiro trabalho musical de vocês? Aonde vocês estavam escondidos esse tempo todo? Bem-vindos demais, achei um dos melhores álbuns do ano,
Felipe Nunes – Hahahahah a gente ficou tanto tempo fazendo as nossas músicas que sempre pareceu uma banda fantasma, as pessoas próximas sabiam que existia, e a gente também, mas ninguém mais. Foi um grande processo, mas é bonito poder ter as músicas pra todo mundo ouvir.
André Nunes – É muito bom ser recebido de braços abertos por você, Fabiano, afinal, esse é o nosso primeiro trabalho musical autoral, então, é muito massa ver que todo o empenho que colocamos nesses anos de desenvolvimento e produção desse álbum reverberou em outras pessoas. A ideia de fazer o projeto do CACO/CONCHA foi ganhando concretude junto com o disco. Estávamos com toda a energia nisso. Foi fazendo ele que descobrimos e exploramos esses conceitos que fundamentam o som e dão unidade para as músicas.
Abaixa que é tiro!💥🔫
Mocofaia significa uma espécie de desordem. “Apesar de Mocofaia significar esse espaço de confusão, é um disco super organizado, é uma brincadeira com a organicidade da sua origem. Há disciplina, muito ensaio e a alegria de tocar”, adianta o pianista Marcelo Galter sobre o álbum de estreia, homônimo, com sete faixas, que foi gravado, lançado e prensado em vinil pela Rocinante e abre e fecha a playlist desta sexta-feira. O grupo é formado por Luizinho do Jêje, um dos percussionistas mais inventivos do Brasil e líder do grupo Aguidavi do Jêje – indicado ao 25º Grammy Latino com seu primeiro disco; Marcelo Galter, pianista, compositor, arranjador e produtor musical baiano e Sylvio Fraga, compositor, poeta e diretor artístico da gravadora Rocinante. O grupo traz uma proposta única e inovadora cuja abordagem une tradição e arrojo inventivo. A lírica das letras une a bagagem literária da poesia de Sylvio e as tradições orais afro-brasileiras de Luizinho.
Quem deu a dica do reggaeton queer do venezuelano radicado em Madrid La Cruz foi o kingo carioca Dornelles. Desde então, comecei a acompanhar os clipes sexy do artista, que acaba de lançar a primeira parte do seu álbum de estreia, “El Nene Vol 1”, que ganhou clipe com a mulher trans não-binária e porto-riquenha Villano Antillano para “Privado”. Ganharam clipes também “Sahara” que tem garotos rebolando com o calor do deserto simulado em um apartamento, tem a mesa posta por um lorão em“Fancy” e até o cuzito brasileiro sem comparação em “Easy Boy”. Ele contou à imprensa que o EP é dedicado à sua criança viada interior. Definitivamente, desafia o estabelecido e transforma a adversidade em empoderamento.
Com um trabalho pioneiro e ininterrupto de formação de instrumentistas e de plateias para a composição erudita europeia e para o repertório histórico do país, o Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga completa 35 edições, retomando sua verve de ocupar com arte os centros culturais e os espaços públicos de Juiz de Fora. E além de ir ao encontro do público por todo canto da cidade, neste ano especial, o evento também apresenta um aspecto inovador: a decolonialidade, dando mais visibilidade à arte dos povos subalternizados. O Festival mantém a tradição de proporcionar concertos, palestras e oficinas gratuitas, diversificando o acesso com uma programação variada e de qualidade. Serão 13 dias marcados por uma agenda extensa, que se abre com a montagem da ópera “Uma noite no castelo”, do compositor brasileiro Henrique Alves de Mesquita, com o maestro Victor Cassemiro no comando da Orquestra Acadêmica da UFJF, com a participação de instrumentistas da Orquestra Sinfônica da UFRJ e da Banda de Música do 10º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha. Outros destaques são a
O público poderá se emocionar com a “Missa Afro-Brasileira de Batuque e Acalanto”, escrita pelo compositor mineiro Carlos Alberto Pinto Fonseca, que combina referências das raízes afro-brasileiras com a estrutura da missa católica, apresentada pelo Coro Madrigale. A programação também traz apresentações da Orquestra USP Filarmônica e Trio Brasileiro de Cordas – Duo Corvisier – Fratres Cello Ensemble e o espetáculo “Construção”, uma homenagem do Coral UFJF aos 80 anos de Chico Buarque.
O Festival ainda fomenta a criação artística local, destacando parte da riqueza produzida por músicos de Juiz de Fora, em diferentes estilos e formações, como a sonoridade de Fabrício Conde, a negritude do Àkórin, o piano de Guilherme Veroneze, o jazz e as improvisações dos grupos Flora Brasilis e Gruvô, o choro do Jota Efe, e as performances da Orquestra Acadêmica da UFJF e da Orquestra Pró-Música e dos corais Vox Uomini, Pró-Música, Benedictus, Cesama e São Mateus. A programação completa está no roller aocima.
Do Parque Halfeld à Praça CEU, em Benfica; do Museu Mariano Procópio ao Parque da Lajinha, no Teixeiras; do Parque Municipal, na Nova Califórnia, à Igreja do Rosário, no Granbery, o Festival reforça e expande sua atmosfera criativa, traduzida não somente nas inúmeras atrações, mas nas mudanças promissoras que se firmam no ritmo cultural da cidade. Sinto saudades da época quando víamos esses jovens tomando as ruas, com seus instrumentos antigos, no começo dos anos 00, Fiz assessoria de imprensa para o evento, assessorando minha mestra Lilian Pace, quando o festival ainda estava sob a batuta de Isabel Sousa Santos e Hermínio de Sousa Santos, dois apaixonados por música, ensino, excelência e cultura Era tão outra época que enviávamos press kit via Correios. Da época quando, no Miss Gay, os travestidos tomavam o Calçadão. Tempos bons que devem inspirar o melhor em nós.
Eu sou completamente obcecado com o remix de DJ Memê para “Quero um beijo seu”, de Caetano Veloso, no bom álbum “Clássicos Remix Vol 1”, que tem outras pérolas. Pois o homem soltou a primeira parte do Vol. 2, “Clássicos Reboot Vol. 2 – Lado A”, e a versão de Marina Lima para “Maresia” passou aqui na playlist sextante, que quase ainda ganhou Gal brilhando, luminosa e clubber, em “Azul”. O projeto é da Universal Music e Memê, praticamente, recriou todas as músicas, como “Malandragem” (Frejat/Cazuza), de Cássia Eller, com participação inédita de Frejat nas vozes e guitarra, e “Bye Bye Brasil” (Chico Buarque/Roberto Menescal), releitura do bolero. “O tempero vem da letra, da maneira de cantar, da melodia, do tempo etc. O que eu fiz? Segui a direção que a canção já me dava e levei para outros sentidos que estavam na minha cabeça”, explica. Eu não sabia, mas “Maresia”, amplamente conhecido na voz de Adriana Calcanhotto, foi gravada pela primeira vez por Marina em seu álbum de estreia. Marina foi o ponto de partida deste projeto, quando ele encontrou as gravações originais de “Fullgás” em sua casa, durante a pandemia, e lançou no Vol. 1. Meme desconstruiu “Maresia” e a recriou em um arranjo completamente diferente em torno da voz original. “Programei a bateria, fiz uma linha de baixo, teclado, colocamos flauta, cordas, um solo de órgão, foi uma superprodução musical numa onda totalmente pista mesmo, pensei num house underground”, detalha. DJ Marky adotou “Azul” como sua música coringa. “Quando eu tô com problema na pista, toco ‘Azul’ e, caraca, resolve tudo’”. Esperto mesmo é o Lulu Santos que, em 1995, gravou o “Eu e Memê, Memê e eu”. Viva o Memê.
Festa que acontece no Museu Ferroviário, a Súbita faz edição “Trem Fantasma”, no dia de finados, sábado (2), com os residentes Kureb e Marcellus Reoli, Emuni e Ana G e performances cavernosas de Alice Ruffo, a grande Madame do terror local, em “A Dama da Estação”, e Sarah Adod. A decoração artsy de Fael anda cada vez melhor. É das 14h às 20h, no Museu Ferroviário, com entrada franca e bebedores de água forfri.
O Grupo Divulgação começou temporada com a montagem de “Cidade Partida”, adaptação de José Luiz Ribeiro de três tragédias clássicas gregos, “Sete contra Tebas”, de Ésquilo; “As fenícias”, de Eurípides, e “Antígona”, de Sófocles. De quarta a sábado, às 20h, até o dia 23, no Teatro do Fórum da Cultura.
O lindo do Silva faz shows do álbum “Encantado”, sexta (1), no Rio, às 2oh, na Arena Jockey, e sábado (2), às 21h em BH, no Palácio das Artes.
O coletivo francês Nouvelle Vague comemora duas décadas com o lançamento do álbum ”Should I stay or should I go?” e uma turnê mundial. O grupo tem três datas marcadas para o Brasil, com apresentações promovidas pelo Queremos! em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, aonde encerra a passagem pelo país no Circo Voador, no sábado (2). O show de abertura é da maravilhosa Silvia Machete, em noite que tem ainda a festa Manie Dansante, com os DJs Tesfon e Yuri Yurievitch. Chique. Em 30 de outubro, o Nouvelle Vague faz show na Audio (SP). No dia seguinte, 31, o espetáculo acontece no Auditório Araújo Vianna (POA).
Na D-Edge do Rio, sexta (1) tem DRT, às 23h, com Vhoor, Chediak, Duarte e grande elenco.
Os juiz-foranos da Varanda fazem show, nesta sexta (1), em BH. na Autêntica, às 20h, ao lado da banda Escadacima.
Criolo faz show em BH nesta sexta (1), às 22h, no BeFly Hall.
Com um recém-lançado álbum de estúdio, “L.A.Times”, o Travis está de volta ao Brasil para show único em São Paulo, dia 5, na tradicional série Popload Gig, na Audio.
O compositor, violonista e professor baiano Cézar Mendes retorna ao Manouche, no Rio, para mais um show de seu primeiro álbum, “Depois Enfim”, no sábado (2), acompanhado por Tom Veloso (violão) e de Tomás Improta (piano) e com participações especiais de Mosquito e Sophie Charlotte
“Alice”, da Cia Eita!, segue em temporada no Teatro Paschoal Carlos Magno, até domingo (3), sempre às 20h.
Com uma carreira de mais de 50 álbuns lançados e mais de 50 anos na televisão, no cinema e na música, a atriz e cantora Zezé Motta está comemorando 80 anos de vida. No dia 1º de novembro, ela apresenta, no Teatro Rival Petrobras, o show “Coração vagabundo – Zezé canta Caetano”, em que interpreta 22 obras do compositor num show intimista de voz e piano, acompanhada pelo maestro Ricardo Maccord.
Playlist com as novidades musicais da semana, que consolida às 2h da sexta. Todas as playlists de 2023, 2022, 2021 e 2020 nos links
Para melhores resultados, assista na smart TV à playlist de clipes com Lady Gaga, Disclosure ,Bateu Matou, La Cruz + Villano Antillano, Olly Alexander, Mariemme + Luedji Luna, Lenny Kravitz, Roça Nova, Traste, Sophie Ellis Bextor, Lucas Félix, Alan James, Melody + Charles New + Us Agroboy, Belinda + Kenia OS, Oehi, Thalles, J Balvib + La L, The Black Keys, Fuz Aka + Ella Voa, Sam Biasucci, Ava Rocha. Aaron Modesto + DJ Murilo + LT no Beat,
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